
Tive a alegria de ser convidado pela Escola Charles Spurgeon para lecionar em uma Semana Magna sobre Governo de Igreja: “Como se deve andar na Casa de Deus – Um Padrão Bíblico de Governo para a Igreja Local”.

Tive a alegria de ser convidado pela Escola Charles Spurgeon para lecionar em uma Semana Magna sobre Governo de Igreja: “Como se deve andar na Casa de Deus – Um Padrão Bíblico de Governo para a Igreja Local”.
Aliás, as Semanas Magnas deles são incríveis e estão todas disponíveis online. Já postamos O Cristão a Política e a Cosmovisão, com Jonas Madureira e há outras:
Governo de Igreja é o ramo da eclesiologia (estudo da igreja) que trata da estrutura organizacional e da hierarquia da igreja.
Infelizmente, este é um assunto pouco ensinado e discutido hoje em dia. Vários motivos podem ser dados para essa situação, como: (1) desinteresse pela igreja local ou uma visão consumista de igreja, (2) o extremo dos desigrejados, (3) o outro extremo do institucionalismo morto, (4) autoritarismo e abusos de autoridade eclesiástica, (5) modelos de crescimento de igreja desraigados da Escritura e por aí vai.
Mas por que tal tema é importante? Primeiro, precisamos entender que o evangelho não gera somente indivíduos salvos, mas um povo redimido. Cristo morreu por sua noiva, o Pai possui uma família e o Espírito habita na igreja. Então, o evangelho gera a igreja. Em segundo lugar, precisamos compreender que a igreja gerada pelo evangelho é responsável por ser “coluna e baluarte da verdade” (1 Tm 3.15), ou seja, a igreja gerada pelo evangelho deve ser a proclamadora e protetora desse evangelho. Uma das formas que isso se dá, e podemos ver isso no contexto de 1 Timóteo, é através do “governo de igreja” ou, nas palavras do texto bíblico, de “como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo”.
Tendo isso em vista, espero que estas aulas possam ser de ajuda introdutória sobre o assunto.
Espero que essas aulas possam introduzi-lo no tema e instigá-lo a refletir no assunto. Na primeira aula, discuto a importância da igreja, através de um breve panorama na carta aos Efésios. Na segunda aula, mostro a importância de governo de igreja com exemplos reais. Na terceira e quarta aulas dou um rápido panorama nos principais modelos de governo de igreja (episcopal, presbiteriano, congregacionalista/batista e outros). Na quinta e sexta aulas aprofundo em modelos de governo de igreja, entrando em textos e conceitos bíblicos, principalmente naqueles em disputa entre presbiterianos e congregacionalistas, e exploro o padrão neotestamentário da liderança plural na igreja local (pluralidade de pastores ou presbíteros). Na sétima e oitava aula, leciono sobre membresia significativa e disciplina eclesiástica, sua base bíblica e importância para manter a pureza da igreja. Por fim, na nona aula e na sessão de perguntas e resposta, abordo a função de presbítero-pastor-epíscopo-bispo-líder, tratando de algumas questões mais práticas sobre pluralidade de presbíteros, da polêmica em torno de ministério pastoral feminino e das qualificações para o ministério, e, brevemente, a função dos diáconos.
Postaremos uma aula por semana, mas se você quiser encarar direto as sete horas e meia de aula, você pode acessar o site da Escola Charles Spurgeon.
Por fim, deixe-me recomendar alguns livros sobre o assunto:
Se você nunca leu nada sobre igreja, recomendo começar baixando gratuitamente o e-book “O Que é uma Igreja Saudável?”. O livro é uma versão curta, introdutória e condensada sobre as nove marcas de uma igreja saudável. Se você está procurando uma boa igreja, recomendo fortemente que leia este livreto e procure pelas marcas citadas. Preste atenção naquilo que Dever coloca como uma marca essencial ou como uma importante e evite a todo custo uma “igreja” que não apresenta as marcas essenciais da pregação expositiva, uma boa teologia bíblica e um correto entendimento do evangelho.
Em geral, todo livro do ministério 9Marks (9Marcas) dará uma boa e importante contribuição para uma eclesiologia saudável. Nove Marcas de uma Igreja Saudável, de Mark Dever (Editora Fiel), apresenta uma boa introdução sobre temas muitas vezes esquecidos hoje em dia. Esse foi o primeiro livro que começou a transformar meu entendimento de igreja, principalmente quando o observei sendo vivido na Capitol Hill Baptist Church. Lá percebi que as marcas trabalham junto e que, se alguém quer uma igreja saudável, não pode simplesmente focar em pregação expositiva, mas ignorar membresia e disciplina.
O que me leva ao segundo livro do ministério 9Marks: A Igreja e a Surpreendente Ofensa do Amor de Deus (Editora Fiel). Jonathan Leeman escreve de forma brilhante sobre membresia e disciplina eclesiástica e o relacionamento dessas duas doutrinas esquecidas com o amor de Deus. Os primeiros capítulos no qual ele discute a natureza do amor valem ouro. Leeman mostra que o amor não é contra “cercas”. No final do livro, ele ainda aplica o ensino a diferentes contextos.
Outros bons livros da série 9Marcas são Deliberadamente Igreja (uma livro prático de como a igreja de Mark Dever aplicou as nove marcas), Refletindo a Glória de Deus (um livro sobre congregacionalismo, membresia, pastores e diáconos) e O que é um Membro de Igreja Saudável? (as nove marcas na visão do membro de igreja – um livro que seria bom todo membro ler).
Se você quer conhecer mais o governo de igreja presbiteriano,a obra máxima sobre o assunto disponível em português é “A Igreja de Cristo” de James Bannerman. É uma obra extensa e abrangente, na qual o autor irá analisar desde os fundamentos da eclesiologia presbiteriana até contra-argumentar contra episcopais e congregacionais. Mesmo para quem não é presbiteriano de grande valia. Os capítulos sobre os limites do poder da igreja se faz muito necessário nos atuais dias de super-pastores e super-apóstolos. Você pode ler gratuitamente o capítulo no qual ele fala sobre os limites do poder da igreja quanto ao culto (princípio regulador) aqui.
Quase toda Teologia Sistemática terá um trecho sobre Eclesiologia, mas o grau de abordagem de Governo de Igreja irá variar. Para um panorama geral dos modelos de igreja com defesa do congregacionalismo recomendo a TS do Wayne Grudem e com defesa do presbiterianismo, do Louis Berkhof. Ferreira e Myatt abordam mais a eclesiologia de forma geral e McGrath, de forma histórica-polêmica.
Pastoreando a Igreja de Deus, do batista Phil Newton, é um excelente livro sobre pluralidade de presbíteros e ministério pastoral. O autor provê a base bíblica para ter uma liderança plural na igreja e conselhos para a transição de uma igreja liderada só por um pastor para uma igreja liderada por presbíteros. Newton afirma que “três elementos primários moveram-[no] em direção à pluralidade de presbíteros: as Escrituras, a história dos batistas e as questões práticas da vida eclesiástica.” A pluralidade de presbíteros é um antídoto importantíssimo à síndrome de pastor monarca em muitas igrejas.
Boa leitura!
Por: Vinícius Musselman Pimentel. © 2015 Vinícius Musselman Pimentel. Original: Uma Perspectiva Bíblica de Governo Para Uma Igreja Local. Aulas ministradas de 2 a 6 de Fevereiro na Semana Magna da Escola Charles Spurgeon.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
Vinícius Musselman Pimentel é formado em engenharia química pela UNICAMP e graduando em Teologia pelo Seminário Martin Bucer. Em 2008, fundou o blog Voltemos ao Evangelho ao conhecer a doutrina reformada e ser confrontado com a dura realidade teológica do Brasil. Atualmente, trabalha como Editor Online no Ministério Fiel. Vinícius é casado com Aline e vive em São José dos Campos/SP.

Uma maneira de falar da natureza narrativa da vida humana é afirmar que todas as pessoas perguntam e respondem, conscientemente ou não, quatro perguntas fundamentais acerca da natureza da vida:
Essas perguntas – e como nós as respondemos – formam a espinha dorsal narrativa de nossas vidas. Elas moldam como nós interpretamos os eventos da vida, dos mais banais aos mais terríveis. Elas moldam como nos vemos e como vemos os outros. Elas moldam nossa visão do que constitui uma vida significativa, até mesmo um momento significativo. Elas moldam nossas crenças, emoções e decisões a cada dia. Todos têm uma história mais abrangente que é vivida um momento após o outro. Todos nós somos criadores de sentido com categorias que lhes permitem dar sentido à vida. A questão é esta: qual história, qual narrativa nós usaremos para ver nosso mundo e interpretar nossas vidas?
E é aqui que a teologia bíblica mostra a que veio! O desvelar da narrativa bíblica dada a nós de Gênesis a Apocalipse responde às perguntas acima e nos orienta na direção da verdadeira realidade, se tivermos ouvidos para ouvir.
Onde nós estamos? No bom mundo de Deus (Gênesis 1–2).
Quem somos nós? Somos portadores da imagem de Deus, criados para portar a sua semelhança, levando o seu bom e sábio governo até os limites da terra (Gênesis 1.26-27).
O que há de errado? Nós escolhemos viver de modo autônomo, por roteiros de nossa própria criação. Nós trocamos a adoração do Criador pela adoração de coisas criadas (Gênesis 3; Romanos 1.25).
Qual é o remédio? A redenção, iniciada na história de Israel e completada por Jesus Cristo, que “veio para fazer suas bênçãos chegarem / até onde a maldição se possa achar”.
Veja o desenvolvimento completo do texto lendo o artigo completo.
Por: Michael Emlet. © 2015 9Marks. Original: Biblical Theology and Counseling.
Este artigo faz parte do 9Marks Journal.
Tradução: Vinícius Silva Pimentel. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel. © 2014 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Teologia Bíblia e Aconselhamento.
Michael Emlet é membro do corpo docente e conselheiro no CCEF e é também membro da City Church (PCA) na Filadélfia, Pensilvânia, EUA.
Em outra postagem deste blog foi defendido que os infantes, filhos de pais que professam a fé cristã, devem ser batizados. Nesta outra postagem foi argumentado que:
1. Deus estabeleceu um pacto por meio de Abraão.
2. Este pacto foi feito com aqueles que professam a fé no Deus verdadeiro junto com seus filhos infantes.
3. A promessa de Deus, desde o princípio, era que este pacto seria firmado com “todas as famílias da terra” (Gn 12:3), que é o mesmo que “todas as nações da terra” (Gn 18:18).
4. A primeira família ou nação chamada por Deus para firmar Seu pacto foi “a casa de Israel” (cf. Gn 17:1-14; Ex 19:5-6; Dt 4:7-8; Sl 147:19-20; Am 3:2; Ef 2:11-12).
5. Mediante a vinda de Jesus Cristo, Deus finalmente firmou Seu pacto com todos aqueles a quem a promessa foi originalmente feita (cf. Mt 8:11; Rm 3:29; 4:9-14; 15:8-12; II Co 1:20; Gl 3:27-29; Ef 2:11-14; 3:1-6), isto é, com “todas as famílias da terra” (Gn 12:3), que é o mesmo que “todas as nações da terra” (Gn 18:18).
6. Na era do Antigo Testamento, o sinal e selo deste pacto era a circuncisão (cf. Gn 17:1-14) e na era do Novo Testamento o sinal e selo deste pacto é o batismo (cf. Mt 28:19-20; Gl 3:27-29; Cl 2:11-13).
