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O conavírus parece ser mais um daqueles lembretes da nossa fragilidade, nós não nos bastamos. Mais uma vez precisamos que Deus intervenha na história ou simplesmente pereceremos, seja pela doença em si, ou pelo caos na economia que a mesma poderá gerar.

Não é à toa que as Escrituras Sagradas nos dizem que são as misericórdias do Senhor que nos impedem de sermos consumidos (Lm 3.22). Somos todos envoltos por uma graça que nos sustenta. Não podemos nos assegurar nem de nossas próprios corpos. Carregamos em nós possibilidades de enfermidades tanto em nosso organismo como fora dele. Se estamos vivos, é porque um Deus amoroso rege esse universo que vai desde o macro ao micro.

Assim sendo, além dos cuidados com a higiene que nos cabem – e que significam a prudência e o cuidado que devemos ter para com a vida que nos foi dada – dependemos também de Deus, para que por meio de sua intervenção gloriosa cesse aquilo que nada podemos fazer por nossos parcos esforços.

Deus está convidando o mundo para se prostrar em oração, mas infelizmente a única linguagem que parecem compreender é a do medo. Bem que nosso Senhor deseja nos livrar de todo medo (I João 4.18), mas quão poucos creem em sua Palavra.

Recentemente a OMS declarou pandemia no caso do Coronavírus. Isso me fez lembrar de uma frase do Pr. Mark Oden, que está servindo a Deus na Itália, um dos lugares mais afetados pelo vírus: “Nossa espécie, de acordo com Jesus, vive nas garras de um surto de pandemia chamado pecado. Qual é a sua esperança diante desse vírus?”

Nós como cristãos sempre declaramos, pela fé, que Deus tem cuidado de nós. Entendo que o cuidado de Deus por nós não tem a ver com sermos resguardados de tragédias ou pandemias. O cuidado de Deus por nós esta relacionado ao nosso destino, Ele já nos garantiu: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11.25). Aconteça o que acontecer com o cristão, Ele estará seguro nos braços do Pai. Jesus nos deu essa garantia, nada pode nos tirar isso (Rm 8.35-39).