The Blog

Muitas mulheres cristãs têm descoberto o quão nocivos são os pressupostos do feminismo para o modelo bíblico de feminilidade. Cada vez mais irmãs buscam se desvincular do feminismo, declarando-se “antifeministas” e entrando em longas discussões no trabalho, na faculdade e nas redes sociais.
?????????
Elas têm toda razão em se posicionarem contra esses pressupostos. Porém, tenho percebido que, de um tempo para cá, o feminismo tem se tornado uma espécie de espantalho. Além de geralmente não dialogar com mulheres feministas nem tentar compreender suas dores, muitas de nós temos levantado o “antifeminismo” como uma espécie de bandeira que mostra como não devemos ser, mas a boa teologia, que aponta como devemos ser, não é identificada, nem vivenciada, nem desenvolvida.
?????????
Parece óbvio, mas não é: ser cristã vai muito além de apenas não ser feminista. Em nossa cultura, carregamos pecados e motivações mal orientadas que são infinitamente mais importantes do que a luta ideológica contra um inimigo externo. Questões do coração podem permanecer intocadas enquanto lutamos contra o inimigo invisível que chamamos de feminismo.

Se limitarmos a nossa luta à mera militância antifeminista, seremos apenas guerreiras de mais uma causa social. Isso não é ser cristã. O evangelho nos transforma por completo, começando pela derrubada dos ídolos que nascem em nosso coração, e isso é mais importante do que qualquer causa.
?????????
Se olharmos para todas essas questões através das lentes das Escrituras, perceberemos que é da vontade de Deus privilegiar a vida interior com Ele — e aí sim, cada vez mais santificadas, estaremos aptas a fazer a diferença no mundo.

Texto cedido gentilmente pela autora. Você pode ver outros conteúdos da autora em seu Instagram.