7. Todos os membros do pacto devem receber o sinal e selo do pacto, isto é, todos aqueles que professam a fé no Deus verdadeiro junto com seus filhos infantes.
O propósito do presente estudo não é demonstrar que todos estes pontos são verdadeiros. Isso já foi feito em outra postagem. O propósito deste estudo é demonstrar porque na era do Novo Testamento as mulheres (incluindo meninas) devem ser batizadas, ainda que na era do Antigo Testamento elas não eram circuncidadas.
A primeira coisa que precisamos observar aqui é que há um importante elemento de descontinuidade entre a promessa original de Deus feita a Abraão em Gênesis 12 e os membros do pacto em Gênesis 17 quando a circuncisão foi instituída. A promessa original era que este pacto seria firmado com “todas as famílias da terra” (Gn 12:3), que é o mesmo que “todas as nações da terra” (Gn 18:18), mas os membros do pacto em Gênesis 17 são a família que daria origem a nação de Israel. Ou seja, o sinal da circuncisão apontava para o cumprimento da primeira parte da promessa que Deus fez à Abraão: “E multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e darei à tua descendência todas estas terras” (Gn 26:4; cf. 12:3). Mas ainda ficaria faltando a segunda parte: “e por meio dela serão benditas todas as nações da terra” (Gn 26.4; cf. Gn 12:3).
Mediante a vinda de Jesus Cristo, Deus finalmente firmou Seu pacto com todos aqueles a quem a promessa foi originalmente feita:
“Porque todas quantas promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém”. (II Coríntios 1:20)
“Digo pois que Cristo foi feito ministro da circuncisão, por causa da verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos pais; e para que os gentios glorifiquem a Deus pela sua misericórdia, como está escrito: Portanto eu te louvarei entre os gentios, e cantarei ao teu nome. E outra vez diz: Alegrai-vos, gentios, juntamente com o povo. E ainda: Louvai ao Senhor, todos os gentios, e louvem-no, todos os povos. E outra vez, diz também Isaías: Haverá a raiz de Jessé, aquele que se levanta para reger os gentios; nele os gentios esperarão”. (Romanos 15:8-12)
“Portanto, lembrai-vos de que vós noutro tempo éreis gentios na carne… Naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos aos pactos da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo. Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto… Por esta razão eu, Paulo, o prisioneiro de Cristo Jesus por amor de vós gentios. Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada; como pela revelação me foi manifestado o mistério, conforme acima em poucas palavras vos escrevi, pelo que, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do mistério de Cristo, o qual em outras gerações não foi manifestado aos filhos dos homens, como se revelou agora no Espírito aos seus santos apóstolos e profetas, a saber, que os gentios são co-herdeiros e membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho”. (Efésios 2:11-13; 3:1-6)
Deus, então, não anulou Suas promessas. Elas foram reafirmadas em Jesus Cristo. As nações precisam ser ensinadas, como Jesus mandou fazer antes de subir ao Céu, porque Deus prometeu a Abraão: “Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.1-3) e “em tua descendência serão benditas todas as nações da terra” (Gn 22.18). Deus começou a cumprir essa promessa quando, da descendência de Abraão, formou Israel. Com sinal da promessa, Deus deu a circuncisão. Para cumprir o restante da promessa, Jesus Cristo, na Grande Comissão, mandou que as demais nações também pactuassem com Deus, para que fossem co-herdeiras da mesma promessa. O Novo Pacto não é uma anulação do que foi anteriormente estabelecido, mas é o pacto, conforme Gênesis 12, sendo ampliado para que incluísse todos aqueles a quem o pacto foi originalmente prometido. O Novo Pacto, então, não excluiu Israel (Rm 11:1) com quem Deus já havia firmado o Seu pacto, mas inclui as demais nações, além de Israel, já que “os dons e a vocação de Deus são irretratáveis” (Rm 11:29). É por isso que, tendo sido firmado com todas as famílias da terra, esperamos pelo dia em que “todos os limites da terra se lembrarão e se converterão ao Senhor, e diante dele adorarão todas as famílias das nações” (Sl 22:27). É por isso também que o pacto de Deus que já havia sido firmado com os infantes (cf. Ez 16:20-21; Ml 2:15) não poderia ter sido anulado por Jesus Cristo. Para que Deus anulasse seu pacto com os infantes, ele teria que anular o pacto abraâmico que incluia os infantes. Mas Deus não anulou o pacto abraâmico. Pelo contrário, o pacto foi confirmado ainda mais, pois passou a incluir as nações gentílicas como “co-herdeiros da mesma promessas” (Ef 3:6) e, portanto, inclui também os infantes dentre os gentios (cf. I Co 7:14).
Os judeus incrédulos do primeiro século queriam a primeira parte da promessa, mas não a segunda. Eles gostavam de saber que Israel foi chamado por Deus, mas não queriam que as outras nações fossem chamadas da mesma maneira.Paulo perguntou: “É porventura Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios?” (Rom 3:29). Essa era a substância do pacto estabelecido com Abraão: “estabelecerei o meu pacto contigo e com a tua descendência depois de ti em suas gerações, como pacto perpétuo, para te ser por Deus a ti e à tua descendência depois de ti” (Gênesis 17:7). E se os gentios “co-herdeiros da mesma promessas” (Ef 3:6), conforme a promessa original de Gênesis 12 diz que seriam, isso significa que Deus o é também das nações gentílicas e de sua descendência. Mas os judaizantes respondiam: “Não, não o é também dos gentios. É somente dos judeus”. Por isso eles exigiam que os gentios, caso quisessem ser salvos, fossem naturalizados e “vivessem como judeus” (Gl 2:14).
A carta aos Gálatas foi escrita para refutar estes judeus que queriam negar o direito das nações gentílicas serem admitidas como co-herdeiras do pacto instituído com Abraão. A questão crucial da carta aos Gálatas, e de toda controversa em torno da circuncisão no Novo Testamento, é o seguinte: Deus estava ampliando o seu pacto para que também incluísse os gentios além dos judeus que já faziam parte? Em outras palavras, Deus cumpriria só a primeira parte da promessa, “E multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e darei à tua descendência todas estas terras” (Gn 26:4; cf. 12:3), mas não cumpriria a segunda parte, “e por meio dela serão benditas todas as nações da terra” (Gn 26.4; cf. Gn 12:3)?
Se o Novo Pacto não é uma anulação do que foi anteriormente estabelecido, mas é o pacto, conforme Gênesis 12, sendo ampliado para que incluísse todos aqueles a quem o pacto foi originalmente prometido, isso significa que o mesmo que fora dito para Israel teria que ser verdade para os gentios, “para te ser por Deus a ti e à tua descendência depois de ti”. Como está escrito também:
“Todos os limites da terra se lembrarão e se converterão ao Senhor, e diante dele adorarão todas as famílias das nações”. (Salmo 22:27)
“Tributai ao Senhor, ó famílias dos povos, tributai ao Senhor glória e força”. (Salmo 96:7)
É por isso que Paulo escreveu aos Gálatas:
“Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa”. (Gálatas 3:27-29)
Mediante a vinda de Jesus Cristo, Deus finalmente firmou Seu pacto com todos aqueles a quem a promessa foi originalmente feita, conforme Gênesis 12 (e textos paralelos) e não somente com aqueles com quem o pacto foi estabelecido em Gênesis 17. O batismo é o sinal e selo deste pacto. É por isso que o Apóstolo diz que agora “não há judeu nem grego” e também “não há macho nem fêmea”. O pacto foi ampliado para que incluísse todos os herdeiros conforme a promessa. Por isso, diferente de Gênesis 17, além de incluir os gentios, inclui também as mulheres. Os gentios e as mulheres foram incluídos como pleno herdeiros da promessa e por isso devem ser batizados. Não há, portanto, uma mudança arbitrária. A mudança condiz com as promessas de Deus.
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Fonte: Resistir e Construir

“Não é surpresa que o nosso sistema educacional não melhora: ele mais lembra a economia comunista do que a nossa própria economia de mercado.” – Albert Shanker
Aprenda mais com R. C. Sproul Jr. sobre a intervenção do governo na educação através deste trecho do DVD “Economia para Todo Mundo: Aplicando Princípios Bíblicos ao Trabalho, Dinheiro e Mundo”, futuro lançamento da Editora Fiel:
R. C. Sproul Jr. será um dos preletores da Conferência Fiel 2014, onde teremos o desafio de estudar nas Escrituras “A Obra do Espírito Santo”.
Por: R. C. Sproul Jr. © 2014 Ministério Fiel. Original: A Intervenc?a?o do Governo na Educac?a?o.
Dr. R.C. Sproul Jr. é o fundador do Ministério Highlands e professor parceiro do Ministério Ligonier. Ele é autor do livro e séries Believing God e professor no documentário Economics Has Consequences.

O que você gostaria que alguém lhe dissesse quando estava começando seu ministério?
“Eu gostaria de ter sabido quão facilmente os ataques de Satanás poderiam me desencorajar” disse Andy Davis, pastor da Primeira Igreja Batista em Durham, North Carolina, em uma mesa redonda gravada com David Helm e J. D. Greear. “Eu aprendi que ele usará meu pecado, os pecados de outras pessoas ou expectativas não atendidas para me desanimar e me tirar do jogo”.
“A longevidade do serviço fiel é a maneira pela qual Deus nos prepara para a obra,” observou Helm, pastor titular da congregação da Holy Trinity Church, em Chicago. “Não existem atalhos. Entregue seu coração ao povo de Cristo. Pastorear é trabalhar com pessoas.” Além disso, acrescenta Greear, pastor da The Summit Church, de North Carolina, “eu queria ter entendido como o ministério do púlpito exacerba os ídolos da aprovação do homem.”
Assista a este vídeo (7 minutos) para ouvir esses pastores experientes falando sobre as batalhas que enfrentaram em seus ministérios:
Por: Andy Davis, David Helm e J. D. Greear; Original: Young Pastor, Here’s What I Wish I’d Known; Copyright © The Gospel Coalition; Website: TheGospelCoalition.org.
Tradução e legenda: Alan Cristie; Revisão: Vinícius Musselman Pimentel; Original: Orientações para jovens pastores que estão começando; Copyright © Voltemos ao Evangelho; Website: www.VoltemosAoEvangelho.com
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
Vídeo: http://youtu.be/hxqDxEc8A0s
Fonte: Voltemos ao Evangelho

Nós vemos pelo menos três características de um amigo fiel em Provérbios.
Primeira: um amigo fiel está presente em tempos de dificuldade. “Não abandones o teu amigo, nem o amigo de teu pai, nem entres na casa de teu irmão no dia da tua adversidade. Mais vale o vizinho perto do que o irmão longe” (Provérbios 27.10). Dada a importância da família no Antigo Testamento, é surpreendente que Provérbios diga para não ir à casa do seu irmão. O pensamento parece ser o seguinte: “Não negligencie os seus amigos. Eles o apoiarão tanto quanto a sua família”. Contatos são bons. Networking pode ter seu valor. Ter uma quantidade excessiva de conhecidos e pessoas que desejem o seu bem é legal. Não tem problema acumular amigos no Facebook. Mas amizade real é provada na adversidade (Provérbios 17.17).
Falsos amigos vão embora quando você está passando dificuldades. Amigos fiéis ficam melhores quando o momento é mais difícil. “O homem que tem muitos amigos sai perdendo; mas há amigo mais chegado do que um irmão” (Provérbios 18.24). Da próxima vez que você estiver no meio do sofrimento e perguntar a Deus: “Que razão pode haver para esta provação?” Considere que uma coisa que ele deve intentar é tornar as suas amizades mais doces e mais fortes.
