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Alonso Gómez tem 42 anos, sete filhos e atualmente ganha sua renda mensal trabalhando na terra. Sua fé cristã fez com que ganhasse muitos inimigos entre os líderes da comunidade de Jerusalém, onde vive, em Chiapas, no México. Por sua preocupação e angústia, Alonso não conseguia mais trabalhar como antes.

Humberto Ruiz, um voluntário de campo das Portas Abertas, recebeu informações sobre Alonso e sua família, então foi até a comunidade de Jerusalém para confirmar a mensagem que havia recebido. O irmão Alonso e outros quatro cristãos já haviam sido ameaçados de prisão e expulsão da comunidade por causa da fé em Jesus. Depois de ouvir Alonso e sua família, Ruiz concluiu que as ameaças eram de fato verdadeiras.

As autoridades locais haviam contatado algumas famílias cristãs para convencê-las a negar a religião e evitar as ameaças de despejo. Mas eles se recusaram, argumentando que se arriscariam. Imediatamente Ruiz se voluntariou para ser o porta-voz daquelas famílias, instruindo-as sobre as melhores formas de evitar conflitos com os líderes da comunidade e abrir canais de comunicação e negociação. Durante o encontro de Ruiz com as famílias, ele coletou informações para montar uma queixa e tomar providências sobre o que estava acontecendo com elas.

Cinco meses após o incidente, a Portas Abertas visitou novamente a família de Alonso. Ele ainda mora na comunidade de Jerusalém com a família, deixou para trás o desânimo e hoje vive muito bem. As negociações e a defesa legal iniciadas pela Portas Abertas ganharam o caso de Alonso e de todos os cristãos de Jerusalém. Alonso pediu para que a Portas Abertas não os abandonasse e disse “graças a Portas Abertas, vivemos livres e em paz”.

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