01 ago 2021 
Posted by Irmãos em Cristo 
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SERVOS DO ÚNICO DEUS VIVO E VERDADEIRO. A ELE SEJA A GLÓRIA PARA TODO O SEMPRE !
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O crescimento espiritual é semelhante a uma planta, que se desenvolve lentamente. Mas Deus tem cumprido a promessa de santificar seu povo. Rm 12.2 diz: “Não se amoldem…”. Este versículo fala sobre a renovação da mente, mas também trata de experimentar e comprovar essa renovação a partir das emoções. Quando nos convertemos, passamos a entender a grande história da humanidade, vemos a criação de Deus, a queda do homem e o caminho de redenção provido pelo próprio Deus por meio de Jesus Cristo.
Bem, podemos saber de todas essas coisas, mas ainda assim nossas emoções podem não ser transformadas. Por vezes, esta é a última coisa a sofrer alguma mudança. Na hora de reagir com o coração e as emoções, é possível vacilar. Por exemplo, é possível que nos demoremos a nos sentir salvos, ou a ter dificuldade para perdoar, ou para honrar os pais, etc.
Nós somos pecadores. Fomos criados para viver em um caminho perfeito e, mesmo após a conversão, sofremos revezes. Contudo, devemos lembrar que é Deus quem nos conduz por esse caminho. Por exemplo, Isaías viu o próprio contraste entre seu estado pecaminoso e a santidade de Deus. Ele sentiu a bendita tristeza ao perceber a grande diferença entre ele e a perfeição de Deus. Ao mesmo tempo em que sentimos tal tristeza, também podemos sentir enorme alegria, pois Deus não nos destinou para a ira, mas para a salvação em Cristo Jesus e para que sua glória seja evidenciada.
Toda conversão ecoa a frase de João Batista, quando este disse que importa que Jesus cresça e ele diminua. Deixamos de ser o centro de nossos pensamentos, ações e emoções. Não fazemos nosso caminho. Existe um Deus que era antes de todas as coisas. Ele nos criou e nos deu o privilégio gigantesco de andar com ele. Assim, podemos nos alegrar em nossa pequenez.
Abordemos, pois, nossas emoções na perspectiva de Jesus em Mateus 22.37:
Deus ordena que exerçamos o amor porque ele nos capacita a amar, e precisamos ter em mente que amar é uma ordem. Mesmo que não a cumpramos de maneira perfeita, este é nosso alvo. Por meio desta ordem, a Bíblia comunica o correto posicionamento diante de Deus como criaturas. Mas, além de criaturas, somos filhos adotivos. O primeiro deve gerar um temor com relação a Deus, o qual deve ser equilibrado com a emoção de sermos filhos, de modo que tenhamos segurança para nos achegarmos a Deus em oração, pois Jesus Cristo abriu o caminho. Não basta rejeitarmos as heresias e as falsas teologias; não adianta evitar misticismos. Também devemos rejeitar emoções prejudiciais.
Mas como nos posicionamos diante dos outros seres humanos? Bem, uma vez que somos todos iguais diante de Deus, devemos amar o próximo como a nós mesmos. Contudo, não podemos exercer relacionamentos por meio de relações idolátricas. Por vezes, queremos obter de uma pessoa aquilo que só Deus pode nos dar. Colocar-se em um plano inferior para praticamente adorar um ser humano fará você se decepcionar, pois uma hora ou outra tal pessoa não dará o que você deseja. Ou é possível que sejamos orgulhosos e acabamos por desprezar outras pessoas. Não somos Deus. Por vezes idolatramos a nós mesmos buscando uma admiração que vem do outro. Por isso, precisamos buscar em Deus um olhar que nos contenta.
O pecado é muito entranhado em nossa natureza. Não superestimemos nossa maturidade. Precisamos alimentar nosso ser continuamente, de modo integral. Sempre teremos fome da verdade, da bondade e da beleza de Deus. Tudo que nos faz pecar e nos afasta de Deus deve ser preterido, inclusive se alguma pessoa muito querida por nós estiver envolvida. Seu pecado não é sua identidade. Encontre sua identidade em Deus.
Além disso, tenha para com outras pessoas o mesmo cuidado que tem consigo mesma. A idolatria traz desassossego. Sempre que você tenta idolatrar a criatura, é como se você fosse grande demais para uma forma pequena. Nossa identidade em Deus é muito mais rica do que qualquer coisa que encontramos nesse mundo.
Por fim, as emoções podem ser uma espécie de gangorra. Podemos exagerar na forma como encaramos nossas emoções. Por exemplo, se agimos de forma desagradável apenas com base no que sentimos, diminuímos a Palavra de Deus. Nossa cultura é assim, individualista, e justificamos nossas escolhas com base nas emoções. O existencialismo busca validar nossos impulsos. Mas Deus não está presente nessas cosmovisões, pois elas afirmam que não precisam de Deus para dizer o que devem ou não fazer. Por outro lado, não significa que as emoções devem ser desprezadas. Muitas vezes apenas não queremos observar nossas emoções. Quando não entregamos nossas emoções a Deus, elas oscilam o tempo inteiro. Este é um modo pecaminoso de viver.
Se você sente uma dor que não possui explicação, busque ajuda com algum conselheiro de confiança, pois assim você poderá olhar para si de forma objetiva. Suas emoções podem ser um modo de Deus se comunicar com você e dizer-lhe o que pode ser mudado. Você deve usar suas emoções para compreender melhor quem você é com base em toda a sua história à luz da redenção. Nossos sentimentos também são ferramentas de ensino, e você não será uma cristã madura se não conseguir aplicar a verdade das Escrituras à maneira como você reage às diversas situações de sua caminhada. Coloque suas emoções diante de Deus, pois ele está presente em todos os aspectos da nossa vida.
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