Segunda: um amigo fiel sabe como lidar com conflito. Ele não guarda rancor. Ele não guarda um arquivo aberto no cérebro chamado “maneiras pelas quais você me magoou”. Guardar um registro longo e detalhado de ofensas é como construir amizades com um revólver sob o casaco. Isso não é maneira de fazer amigos ou mantê-los. “Não sejas testemunha sem causa contra o teu próximo, nem o enganes com os teus lábios. Não digas: Como ele me fez a mim, assim lhe farei a ele; pagarei a cada um segundo a sua obra” (Provérbios 24.28-29). Amigos fiéis nunca buscam vingança. Eles são prontos a ignorar defeitos e rápidos em perdoar. “A alma do perverso deseja o mal; nem o seu vizinho recebe dele compaixão” (Provérbios 21.10).
Parte de lidar bem com conflito é ser tardio em falar dos defeitos dos seus amigos com outros. “O que encobre a transgressão adquire amor, mas o que traz o assunto à baila separa os maiores amigos” (Provérbios 17.9). Bons amigos conversam com a pessoa, não sobre a pessoa. É incrível com quantas pessoas conversamos quando temos um conflito pessoal, mas evitamos conversar com a pessoa com a qual temos o conflito. É como dirigir em círculos e nunca entrar em uma rua. Provérbios está certo: “Pleiteia a tua causa diretamente com o teu próximo e não descubras o segredo de outrem; para que não te vitupere aquele que te ouvir, e não se te apegue a tua infâmia” (Provérbios 25.9-10).
Terceira: amigos fiéis melhoram uns aos outros. “Melhor é ser humilde de espírito com os humildes do que repartir o despojo com os soberbos” (Provérbios 16.29). Esse não é o caminho de um bom amigo.
Todos nós provavelmente já tivemos aqueles amigos que nos fazem sentir mais nobres e mais puros, e aqueles amigos que nos fazem sentir um pouco sujos e indispostos. As más companhias corrompem os bons costumes (1 Coríntios 15.33). Os seus relacionamentos mais fortes devem ser com aqueles que levam você a Cristo, não com aqueles que o afastam dele. Isso é ainda mais verdade quando você é jovem ou quando está em minoria. Suas amizades mais profundas devem ser amizades no evangelho.
Amigos fiéis ajudam uns aos outros com as suas palavras. “Como o óleo e o perfume alegram o coração, assim, o amigo encontra doçura no conselho cordial” (Provérbios 27.9). O autor menciona duas coisas preciosas nesse provérbio, óleo e perfume, mas nenhuma é tão preciosa quanto um amigo sábio. Vá aos seus amigos com as suas piores vergonhas e segredos mais íntimos. Fale com eles sobre sexo e dinheiro, e todas as coisas que mantemos escondidas. Receba o conselho deles antes de comprar uma casa, ou aceitar um novo emprego, ou casar-se. Os melhores amigos combinam seus QI’s e ficam mais inteligentes como resultado.
Todos nós conhecemos o provérbio: “Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo” (Provérbios 27.9). Essa é uma descrição muito vívida. Pergunte a si mesmo: eu sou uma esponja que nunca machuca ninguém, mas também nunca ajuda muito? Eu sou uma espada que corta rapidamente mas também destrói? Ou eu sou uma pedra, o tipo de amigo sobre o qual outros podem ser afiados, melhorados e amadurecidos? Amigos fiéis são melhores pedras do que esponjas ou espadas.
É claro, eu seria desleixado se não terminasse essa série apontando a nós Aquele para quem toda a Escritura aponta. “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (João 15.13). Isso significa que o maior amigo é aquele que mais entregou por seus amigos. Não há dúvidas de quem é esse.
Só para ter certeza, Jesus é mais do que um amigo, mas não menos. Ele é o Amigo Divino, melhor do que qualquer outro. Ele nunca é um falso amigo, mas sempre busca o melhor para nós. Também não é um amigo desagradável. Ele é tardio em se irar em vez de rápido em criticar. Ele é profundo e suave em vez de irritante. Ele sempre é digno de confiança, e nunca nos desaponta. O melhor de tudo, Jesus é um amigo fiel. Ele não apenas se coloca no seu lugar e conforta você na dificuldade, mas livra você da sua maior dificuldade, que é o pecado. Ele não apenas fala a verdade e lida com o conflito, mas fez paz através do seu sangue quando estava em inimizade com ele. E ele não apenas nos torna melhores, mas nos torna novos. Em Jesus amigo temos, mais chegado que um irmão. Um privilégio que levemos tudo a ele em oração¹.
¹ No original: What a friend we have in Jesus, all our sins and griefs to bear. What a privilege to carry everything to him in prayer. (Que amigo em Jesus temos, que carrega todos os nossos pecados e sofrimentos. Que privilégio levar tudo a ele em oração).
Por: Kevin DeYoung; Original: The gift of friendship and The godliness of good friends; Copyright © The Gospel Coalition; Website: TheGospelCoalition.org.
Tradução: Alan Cristie; Revisão: Renata do Espírito Santo; Original: O Dom da Amizade: você é um amigo fiel? (4/4); Copyright © Voltemos ao Evangelho; Website: VoltemosAoEvangelho.com.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
Dr. Wolfgang Nestvogel
A existência do Estado de Israel tem algum significado teológico relevante para nós? Ou é apenas um fato político “normal” sem relação direta com a história da salvação divina e com nosso entendimento bíblico? Essas duas posições diferentes são defendidas por cristãos que se consideram fiéis à Bíblia. Na história da interpretação bíblica o caso de Israel sempre foi emblemático e desempenhou um papel-chave para entender o que a Bíblia diz e demonstra como lidar com outros textos proféticos: Jesus estabelecerá um reino de mil anos de paz (o Milênio)? As profecias ainda não cumpridas do Antigo Testamento se cumprirão literalmente? A Igreja de Jesus substituiu o antigo povo de Israel?
Usar Israel como exemplo de caso adequa-se para estudar e entender qualquer outro texto profético da Bíblia. Dentro da brevidade aqui exigida tentaremos analisar as questões hermenêuticas (relativas à interpretação) que devem ser esclarecidas se quisermos compreender corretamente o que a Bíblia tem a declarar acerca do futuro.
Vamos limitar-nos à comparação entre essas duas correntes antagônicas sem entrar no fato de que nos dois “campos” existem ainda mais diferenciações e variantes.
a) Teologia da substituição: as promessas feitas a Israel e ainda não cumpridas foram transferidas à Igreja de Jesus. Promessas terrenas (como o retorno à terra de Israel) não se cumprirão literalmente; elas foram transferidas simbólica e espiritualmente à Igreja do Novo Testamento. Essa posição é conhecida como a Teologia da Substituição, já que substitui o povo de Israel (como etnia) pelo Israel “espiritual”, a Igreja. Dentro dessa concepção o retorno do povo de Israel à sua terra não teria qualquer significado profético no plano divino de salvação.
A tese de que a Igreja substituiu Israel é um elemento básico no Amilenismo, que ensina que não haverá um reino de mil anos literal (Milênio). Segundo essa corrente, aquilo que Apocalipse 20 descreve já começou por ocasião da primeira vinda de Jesus e perdurará até Sua volta. Essa é a posição clássica da teologia reformada (e em parte da luterana).
Com isso desaparecem quase todas as diferenças entre o Antigo e o Novo Testamento, a Aliança Abraâmica vale tanto para Israel como para a Igreja (“Teologia Aliancista”). Segundo Calvino, o Israel do Antigo Testamento já era a Igreja “como que na infância” (Institutas II, 11.2). O “Israel verdadeiro” é absorvido pela “Igreja de Jesus”, existe apenas uma “comunhão dos crentes, e essa comunhão existia desde o início da antiga ordem até o tempo atual e existirá na terra até o fim do mundo”.[1]
b) Cumprimento literal: as promessas ainda em aberto para Israel como povo se cumprirão literalmente no futuro. Delas fazem parte a conversão do remanescente (“todo o Israel”, Rm 11.26) ao Messias em conexão com a volta de Jesus e então sua existência sem opressão em sua própria terra (“restauração de Israel”). Dentro dessa perspectiva, o retorno do povo secular à terra de Israel depois da Segunda Guerra Mundial faz parte do cumprimento do plano divino. E esse retorno cria as condições para os futuros eventos de Zacarias 12 a 14.
Dentro da perspectiva literal, o retorno do povo secular à terra de Israel depois da Segunda Guerra Mundial faz parte do cumprimento do plano divino.Dentro dessa perspectiva esperamos um cumprimento literal das promessas de um reino milenar, para cujo estabelecimento o Senhor voltará. Essa é a posição do Pré-Milenismo (Jesus virá antes do estabelecimento do Milênio real). Na Europa essa posição ficou mais conhecida como Dispensacionalismo.[2] Mas nesse debate não deveríamos nos ater a “rótulos”, já que não existe um Dispensacionalismo fechado, mas diversas variantes agrupadas em volta de uma idéia central.[3] Repetidamente os detratores do cumprimento literal esboçam a caricatura de um Dispensacionalismo extremado. Aí surge a impressão de que todos os que esperam pela restauração de Israel e por um Milênio literal também apóiam doutrinas dispensacionalistas particulares (por exemplo, que o Sermão do Monte se aplica somente ao Milênio…). Esse definitivamente não é o caso!
Com isso chegamos a um resultado intermediário: as posições “a” e “b” se excluem mutuamente e exigem um posicionamento. Que pontos de orientação nos seriam úteis nessa tomada de posição?
Um propósito central dos reformadores era o retorno a um entendimento claro da voz das Escrituras (claritas scripturae). Isso exigiu da parte deles uma postura firme contra a arbitrariedade na exegese das Escrituras que se instaurara ainda nos primeiros séculos da História da Igreja. Na época, ao invés de aceitar o sentido literal dos textos como determinante, buscava-se um sentido “múltiplo” no que as Escrituras declaram. Com isso abriram-se as portas para todo tipo de alegoria (simbolismo), espiritualização e reinterpretação do texto sagrado. Isso conduziu a uma deturpação das verdades que Deus havia revelado aos escritores da Bíblia.
Um dos protagonistas dessa “espiritualização” foi Orígines, um dos pais da Igreja (185-254), posteriormente criticado duramente, e com justiça, por Martim Lutero. À alegoria e à arbitrariedade na exegese de textos bíblicos os reformadores contrapunham sua reivindicação central: válido seria o sentido simples e evidente das Escrituras, o sentido “literal”. Segundo essa idéia, um texto bíblico deve ser interpretado da forma mais próxima possível de seu sentido original, o mais perto possível daquilo que seus autores originais queriam dizer, sempre levando-se em consideração a gramática, o uso idiomático e o contexto da passagem.
Tendo em vista essa regra de aceitação do sentido literal de uma passagem bíblica, é surpreendente que os principais reformadores não a aplicaram quando se tratava da questão de Israel. Enquanto Lutero, em sua antiga interpretação de Romanos (de 1515 a 1516) ainda dizia que no fim dos tempos uma grande parte do povo judeu como “remanescente” étnico (como coletividade nacional) iria converter-se a Jesus, mais tarde afastou-se dessa interpretação. Calvino também explicou Romanos 11.25ss. – contrariando o sentido literal e o contexto – como a comunidade de judeus e gentios que viriam a crer em Cristo no decorrer de toda a história eclesiástica. Isso correspondia à sua idéia de uma só Igreja “desde o princípio até o fim do mundo” (veja o Catecismo de Heidelberg, pergunta 54).
