05 ago 2021 
Posted by Irmãos em Cristo 
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SERVOS DO ÚNICO DEUS VIVO E VERDADEIRO. A ELE SEJA A GLÓRIA PARA TODO O SEMPRE !
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Poucas bênçãos nesta vida são melhores do que conviver com piedosos homens e mulheres mais velhos. Por quê? Porque todos nós precisamos de modelos de santidade. Palavras são importantes, mas exemplos vivos normalmente falam mais alto aos jovens corações distraídos. Não é um acidente que o apóstolo Paulo encoraja seu pupilo, Timóteo, dizendo, “Ora, é para esse fim que labutamos e nos esforçamos sobremodo, porquanto temos posto a nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis.” (1Tm 4.10). Paulo apresenta a Timóteo o seu próprio exemplo. Também interessante é o fato de que ele então instrui Timóteo: “torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.” (v. 12). Exemplos vivos do que é ser parecido com Cristo informam as vidas daqueles à sua volta. Todo cristão jovem não só se beneficia como necessita do exemplo de cristãos piedosos mais velhos.
Alguns meses atrás, na igreja em que sirvo, um grupo de homens aposentados decidiu começar a se reunir todas manhãs de quarta-feira para orar. Eu entrei no nosso edifício essa semana enquanto eles estavam encerrando a reunião. Enquanto eles saíam, eu comentei com eles: “Isso deixa meu coração feliz. Eu fico grato por vocês estarem se reunindo, orando e procurando encorajar uns aos outros a servirem o corpo de Cristo.” Um desses senhores cristãos me olhou e disse, “É bom ouvir isso, porque nós nos sentimos bem desnecessários na sociedade.” Minha simples observação foi: “Pode parecer assim na nossa sociedade, mas nunca deveria parecer assim na nossa igreja. Nós precisamos de vocês. E a igreja precisa de vocês.”
A igreja precisa que santos experientes estejam presentes com santos que são menos maduros em anos, piedade ou ambos. Como pessoas jovens, nós notoriamente ocupamos nossas mentes com o que é imediato. O urgente exige atenção. Frequentemente é a vida quieta, moderada, estável e com coração servil que os santos mais velhos levam que nos tira das nossas preocupações juvenis.
Por quê? Porque estamos observando as suas vidas. No entanto, não podemos observar o que não podemos ver. A vida de Paulo informava a vida de Timóteo, e agora a vida de Timóteo deveria informar as vidas das pessoas daquela congregação. Essa é a beleza de santos mais velhos se tornarem modelos de uma vida de fé. No entanto, tudo isso depende de que os santos mais velhos estejam presentes com os santos mais novos.
Pensando na minha própria vida, existem alguns indivíduos, homens e mulheres, que proverbialmente sentam nos meus ombros. Quando diversas decisões se apresentam, eu com frequência penso, “O que a Jane faria nessa situação?” ou, “Como o John lidaria com isso?” Ainda assim, enquanto reflito na minha vida cristã, raramente foi o que os cristãos mais velhos disseram que permaneceu. Mais do que qualquer coisa, é simplesmente a vida das pessoas que gruda na minha mente. Eu lembro do jeito delas, da habilidade delas de guiar as conversas a Cristo, da alegria delas, da paz delas, da harmonia das suas famílias, da sua disposição de servir sem aplausos, da sua fidelidade, da sua fé, da sua consistência e dos seus ouvidos atenciosos. Eles viveram para a glória de Deus, seguindo a Cristo através do Espírito, e mal sabiam que eu os estava observando.
Eu não sou velho, mas essa realidade me atingiu muitos anos atrás. Meu primeiro pastorado foi de famílias e jovens. A maior parte da minha semana era gasta ministrando a alunos do ensino médio. Depois de três anos com eles, eu aceitei um chamado para plantar uma nova igreja do outro lado do país e, por isso, fui obrigado a deixar esses estudantes. O que me chocou nos anos seguintes foram os e-mails e cartas que eu recebi de alguns dos estudantes com os quais quase não passei tempo individualmente. Eles eram só alguns dos muitos estudantes que frequentavam o grupo de jovens ou a escola dominical e que às vezes iam à viagem de esqui dos jovens. E ainda assim, eles se lembravam de diversas maneiras em que eu afetei suas vidas, pela graça de Deus. Como? Simplesmente por estar com eles.
Nossas vidas estão constantemente à mostra, e os outros estão tomando notas mentais do que significa viver para Cristo. Sem dúvida, isso é parte do motivo pelo qual Paulo diz a Timóteo, “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina” (1Tm 4.16). Querido “santo mais experiente,” não é só bom termos você na nossa companhia — nós precisamos que na igreja você esteja conosco. Nós precisamos do seu exemplo, da sua presença, das suas vidas diante de nós. Nos direcione a Cristo e nos mostre, pela sua sabedoria ganhada com muito suor, como podemos viver melhor para a glória do Senhor.
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