Como foi possível essa “desapropriação” de Israel, com suas promessas especiais transferidas para a Igreja? Certamente as questões escatológicas não foram as que mais ocuparam a atenção dos reformadores. As batalhas teológicas mais decisivas aconteciam em outras áreas, especialmente na questão da salvação e acerca da doutrina da justificação.
Na área da Escatologia os reformadores ficaram presos à posição encontrada em Agostinho, um dos pais da Igreja (354–430). Mas já antes dele, ainda no segundo século, a igreja primitiva tinha começado a ver a si mesma como única herdeira das promessas feitas a Israel (carta de Barnabé, Justino Mártir). Oríogenes, com seu método alegórico, forneceu as ferramentas que possibilitaram transferir para a Igreja as passagens que eram destinadas a Israel. Mais tarde, a Igreja Católica Romana defendeu seu poderio e sua suposta eleição com todos os meios possíveis e imagináveis. Ela já não tinha o mínimo interesse em devolver as promessas feitas a Israel a seus verdadeiros e originais destinatários. Em seu reino milenar presente (amilenismo!), Cristo já estaria há muito reinando através do papado.
Enquanto Lutero, em sua antiga interpretação de Romanos (de 1515 a 1516) ainda dizia que no fim dos tempos uma grande parte do povo judeu como “remanescente” étnico (como coletividade nacional) iria converter-se a Jesus, mais tarde afastou-se dessa interpretação.Pelo menos na questão do Milênio, nos três primeiros séculos a Igreja antiga ainda tentava preservar a substância bíblica, mantendo a doutrina de um Reino futuro. No mais tardar com Agostinho começou, também nessa questão, um afastamento do sentido literal da Escritura, e esse afastamento tornou-se predominante em toda a Igreja. E os reformadores, mais de mil anos depois de Agostinho, pelo visto não dispunham do tempo nem da necessária clareza para impor a validade de seus princípios escriturísticos à questão de Israel. Hoje, quem quiser se reportar conseqüentemente à Reforma nesse sentido, precisa ir decididamente além dos reformadores e aplicar a literalidade do texto sagrado a todas as questões, inclusive à questão de Israel. Caso contrário, ficará preso a um confessionalismo tradicionalista.
O leitor da Bíblia encontra-se diante de uma alternativa bem clara: estou disposto a deixar que o texto fale por si mesmo ou leio o texto bíblico através do filtro de um certo sistema teológico? É óbvio que nenhum leitor da Bíblia se aproximará do testemunho das Escrituras completamente isento do conhecimento que já tem e das convicções já formadas em seu coração . Cada um de nós tem a tendência de considerar sua própria explicação como a opção correta (até então), que também deveria fazer sentido para todos os outros.
Apesar desse elemento humano, a Palavra de Deus comprovou sua força fazendo-se entender e se impondo como verdade, mesmo diante dos maiores disparates.
Vejamos um exemplo para comprovar essa afirmação: o Antigo Testamento constantemente associa a renovação do coração do povo judeu com sua volta à terra. Sobre isso basta ler Ezequiel 36.24-28; Ezequiel 37.12-26; Amós 9.11-15 (comp. Jr 16.15; 23.8; 24.6; 31.8,23-34). Quem estudar esses textos encontrará declarações bem claras do Deus vivo acerca de Israel, Seu povo escolhido. A base para ligar a salvação com a terra é a Aliança Abraâmica (Gn 13.15; Gn 17.6-8, etc). Essa aliança é incondicional, ou seja, não impõe condições para ser válida nem depende da obediência de Israel. Como Deus iria invalidá-la?
No Novo Testamento essa promessa feita a Israel volta a ser reafirmada e não há uma palavra sequer dizendo que ela foi revogada ou invalidada, nem mesmo quando trata da unidade entre judeus e gentios formando juntos a Igreja (Ef 2.11ss.; Rm 11.17-24). E quando, por exemplo, Tiago cita em Atos 15.15-20 a promessa de Amós 9.11-12 feita para Israel nos tempos finais, ele não afirma, de forma alguma, que essa promessa já se cumpriu na Igreja ou com a Igreja. O que Tiago mostra ao citar essa passagem é que os planos futuros que Deus tem para Israel de forma alguma representam algum prejuízo para os gentios: se Deus, no futuro, plantar definitivamente Seu povo na terra de Israel, isso também será uma bênção para os gentios. Isso combina e se harmoniza perfeitamente (At 15.15), de forma que não podemos nem devemos excluir da Igreja os gentios convertidos nem considerá-los “cristãos de segunda categoria”. Os dois casos (cumprimento futuro da promessa de Amós e o atual ajuntamento da Igreja) são regidos pelo mesmo princípio: a bênção de Deus para judeus e a bênção de Deus para os gentios não são excludentes; elas incluem a ambos.
No Novo Testamento não há um único texto questionando a validade das promessas do Antigo Testamento feitas a Israel. Tudo o que o Novo Testamento diz sobre Israel e seu futuro converge para sua conversão a Jesus como seu Messias e a um cumprimento abrangente e pleno de todas as profecias. Numerosas afirmações (por exemplo, Mt 19.28; Mt 23.37-39; Lc 21.24; Lc 22.30; At 1.6; Rm 11.25-27) reforçam a esperança de Israel porque foram feitas pelo próprio Senhor Jesus (e depois confirmadas por Paulo).
Jacob Thiessen fez uma análise mostrando como são sólidas as fontes neotestamentárias garantindo uma restauração final de Israel (Israel und die Gemeinde [Israel e a Igreja], 2008). E Michel J. Vlach provou em sua dissertação que, onde o Novo Testamento complementa promessas do Antigo Testamento e as aplica a situações atuais (por exexemplo Amós 9.11ss. em Atos 15.15ss.), isso nunca acontece de forma a anular seu sentido original ou literal nem as retira de Israel.[4]
Por isso, sempre vale a pena batalhar pelo literalismo bíblico, inclusive quando a questão é Israel. O que está em jogo não é nada mais, nada menos que a fidelidade das promessas de Deus, que não deixará ao léu a menina dos Seus olhos (Zc 2.12; Dt 32.10). Igualmente em jogo está a nossa própria fidelidade para com o sentido verdadeiro do texto sagrado. Quem se desvia dele para satisfazer algum sistema teológico corre o risco de repetir o mesmo erro em outras áreas. Que Deus nos proteja disso! (Dr. Wolfgang Nestvogel –http://www.chamada.com.br)
Wolfgang Nestvogel é pastor da Igreja Evangélica Professante de Hannover (Alemanha).
Fonte: www.chamada.com.br
Resposta do site Voltemos Ao Evangelho para a pergunta: O que é o dom do celibato ?
O dom do celibato é a capacidade dada por Deus aos homens de viver sem a necessidade de relacionamento sexual. A incapacidade de resistir à necessidade de relacionamento sexual é o sinal de que o indivíduo não tem este dom:
“Mas, se não podem conter-se, casem-se…” (I Coríntios 7.9)
Como todo dom, é dado a alguns cristãos e não a outros:
“Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira e outro de outra”. (I Coríntios 7.7)
O objetivo desse dom é que o indivíduo fique livre pra se dedicar plenamente a obra de Deus, sem preocupações secundárias com família.
“E bem quisera eu que estivésseis sem cuidado. O solteiro cuida das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor; Mas o que é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar à mulher”. (I Coríntios 7.32-33)
Os dons dados por Deus para os cristãos são concedidos para o serviço na Igreja pela soberana vontade de Deus e não pela determinação autônoma do homem:
“cada um ande como Deus lhe repartiu, cada um como o Senhor o chamou. É o que ordeno em todas as igrejas”. (I Coríntios 7.17)
“Mas agora Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis”. (I Coríntios 12.18)
É um dom muito útil em trabalhos missionários em lugares perigosos em que não convém que um homem coloque toda sua família em risco.
Contudo, a imposição do celibato conforme praticado pelo catolicismo romano é descrito pela Bíblia como uma doutrina de demônios:
“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; Proibindo o casamento…” (I Timóteo 4.1-3)
É uma doutrina de demônios, pois é uma tentativa de determinar, de forma autônoma, aquilo que somente Deus tem o direito de conceder.
Por fim, um exemplo moderno da manifestação deste dom é o famoso ministro e teólogo anglicano John Stott.
Por Frank Brito © Voltemos Ao Evangelho
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Fonte: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2011/07/pve-o-que-e-o-dom-do-celibato/
APRESENTAÇÃO DO DEBATE
Convidamos você a ler abaixo o debate entre o Prof. Paulo Cristiano e o senhor Kleverlande, adepto da Igreja Católica Romana. Esse debate teve como tema principal o seguinte assunto: O cristão pode interpretar a Bíblia sozinho?
O senhor Kleverlande sustenta que a interpretação cabe unicamente à Igreja Católica Romana, por meio de seu Magistério. Eu sustentarei que a Bíblia nos dá total direito de interpretá-la com a ajuda do Espírito Santo.
As respostas do meu adversário estão em cor vermelha, enquanto minhas réplicas estarão em cor preta.
Esperamos que as respostas dadas a estes e outros questionamentos levantados pelas seitas sirvam para o enriquecimento do conhecimento e a edificação de todos aqueles que procuram em nosso site argumentos para a defesa da fé cristã.
Debatedores: Paulo Cristiano (protestante) X Kleverlande (católico)
Tema Geral: A livre Interpretação da Bíblia
Tema secundário: Sola Scriptura
Prof. Paulo Cristiano:
Prezado Kleverlande!
Sinceramente, fiquei chocado com sua resposta neste e-mail, um misto de decepção devido à pobreza da dialética utilizada, e pena por ainda estar preso a sutilezas das filosofias humanas habilmente empacotadas em forma de dogmas.
Aprouve a Deus que por intermédio destes nossos diálogos seus olhos possam ser abertos para a verdade do evangelho puro e genuíno de nosso Senhor Jesus Cristo, aquele que é a verdade absoluta.
Antes de adentrar às refutações propriamente ditas de suas argumentações convém analisar através da história a “estima” com que a ICR teve para com a Bíblia.
Para começar a ICR nunca quis realmente que o povo lesse a Bíblia, simplesmente, porque mesmo uma singela leitura da Bíblia iria colocar em relevo a falsidade doutrinária do catolicismo romano com seus dogmas cada vez mais anti e extrabíblicos.
A solução então era não traduzir a Bíblia para o vernáculo do povo, mantendo-a trancafiada em latim, monopolizada por uns poucos padres agraciados que falavam essa língua. Lê-la somente em latim. Em vernáculo popular nunca! Durante séculos foi um pecado mortal possuir e ler a Bíblia no próprio idioma nativo da pessoa.
Em 1709 quando o rei Vratislau da Boêmia pediu permissão ao Papa Gregório VII para traduzir a Bíblia para a língua de seus súditos recebeu a resposta de que Deus havia preservado as Escrituras em segredo com receio de que ela fosse pouco estimada ou mal entendida. O importante era manter a Bíblia “em segredo”, trancafiada no latim, uma língua morta.
Já em 1199, Inocêncio III, escreveu uma carta tão autoritária ao arcebispo de Metz, na Alemanha que este queimou todas as Bíblias na língua alemã que encontrou.
O Sínodo de Tolosa na França (1229), nos seus artigos III, IV,V,VI ordenava a destruição total das casas e que os leitores da Bíblia na língua vernacular fossem perseguidos até as florestas. Essa punição inquisitorial era para retirar o gosto pela leitura da Bíblia na língua do povo.
Em 1233, o Sínodo de Tarragona, na Espanha, ordenou que as Escrituras fossem queimadas.
Em 1407, O Sínodo de Oxford proibia expressamente a tradução da Bíblia para o inglês.
O conselho de Valencia, o Conselho de Trento (1545) e o Papa Clemente XI (1713) e muitos outros, tudo fizeram para impedir as pessoas de possuir a Bíblia no próprio idioma. Muitos que ousavam desafiar a ditadura fascista de Roma eram torturados e mortos como foi Wyclif (1382), tradutor da primeira Bíblia em inglês, mesmo antes de Gutemberg inventar a imprensa. Por isso foi excomungado, morto e seus ossos foram queimados e as cinzas lançadas ao rio.
Tyndale (1525) foi outro que desafiou Roma e por isso acabou sendo queimado por ordem do Clero.
Enquanto homens como Wycliff, Tyndale e Lutero lutaram para dar a Bíblia no idioma comum das pessoas, os papas colocavam ao seu serviço a inquisição e milhares de exemplares de Bíblias foram queimadas repetindo os feitos do tirânico Imperador Diocleciano.
Mas a coisa mudou quando Gutemberg inventou a imprensa – a sua primeira impressão foi justamente uma Bíblia. Isso colocou o Clero em sobreaviso, pois corria o perigo do povo ler a Bíblia e não encontrar nela as principais doutrinas católicas. O clero anti-bíblia continuou a decretar suas bulas contra o uso público do Santo Livro:
Paulo IV em 24 de março de 1564 na bula “Domini Gregis” (regra 4), proibiu o uso das traduções da Bíblia no vernáculo do povo.
Por sua vez Pio VII, em sua carta “Magno et Acerbo”, de 3 de setembro de 1816, atacou violentamente as traduções vernáculas da Bíblia.
Leão XII, na sua encíclica “Ubi Primum”, de 5 de maio de 1824, chama de PESTE as Sociedades Bíblicas por divulgarem estas versões indesejáveis…
O papa Pio IX (1866) em sua encíclica Quanta Cura, reafirmou que as “Sociedades Bíblicas” era “uma peste” e deveriam ser exterminadas.
Mas o tempo forçou a Igreja romana a mudar sua estratégia devido a pressão exercida pela Reforma Protestante em dar a Bíblia na própria língua do povo. Hoje muitos católicos têm livre acesso às escrituras graças ao esforço destes homens de Deus. Contudo, esta liberdade concedida de mal grado pelo catolicismo vem mascarada pela interpretação do tal Magistério da Igreja. Os católicos continuam sendo manipulados pela cúpula romana!
No Concílio Vaticano II na Constituição Dogmática Dei Verbum está escrito:
O Ofício de interpretar autenticamente a Palavra de Deus escrita ou transmitida foi confiado unicamente ao magistério vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo” e mais: “Pois tudo o que concerne a maneira de interpretar a Escritura está sujeito em última instancia ao juízo da igreja, que exerce o mandato e ministério divino de guardar e interpretar a Palavra de Deus”
O catolicismo não conseguindo impedir que a Bíblia fosse traduzida para a língua do povo para que todos a entendessem, agora tenta manipular não mais sua leitura, mas sua interpretação. Antes se privava o conhecimento, agora se priva o entendimento.
Essa, pois foi a linda história de amizade da ICR para com a Bíblia e seus leitores. Que entre nós dois se faça o julgamento: quem é realmente amigo da liberdade de expressão e de pensamento? Quem é realmente a maior amiga da Bíblia?
Por ai percebe-se que a ICR não possui envergadura moral para se auto-intitular como guardiã dos oráculos divinos, pois ela foi seu maior carrasco.
Vamos adentrar agora às refutações de sua última missiva.
Kleverlande:
Caro irmão em Cristo, Paulo.
Você com seu preconceito contra a única igreja de Jesus Cristo,faz questão de não reconhecer que a sua tese da “Interpretação pessoal” é falida, digo faz questão, porque vejo que você é uma pessoa culta e tenho absoluta certeza que com seus estudos da Bíblia ,já percebeu o que abaixo descrevo, a questão fundamental está nos millhares de ditos “Evangélicos” que se acreditam verdadeiros doutores em Bíblia, pelo fato de usarem a “decoréba” de versículos como diploma , e irem atrás do que dizem “suas luzes pessoais” e seu subjetivismo quando se trata de Sagrada Escritura. Eis a razão para a proliferação de tantas seitas Cristãs.
Prof. Paulo Cristiano:
Não. Não há de se falar em preconceito, Kleverlande. O meu conceito é bem fundamentado na história (como você pode acabar de ler) e na Bíblia. Isso basta para desconfiar desta falsa preocupação que a cúpula católica, que do seu ponto de vista (mas não do bíblico) é considerada a única igreja de Cristo, tem pela interpretação das Escrituras. Hoje mudou apenas o método, mas a norma continua sendo a mesma: deixar o povo ignorante quanto a verdade contida nas Escrituras. Repete-se hoje, de maneira mais sofisticada e sutil o que se processava na idade média.
Ora, qual a maneira mais fácil de um governo corrupto manipular o povo? Não é justamente privando-o da educação e do conhecimento? Educação precária, povo ignorante. Com o nível educacional da nação no vermelho, ninguém irá se opor ás corrupções do governo. A manipulação se torna mais fácil. Esta analogia serve muito bem para o contexto do qual estamos tratando.
Jesus deixou bem claro para os manipuladores religiosos de seu tempo, aqueles que se consideravam os guardiões da Palavra de Deus, mas que eram os que mais a adulteravam em causa própria: “ERRAIS POR NÃO CONHECERDES AS ESCRITURAS…”
É necessário tanto o conhecimento da letra, quanto do espírito das Escrituras. O católico é uma pessoa que come pela mão de terceiros, pois ele só come o que os clérigos dão. Se a interpretação estiver errada 1 bilhão de católicos vão engolir este erro, pois foram dopados durante todo o tempo a acreditar piamente na interpretação particular de seus líderes.
Veja o que dizia o Cardeal Hosius in “Expresso Verbo Dei, pg. 623, Edt. 1584”
“Se alguém tem a interpretação da igreja de Roma sobre qualquer texto da Escritura, ainda que não entenda como esta interpretação convém ao texto, tem, todavia, a mesma palavra de Deus”.
Quer uma manipulação maior que essa? Tal é o estado de letargia espiritual em que se encontra o fiel católico.
Mas para estes líderes interpretarem trechos das Escrituras tiveram que primeiro fazer um julgamento pessoal da passagem, e nisso como já provei dezenas de vezes a você não passa de interpretação pessoal. Não há para onde fugir, a cúpula católica faz, ela mesma, uso da livre interpretação da Bíblia, mas priva isto aos seus fiéis.
Não vou negar que alguns desavisados entre nós, fazem uso desordenado das Escrituras. Mas isto não é a regra, são as péssimas exceções entre a grei evangélica. A reforma não permitiu a anarquia no livre exame das Escrituras. Por desconhecer isso os católicos laboram em grave erro ao acusar o método usado pelos evangélicos ao lidar com a Bíblia. Mas como veremos, nem mesmo a ICR escapa de usar e abusar do subjetivismo na interpretação das Escrituras. Passamos agora para o próximo tópico.
Kleverlande:
Sabemos, que é regra de sadia exegese procurar, antes do mais, o significado preciso do texto original; é necessário entender o texto como o autor sagrado o entendia e daí depreender a mensagem que ele queria transmitir. A inspiração do texto bíblico por parte do Espírito Santo não equivale a um ditado mecânico; supõe sempre as categorias de pensamento do escritor oriental, antigo. Estas, portanto, têm que ser, primeiramente, detectadas e reconhecidas para que se possa compreender genuinamente a página bíblica. Este procedimento exegético tem sido enfaticamente recomendado pela Igreja ,que em sua Constituição Dei Verbum ditou as normas seguintes: `Já que Deus falou na Sagrada Escritura através de homens e de modo humano, deve o intérprete da Sagrada Escritura, para bem entender o que Deus nos quis transmitir, investigar atentamente o que os hagiógrafos de fato quiseram dar a entender e aprouve a Deus manifestar por suas palavras.
Para descobrir a intenção dos hagiógrafos, devem-se levar em conta, entre outras coisas, também os gêneros literários Pois a verdade é apresentada e expressa de maneiras diferentes nos textos históricos, proféticos ou poéticos ou nos demais gêneros de expressão. Ora é preciso que o Intérprete pesquise o sentido que, em determinadas circunstâncias, o hagiógrafo, conforme a situação de seu tempo e de sua cultura, quis exprimir e exprimiu por meio dos gêneros literários então em uso. Pois, para entender devidamente aquilo que o autor sagrado quis afirmar por escrito é necessário levarem conta sejam aquelas usuais maneiras nativas de sentir, de dizer e de narrar que eram vigentes nos tempos do hagiógrafo, sejam as que em tal época se costumavam empregar nas relações dos homens entre si”.
Verdade é que muitos desde o fim do século XVIII têm cedido ao racionalismo, a ponto de esvaziarem por completo o texto bíblico. É o que vem provocando a réplica do chamado “Fundamentalismo” que se apega à letra do texto como ele soa em suas versões vernáculas e se fecha aos estudos de lingüística, arqueologia, história antiga… Ora o Fundamentalismo é posição extremada, errônea, como o racionalismo, pois ignora o mistério da condescendência divina, que assume as modalidades da linguagem e da cultura dos homens antigos para falar à humanidade. Assim se lê num documento da Pontifícia Comissão Bíblica intitulado “A Interpretação da Bíblia na Igreja” e datado de 15/4/1993: “O problema de base da leitura fundamentalista é que, recusando levar em consideração o caráter histórico da revelação bíblica, ela se toma incapaz de aceitar plenamente a verdade da própria Encarnação. O
Fundamentalismo foge da estreita relação do divino e do humano no relacionamento com Deus Ele se recusa a admitir que a Palavra de Deus inspirada foi expressa em linguagem humana e que ela foi redigida, sob a inspiração divina, por autores humanos cujas capacidades e recursos eram limitados. Por esta razão, ele tende a tratar o texto bíblico como se ele tivesse sido ditado, palavra por palavra, pelo Espírito e não chega a reconhecer que apalavra de Deus foi formulada numa linguagem e numa fraseologia condicionadas por uma ou outra época. Ele não dá atenção ás formas literárias e às maneiras humanas de pensar presentes nos textos bíblicos, muitos dos quais são fruto de uma elaboração que se estendeu por longos períodos de tempo e leva a marca de situações históricas muito diversas.
Prof. Paulo Cristiano:
Tudo muito bonito, mas desnecessário e enfadonho. As regras de hermenêutica sagrada são os princípios que norteiam a interpretação do cristão em conjunto com a iluminação do Espírito Santo. Isso todos sabem de cor.
É necessário saber um pouco de análise histórico-cultural e contextual, assim como fazer uma boa análise léxico-sintática e teológica para extrair dela uma sadia exegese e não forçar nela uma eisegese.
Mas será que a Igreja católica respeita as próprias regras de exegese que ela mesma incentiva? Falaremos sobre isso mais à frente. Mas por enquanto fica uma pergunta intrigante: para que o católico vai usar regras de hermenêutica se no final das contas o que vale mesmo é a interpretação final que a igreja dá ao texto?
No frigir dos ovos o que o exegeta católico em ultima instância faz é somente confirmar o que já é opinião formada da igreja. Ele procura não a interpretação fiel do texto, mas a confirmação que a igreja dá ao texto. Isso de maneira alguma é exegese.
Isso que a igreja faz é apenas brincar de dar autonomia aos fiéis. Incentiva a leitura da Bíblia, ensina as regras de exegese, mas a interpretação que vale é a da igreja. Ora, isso é coisa para inglês ver amigo! É brincar com a inteligência humana! Por isso que o católico que começa a ler a Bíblia sozinho, sem a interferência de ninguém, acaba se tornando evangélico. Pois ele percebe que a interpretação oficial da igreja não bate com o que está na Bíblia e muitos de seus dogmas nem se encontram lá. O que o catolicismo faz é apenas contrabandear seus pressupostos doutrinários para uns poucos versos bíblicos e depois rechear tudo isso com citações catadas aqui e ali por alguns pais da igreja. Isso é forçar a interpretação para dentro do texto. Isso de maneira alguma é exegese.
Kleverlande:
O Fundamentalismo insiste também de maneira indevida sobre a inerrância dos pormenores nos textos bíblicos, especialmente em matéria de história ou de pretensas verdades científicas. Muitas vezes ele toma histórico aquilo que não tinha a pretensão de historicidade, pois ele considera como histórico tudo aquilo que é narrado ou contado com os verbos em tempo pretérito, sem a necessária atenção à possibilidade de um sentido simbólico ou figurativo”. Por conseguinte, nem racionalismo nem fundamentalismo… Mas é necessário que o exegeta proceda sempre em duas etapas:
Prof. Paulo Cristiano:
Vamos destacar aqui os termos, inerrância, histórico e pretensas verdades científicas, que são as chaves para entender este trecho do pensamento deste autor citado por você.
Se por inerrância você quer dizer “acreditar na Bíblia como se apresenta”, então eu sou partidário dela. Essa pretensa cautela esposada acima não passa das artimanhas da corrente da alta crítica. Ela é que não toma os fatos históricos da Bíblia como reais, pois lhe soam como irracionais. Sendo assim, pretendem fazer uma reinterpretarão do texto. Lembra do padre Zezinho citado por mim? Ele afirma que muitos personagens bíblicos como Adão e Eva nunca existiram. Quem sabe, talvez, tenha seguido as regras citadas logo acima e tomou como simbólico aquilo que era realmente histórico, desmentindo Jesus os apóstolos, todo o Antigo Testamento e a igreja primitiva. Se ele fosse fundamentalista não teria incorrido neste erro grosseiro, mas parece que os teólogos católicos estão ficando cada vez mais racionalistas e menos fundamentalistas.
E por falar em pretensas verdades científicas, será que isto toca nas questões da origem das espécies? A igreja católica lentamente está deixando se influenciar pelo modernismo e ficando cada vez mais longe de dar uma autentica interpretação da Bíblia. Muitos católicos hoje já acreditam na interpretação grosseira de que o homem veio do macaco.
Quando se rejeita a Bíblia como incapaz de interpretar a sua própria história, passa-se então a procurar meios naturais de explicar certas passagens. E aí é que mora o perigo! Ora, se há conflitos entre ciência e Bíblia? Rejeite a Bíblia ora, bolas!!! Afinal é um livro humano e cheio de erros com uma linguagem arcaica…afinal para que leva-la ao pé da letra?!!!
Interpreta-se a Bíblia pela ciência e não está por aquela.
Não são poucos os católicos que apesar de acreditarem nos maiores absurdos e defenderem sua devoção aos santos e nas muitas “nossas senhoras” rejeitam a Bíblia como “livro escrito por homens” baseado no jargão de que “papel aceita tudo”. Tal é o conceito que vários católicos leigos têm da Bíblia – para eles – um livro não confiável!
Mas ainda no tocante as “pretensas verdades científicas” defendidas no molde do literalismo, vêm à minha mente a história de Galileu que muitos usam para taxar a Bíblia de anticientífica. A verdade, porém, é que não era a Bíblia que estava errada, mas a interpretação que a igreja romana dava a certos trechos das Escrituras. lembrando que Galileu Galilei foi vítima não de um fundamentalista, mas da cúria romana quando defendeu o heliocentrismo. A igreja defendia que a terra e o homem eram o centro do universo baseados em alguns versos como Eclesiastes 1.5 e Salmos 104.5 e nisso era irredutível. Agora, vem alguns estudiosos modernistas sem nenhum pudor falar que os fundamentalistas querem defender “pretensas verdades científicas”. É preciso muita coragem mesmo….só que a história ninguém consegue esconder, os fatos estão aí para contrapor as hipocrisias dos religiosos e pretensos interpretes infalíveis das Escrituras. Se a igreja fosse o interprete infalível e único das Escrituras ela nunca teria condenado Galileu. Mas isto mostra que a interpretação que a ICR tinha das Escrituras era precária.
Kleverlande:
Procure, mediante os recursos da lingüística, da arqueologia, da história antiga… definir claramente o sentido do texto original ou aquilo que o autor humano queria dizer;
– a seguir, coloque esses resultados no conjunto das proposições da fé. A Sagrada Escritura é um longo discurso de Deus, homogêneo, que tem suas linhas centrais e seus acordes, que devem projetar luz sobre cada secção desse discurso. É o que São Paulo chamava “a analogia da fé ou a proporção da fé” (Rm 12,6). Esta fé é vivida e proclamada pela Igreja, cujo magistério recebeu de Cristo a garantia da autenticidade (cf. Jo 14, 26; 16,13-15).
Assim o estudioso católico chega ao entendimento exato do texto sagrado. Não incute suas idéias ao texto (o que seria fazer in-egese), mas deduz do texto a mensagem objetiva (faz ex-egese). Quem assim não procede, corre o risco do subjetivismo ou de interpretações pessoais, semelhantes às que ocorrem no protestantismo.
Prof. Paulo Cristiano:
Releia o que você escreveu: “Assim o estudioso católico chega ao entendimento exato do texto sagrado.”
Assim como? Depois dele ( o estudioso católico) ajustar ao máximo a sua exegese à interpretação da ICR? Você chama isto de exegese? Pois é amigo, não exegese, mas eisegese é o que mais os exegetas católicos fazem.
E sabe por quê? Porque a ICR nunca publicou uma interpretação autorizada das Escrituras, e nem é possível saber ao certo qual é a interpretação que ela adota ou sustenta. Muitas das suas posições doutrinárias hoje colidem com o que ela já ensinou no passado sob a autoridade interpretativa de seus líderes.
É por isso que os padres parapsicológicos interpretam as passagens de milagres e expulsão de demônios nos evangelhos como atos puramente psicológicos, enquanto o papa e o manual de exorcismo da igreja leva isto ao pé da letra. E os padres da teologia da libertação? Quantas passagens são distorcidas em prol do seu evangelho socialista, onde cada ato de Jesus é interpretado de maneira a causar uma revolta social. Este tipo de influência tem levado os coitados de nossos “sem terra” para o abismo, pois fiando-se nessas interpretações agarram-se a luta armada e acabam correndo o risco de ficar não só sem terra aqui nesta vida, mas até mesmo sem o céu na outra.
O que dizer dos carismáticos e tantos outros grupos dentro do catolicismo que interpretam de uma ou de outra maneira os mesmo trechos das Escrituras. Isso amigo, é interpretação particular, não há como fugir! Cadê o tal magistério?
Veja o que dizia o credo criado para o fiel católico em 1564:
“Admito também as Escrituras, conforme o sentido em que as tem e conserva a Santa Madre Igreja, a quem pertencem o direito de julgar a cerca do seu verdadeiro sentido e interpretação, e jamais as receberei ou interpretarei em desacordo com o unânime consenso dos padres.” (Credo do papa Pio, art. 3º; Concil. Trid., Apud. Bullas, pg. 311, Roma, 1564)
Isso nada mais era do que uma grosseira repetição do que estava decretado na 4ª sessão tridentina, isto é, que ninguém se atrevesse a interpretar as Escrituras “em desacordo com o sentir unânime dos padres”
Contudo, desafiamos qualquer católico a provar o consenso unânime de qualquer pai da igreja mesmo que seja em uma só doutrina professada hoje pelo catolicismo. Mesmo aquele em que há mais ênfase tal como Mat. 16.18. Ora, quem mais está em desacordo com essa regra é justamente a igreja católica, sua criadora. Onde na história da igreja poderemos encontrar o dogma do celibato clerical, de que existiu um papa universal cabeça da cristandade, de que Maria foi assunta ao céu em corpo e alma, que se poderia ter imagens nas igrejas, que a ceia é permitida apenas sob uma espécie aos fiéis, e tantos outros dogmas, inclusive este de que em interpretação da Bíblia só cabe a igreja romana dar a autentica e fiel interpretação; este é o pior deles, ninguém jamais sustentou isto. Nenhum pai, nenhuma igreja. Simplesmente ninguém!
Procure nos livros de Ireneu, Orígenes, Tertuliano, Hipólito, Clemente e outros. Veja se a exegese deles não eram baseadas no livre exame das Escrituras! Sim, senhor, eles eram estudiosos das Escrituras não dependia da cúpula romana.
Repito: esse direito de interprete infalível das Escrituras é uma inovação, pois tal nunca houve dentro do seio da igreja cristã. A doutrina cristã era um depósito da igreja universal como um todo e não da romana.
Kleverlande:
Nenhuma revelação particular é endossada oficialmente pela Igreja. Esta não pode colocar no mesmo plano a revelação feita por Jesus Cristo e pelos autores bíblicos e qualquer revelação ocorrida em caráter particular após a era dos Apóstolos. A revelação oficial e pública termina com a geração dos Apóstolos;. Em conseqüência torna-se difícil crer que Deus queira continuar e explicitar a revelação outrora feita pelas Escrituras servindo-se de revelações não oficiais ou fazendo destas o complemento daquelas.
Prof. Paulo Cristiano:
Gostaria de destacar aqui a expressão “A revelação oficial e pública termina com a geração dos Apóstolos”
Então o que dizer do dogma da Imaculada conceição? Dogma este apresentado como “revelação” aos fiéis. Que eu saiba, e não precisa ser teólogo para descobrir isso, em nenhuma parte das Escrituras ele se encontra. Os apóstolos nunca o ensinaram, aliás, eles nunca falaram nada sobre Maria em suas epístolas. Levando em consideração ainda que a igreja de modo geral NUNCA CREU NISSO, tendo até mesmo em Tomás de Aquino (e muitos outros) um de seus maiores adversários, declaramos que este dogma é antibíblico e antiapostólico. Além de estar em franca contradição com a frase que acabo de destacar. Que, diga-se desde logo, que a revelação oficial das doutrinas cristãs acabaram com a geração apostólica. Todas as doutrinas que nós temos na Bíblia foram deixadas pelos apóstolos para serem seguidas. Mas o catolicismo em nome de uma suposta tradição e/ou revelação inventou várias doutrinas que na verdade são heresias encobertas. Qualquer um pode ver que elas não possuem base bíblica.
A fato é que todos os dogmas católicos inventados debaixo da chamada tradição são extra-bíblicos e não passa num exame acurado e rígido de exegese e diga-se de passagem, a verdadeira exegese, e não esta manipulada pela cúria da igreja romana. Se os exegetas romanos tivessem liberdade de usar as regras da hermenêutica aplicando os princípios de exegese, logo cairia por terra o catolicismo.
Por isso a cúria romana precisou inventar este monopólio. Fica fácil encobertar heresias debaixo desta artimanha de um colégio apostólico!
Repito: não há nada na Bíblia ou na história da igreja dos primeiros séculos que prova uma só destas invencionices doutrinárias católicas como procedentes dos apóstolos.
Kleverlande:
Disso tudo se vê a necessidade do colégio apostólico meu irmão. Ao longo da história da Igreja primitiva, vemos que ela lutou continuamente contra as heresias e contra quem as promovia. Vários foram os concílios que responderam aos desafios dos detratores e recorreram à Roma para dar um fim às disputas doutrinárias e disciplinares.
Prof. Paulo Cristiano:
Recorreram a Roma algumas vezes por ela ser a capital do império e não porque o bispo de Roma era superior aos demais ou cabeça da cristandade como insinua hoje o catolicismo. Não vamos passar a carroça na frente dos bois!
Apesar dos bispos das igrejas de Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém serem iguais uns aos outros na administração dos ritos litúrgicos e na doutrina, eles começaram a distinguir-se em dignidade de acordo com a importância dos lugares onde estavam localizadas suas dioceses. Ao Bispo de Roma foi concedida a precedência honorária simplesmente porque Roma era então a capital política do mundo, ele foi considerado “o primeiro entre os iguais”.
Kleverlande:
Por exemplo, o Papa Clemente interveio em uma discussão na comunidade de Corinto no fim do primeiro século e acabou com um cisma por lá. No segundo século, o Papa Vitor excomungou uma grande parte da Igreja no Oriente por motivos de divisões sobre quando a páscoa deveria ser celebrada.
Prof. Paulo Cristiano:
Lembre-se que Clemente só interveio porque aquela igreja estava sem líderes. Inácio já havia escrito cartas a Corinto para corrigir o mesmo erro. Não podemos ver aí nenhuma supremacia de Roma ou de um suposto papa. Foi apenas uma intervenção fraternal e nada mais, já que a igreja não possuía líderes. Ademais, Clemente não pune ninguém com excomunhão, apenas aconselha a igreja.
Quanto a Vitor, é certo que tentou impor seu ponto de vista. Mais tarde, porém, sofreu severas criticas por parte de Ireneu e outros bispos quando arbitrariamente quis impor sua autoridade desligando as Igrejas da Ásia por causa da tão chamada controvérsia
“Quartodécima”. Eusébio relata que o bispo romano foi, por muitos, duramente repreendido, “Também restam as expressões que empregaram para pressionar com grande severidade a Vitor. Entre eles também estava Ireneu…”
“Inácio… à Igreja que preside na região dos romanos, digna de Deus, digna de honra, digna de ser chamada ‘feliz’, digna de louvor, digna de sucesso, digna de pureza, que preside ao amor, que porta a lei de Cristo, que porta o nome do Pai, eu a saúdo em nome de Jesus Cristo, o Filho do Pai” (Inácio de Antioquia, +107, Carta aos Romanos [Prólogo]).
Percebeu o limite da autoridade de Roma? Ela presidia na região dos romanos e não em toda a cristandade.
Tanto é assim que no ano de 418, reuniu-se em Cartago um Concílio de todos os bispos africanos, no qual foi sancionado o seguinte Cânon:
“Igualmente decidimos que os Presbíteros, Diáconos e outros Clérigos inferiores, nas causas que surgirem, se não quiserem se conformar com a sentença dos bispos locais, recorram aos bispos vizinhos, e com eles terminem qualquer questão… E que, se ainda não se julgarem satisfeitos e quiserem apelar, não apelem se não para os Concílios Africanos, ou para os Primazes das próprias
Províncias: – e que, se alguém apelar para a Sé Transmarina (de Roma) não seja mais recebido na comunhão…”
Por esta Regra conciliar se vê que os Bispos africanos não aceitavam e não admitiam que fosse aceita a jurisdição do bispo de Roma sobre eles!
Kleverlande:
No início do século três, o Papa Calixto condenou a heresia sabeliana.
Prof. Paulo Cristiano:
Tertuliano acusava o bispo Calixto de querer ser o bispo dos bispos e Hipólito não poupa críticas a este bispo romano. Calixto só excomungou Sabelio quando sua heresia já estava bastante volumosa. Mas muitos outros já haviam combatido esta heresia e até a condenado em seus escritos como Epifanio, Tertuliano, Hipólito e outros. Nada mostra uma superioridade de Calixto. E ele precisava condenar tal heresia mesmo, pois estava dentro de sua jurisdição, a de Roma.
Quanto a Ário, ele já havia sido excomungado ou deposto por um Sínodo em Alexandria e Alexandre seu bispo havia pressionado o próprio bispo Silvestre a tomar cuidado e providencias quanto às artimanhas de Ário. Onde a supremacia de Roma no caso de Ário? Nenhuma!
Kleverlande:
Nestes casos, quando estas heresias ou conflitos disciplinares ocorrem, as pessoas envolvidas defendem seus erros através de sua própria interpretação das Escrituras, excluindo a participação da Tradição e do Magistério da Igreja. Um bom exemplo disto é o caso de Ário, sacerdote do quarto século que declarou que o Filho de Deus era uma criatura e não co-substancial ao Pai.
Prof. Paulo Cristiano:
Quanta ignorância da história, amigo! Querer usar a historieta de Ário para condenar a livre exegese da Bíblia e, por conseguinte a sola scriptura. Contudo, ledo engano!!!
Muitos erros foram cometidos aqui pelo senhor que precisam ser destacados:
Primeiro, não havia nenhum magistério da igreja naquela época, isso é inovação tridentina amigo. Segundo, as especulações de Ário eram mais filosóficas que teológicas. O problema girava em torno de palavras da filosofia platônica que foram incorporadas a teologia cristã da época, que prestava mais para trazer confusão, que esclarecimento. E por último, Ário apelou para a tradição da igreja sim, nesta época ele estava envolvido com os ensinos subordinacionistas e adocionistas de seu mestre Luciano de Antioquia. Os escritos de
Orígenes dava margens para uma suposta inferioridade do Filho perante o Pai, sem falar das fórmulas dos costumes litúrgicos das igrejas. Ário já estava convencido filosoficamente que Cristo era um deus inferior e depois, só então, foi buscar base nas Escrituras. O que ele fez foi uma eisegese.
Kleverlande:
Ário e todos os seus seguidores citavam versículos da Bíblia para provar seus argumentos .(como você hoje) Os debates que chegaram por causa desta doutrina tornaram-se tão volumosos que foi convocado o primeiro Concílio Ecumênico, em Nicéia, em 325 d.C. este concílio declarou serem as doutrinas arianas heréticas e elaborou declarações definitivas quanto à pessoa de Jesus, e fez isso baseada no que a Sagrada Tradição tinha a dizer sobre os versículos bíblicos em questão.
Prof. Paulo Cristiano:
Porque você omitiu o fato que este Concílio foi convocado e presidido pelo imperador Constantino e não pelo papa? Dos 318 bispos do Oriente só vieram 2 representantes de Roma.
Atanásio o grande adversário de Ário se baseou justamente nas Escrituras a fim de mostrar que ele estava errado. Como eu disse, a questão ali não era apenas teológica, pois se o fosse não teria como errar. As escrituras são claras em mostrar que o logos é Deus e não meio Deus. As questões eram mais de caráter filosófico, envolviam termos como hipóstase, homooúsios, ousía e outros termos gregos complicados. O problema é que Ário já tinha seus pressupostos formulados e não queria dar o braço a torcer. Mas Atanásio apelou somente para as Escrituras e não para o tal magistério da igreja que nem ao menos existia nesse tempo. Roma nem estava presente com seu bispo!
Kleverlande:
Aqui vemos a autoridade da Igreja sendo utilizada como última e extremamente importante palavra em matéria doutrinária. Caso não existisse autoridade alguma a quem apelar, a heresia de Ário poderia ter se apossado da Igreja.
Prof. Paulo Cristiano:
Vemos o quê? Apelo para a autoridade da igreja? De onde você tirou essa conclusão? Atanásio apelou foi para as Escrituras, amigo! Não para a igreja e muito menos Romana. A heresia de Ário não se alastrou devido aos esforços de Atanásio no combate com as Escrituras em punho, pois o partido de Ário se firmou mais forte que nunca, a ponto de muitos o seguirem e Atanásio ser deposto do império. Mas ele voltou e derrotou o arianismo não com a tradição da igreja, mas com as Escrituras em punho.
O papa Libério consentiu na condenação de Atanásio; depois, passou-se para o arianismo fato este confirmado até por Jerônimo e lembre-se que o papa Honório aderiu ao maniqueísmo. Que belo exemplo! O suposto papa para qual se devia apelar se debandou para a heresia.
Kleverlande:
A maioria dos bispos daquela época foi seduzida pela heresia ariana . Apesar de Ário ter fundamentado sua doutrina nas Escrituras – e provavelmente comparou a Escritura pela Escritura – o fato é que chegou a uma conclusão herética. Foi somente a autoridade do ensino da Igreja – hierarquicamente constituída – que o freou e declarou que estava errado.
Prof. Paulo Cristiano:
Primeiro você precisa provar pela história o que esta falando. Como já mostrei, não foi a hierarquia da igreja romana quem convocou presidiu e julgou o Concílio, isto coube ao imperador. Depois, Atanásio não apelou para o suposto papa da época, mas somente para as Escrituras. Também não podemos perder de vista que até mesmo Libério, bispo romano foi enganado pela heresia e condenou Atanásio. Ora, se o chefe do suposto colegiado infalível e interprete único das escrituras sucumbiu ao erro que dirá seus súditos! Que confusão! Essa tentativa de impor a igreja de Roma como interprete única das escrituras é furada amigo, não cola!
Kleverlande:
A implicação é óbvia. Se eu perguntar a você como protestante, se Ário estava ou não correto em sua doutrina de que o Filho fora criado, você com certeza responderia que não. Enfatizo, então, que mesmo que ele tenha utilizado as Escrituras pelas Escrituras, mesmo assim ele chegou a uma conclusão errada. Se isto foi verdadeiro para Ário garante a você que este não é o caso acerca de sua interpretação de uma dada passagem bíblica?
Prof. Paulo Cristiano:
Ário estava errado, não porque ele utilizou particularmente as Escrituras, mas porque ele tentou entende-la trazendo para dentro dela conceitos gregos alheios. Seus preconceitos teológicos-filosóficos foram seus piores erros. Ário usou versos isolados das Escrituras, ele não se importou com a exegese. Se houvesse comparado as Escrituras com as Escrituras certamente teria desistido de seu erro.
Kleverlande:
O fato de qualquer protestante reconhecer que a interpretação de Ário estava errada implica dizer que de fato houve uma base bíblica para seus argumentos. Este fato, portanto, transforma-se em um questionamento acerca do que seja uma verdadeira interpretação bíblica.
Prof. Paulo Cristiano:
Uma verdadeira interpretação bíblica é aquela que não fere ou extrapola o texto, mas que obedece como ele está. Vou lhe dar um exemplo do que não seja uma verdadeira interpretação bíblica: lembra quando o anjo fala a Maria que ela é agraciada perante Deus?
Pois bem, , de onde você pode inferir deste texto que ela aí está sendo chamada de imaculada, isto é, sem pecado? Aplique todas as regras de exegese que você citou, procure ainda na história da igreja, na semântica e outros recursos e veja se eles apóiam uma interpretação capciosa e adulterada como a da imaculada concepção de Maria? O dogma da imaculada conceição é um caso típico do total rompimento com a boa exegese. Passa-se por cima de todas as regras para impor um dogma inventado fora das Escrituras. Uma verdadeira interpretação bíblica deixa o texto falar por si mesmo, não força ele a dizer o que não diz. O que infelizmente não acontece com as interpretações católicas.
Kleverlande:
A única explicação possível é que deve haver, por necessidade, uma autoridade infalível que no-la diga. Esta autoridade infalível, a Igreja Católica, declarou Ário um herege. Se a Igreja Católica jamais foi infalível ou possuiu alguma autoridade em suas declarações, então os cristãos não teriam razão alguma em rejeitar Ário e aceitar a autoridade da Igreja, e a maioria do cristianismo atual seria baseado nos ensinamentos de Ário.
Prof. Paulo Cristiano:
Pura balela! Esse argumento fica por sua conta. Nunca houve uma autoridade infalível para controlar a interpretação das Escrituras, Jesus nunca deixou ninguém monopolizando sua Palavra. Torno a repetir, NUNCA A IGREJA CATÓLICA declarou Ário herege, mesmo porque nem o bispo romano estava lá, os prelados eram todos praticamente do oriente. Se a igreja reunida o fez, esta honra cabe a igreja oriental em conjunto e não a de Roma pelos motivos já expostos.
Kleverlande:
É evidente, portanto, que usar somente a Bíblia não é garantia de se chegar a uma doutrina verdadeira. O resultado acima descrito é o que acontece quando a falsa doutrina da Sola Scriptura é utilizada como princípio guia, e a história da Igreja e das inúmeras heresias que teve de combater são testemunhas inegáveis deste fato.
Prof. Paulo Cristiano:
É evidente que Ário não usou o princípio de Sola Scriptura, pois se o tivesse feito não teria cometido tamanha heresia. E o que dizer do bispo Libério que condenou Atanásio e aderiu ao arianismo? Ele não era o chefe do tal magistério eclesiástico? Porque caiu? Se esta tal autoridade para agir estivesse presente na igreja de Roma ela nunca haveria de errar. Mas os fatos apontam o contrário. Quantos erros, heresias e abusos foram cometidos em nome de uma hierarquia eclesiástica! O pior é que essa hierarquia posa como autentica interprete das Escrituras. Um absurdo!
Se o princípio do Sola Scriptura não é eficaz para se chegar a verdadeira doutrina, precisando para isso da tradição da igreja. Então me explique:
Por que a igreja católica e a igreja ortodoxa que se baseiam na mesma tradição, possui a mesma antiguidade e rejeitam o princípio do sola scriptura, crêem em coisas tão diferentes? Ora, se a tradição fosse a solução para todos os erros doutrinários elas deveriam ser coerentes em suas crenças, mas compare as doutrinas de ambas. Quando a igreja romana apela para a tradição e as Escrituras para sustentar uma doutrina particular, a mesma coisa faz os cristãos ortodoxos para rejeita-la. Um exemplo disso é a tal primazia do bispo de Roma através de Pedro. Ambas reclamam a interpretação das Escrituras e a Tradição para seus pontos de vista.
Por isso nós rejeitamos o tal colegiado romano e sua pretensão de controlar a interpretação da Bíblia e ficamos somente com as Escrituras.
Ele (Magistério Eclesiástico) já tem dado provas o bastante, durante todos estes séculos, de que não é confiável como intérprete único da Bíblia.
A Palavra de Deus é livre e qualquer um pode entendê-la. É lógico que para isso é necessário aplicar regras corretas de interpretação para não cometer erros grosseiros e contar sempre com a assistência do Espírito Santo, Ele afinal de contas é o perfeito intérprete das Escrituras.
Abraços, Paulo
Fonte: http://www.cacp.org.br/o-cristao-pode-interpretar-a-biblia-sozinho/

Olá leitores do VE. Como foi sua vida espiritual em 2012? Mais especificamente, como foi sua leitura bíblia em 2012?
Fizemos uma pesquisa algum tempo atrás com vocês e as respostas foram as seguintes:
Você já leu a Bíblia inteira?
Você lê a Bíblia diariamente?
Aparentemente, metade de vocês jamais leu a Bíblia inteira (e isso é ruim), apesar de 3 a cada 4 leitores afirmarem ler a Bíblia diariamente. De qualquer forma, queremos ajudá-lo a ler a Bíblia inteira em 2013.
Tratamos anteriormente sobre as formas erradas de se ler a Bíblia. Uma delas, talvez a mais comum, é a A Abordagem Mina de Ouro: ler a Bíblia como uma mina vasta, cavernosa e sombria, onde ocasionalmente tropeça-se em uma pedra de inspiração. Resultado: leitura confusa. Ler a Bíblia assim provavelmente o levará ao desânimo quando chegar em Levíticos ou Números, por exemplo. Mas lembre-se: a Bíblia não é chata; avatar é chato!
Outra abordagem comum é A Abordagem Heróica: ler a Bíblia como um hall da fama moral que dá um exemplo após outro de gigantes espirituais que devem ser imitados. Resultado: leitura desesperadora. Se você lê a passagem que Davi mata Golias e tudo o que você medita sobre isso é como você irá vencer os gigantes de sua vida, você precisa parar de ler a Bíblia (especialmente o Antigo Testamento) de forma biográfica moralista.
Além dos artigos linkados acima, aconselhamos a leitura do artigo de Paul Washer: Como Interpretar a Bíblia
Se você está preocupado com qual tradução usar, confira a resposta de Augustus Nicodemus. Minhas sugestão pessoal é: comece com a ARA (Almeida Revista e Atualizada) e a cada ano leia em uma tradução diferente (lembrando que tem Bíblias que são paráfrases e não traduções).
Duas rápidas dicas: (1) planeje seu horário de devocional e, através da repetição, transforme isso em um bom hábito. Lembre-se: o diabo vence nossa devocional antes mesmo de acontecerem por não planejarmos; (2) Ore o IDDS antes de ler (não se esqueça que compreender corretamente as Escrituras é uma obra sobrenatural do Espírito Santo, então você precisa tanto se esforçar para entender corretamente o texto como orar):
O puritano Thomas Watson fornece mais dicas valiosas aqui.
Chegamos nos finalmentes. Aumentamos mais um Plano de Leitura Bíblica a nossa coleção.
Plano de Leitura Bíblica Convencional. Leitura sequencial de um trecho do Antigo Testamento e um do Novo, mais salmos ou provérbios. Este plano lê o Novo Testamento, os Salmos e os Provérbios duas vezes.
Plano de Leitura Bíblica Espaçado. Este plano foi elaborado por Discipleship Journal da Navpress. A leitura é de livros inteiros da bíblia, intercalando entre o VT e NT, mais um livro poético ou Isaías. O grande destaque do plano é que ele tem somente 25 dias no mês, de forma que sempre sobra tempo para colocar a leitura em dia quando há algum atraso (o que ocorre frequentemente com a maioria das pessoas). Perder o compasso é muito frustrante e o plano leva isso em consideração.
Plano de Leitura Bíblica Diversificado. Disponível na ESV Studt Bible, este plano possui uma leitura diária de quatro agrupados literários diferentes da Bíblia: (1) Salmos e Literatura de Sabedoria, (2) Pentateuco e História de Israel, (3) Crônicas e Profetas e (4) Evangelhos e Epístolas.
Qual usar? O que mais lhe agradar, mas se você não é muito disciplinado em sua leitura bíblica, eu recomendaria o Plano Espaçado.
Fonte: Voltemos Ao Evangelho
Site: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/12/leia-a-biblia-inteira-em-2013/
Estúdo bíblico em vídeo, disponibilizado pela Novo Tempo.
Fonte: http://www.novotempo.org
Vídeo: http://blip.tv/lices-da-bblia/li%C3%A7%C3%A3o-10_as-roupas-novas-do-pr%C3%B3digo-2%C2%BAtrimestre2011-5208719

Parece-me que muitos (a maioria?) dos crentes teologicamente conservadores da Bíblia (incluindo eu) não pensam muito sobre a batalha espiritual. Talvez seja porque há alguns cristãos malucos que parecem falar apenas sobre a batalha espiritual, da maneira como alguns jovens calvinistas malucos apenas falam sobre predestinação e eleição. Ou, talvez seja porque tudo isso soe um pouco fantasmagórico ou assustador. Ou, talvez, não falemos muito sobre isso porque estamos infectados com o ceticismo do pensamento modernista e “científico”, levando-nos a desprezar “todo esse negócio de batalha espiritual”? Eu não sei. Mas eu estou pensando que, se não temos categorias para a batalha espiritual, então provavelmente estamos perdendo a batalha em alguma área de nossa vida cristã.
Mas, qual leitor do Novo Testamento pode duvidar da realidade de nossa luta no mundo espiritual? Apenas um exemplo clássico:
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. (Ef 6:11-12)
Nós temos três inimigos nesta guerra: o mundo, a carne e o diabo. Ou, porque estou me sentindo estranhamente poético: Dos meus inimigos há três — Satanás, o mundo, e eu. Estes inimigos eram e são mortais para nós:
Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. (Ef 2:1-3)
Estes três inimigos têm uma particular relação um com outro em sua guerra contra nós. O Diabo, a antiga serpente, é “o príncipe deste mundo” (João 12:31; 14:30, 16:11). Como tal, ele governa o sistema do mundo, em um esforço para esconder a verdade sobre Deus:
Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno. (1 Jo 5:19).
Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. (2 Coríntios. 4:4)
O mundo, sob o domínio do maligno, é um sistema de pensamentos, valores, ideias e ações que expressam uma verdadeira hostilidade e rejeição para com Deus e o seu povo. O mundo é irreconciliável com Deus — tanto que a abraçar os caminhos do mundo é unir-se ao mundo em inimizade contra Deus.
Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente. (1 Jo 2:15-17)
Assim, Satanás tem distorcido e sabotado o mundo que Deus fez, inventando um sistema que permanece irremediavelmente hostil para com o Criador. De que maneira o mundo se une para atacar o cristão? Bem, o mundo ataca seduzindo a carne do cristão, os desejos pecaminosos e pensamentos que permanecem no cristão. Deixe-me usar quatro comentários bíblicos sobre a Lei como uma ilustração:
Assim, também nós, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo […] Outrora, porém, não conhecendo a Deus, servíeis a deuses que, por natureza, não o são; mas agora que conheceis a Deus ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis ainda escravizar-vos? (Gl 4:3, 8-9)
No contexto, surpreendentemente, as referências de Paulo para “os princípios básicos do mundo” incluem a própria lei de Deus, que era o nosso professor, supervisionando-nos até a vinda de Cristo (3:23-25). O apóstolo considera a regra da lei de tocar, provar, e celebrar como parte dos princípios básicos do mundo:
Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo […] Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças (Col. 2:8, 20)
Satanás governa o mundo para atacar o cristão através de sua carne de muitas maneiras. Pela graça de Deus nós não somos ignorantes dos dispositivos do inimigo. Vou citar três. Primeiro, ele usa o mundo para conspirar com a nossa carne, cegando o cristão com um ascetismo religioso ineficaz:
Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem. Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade. (Colossenses 2:20-23)
Segundo, Satanás usa o mundo para fortalecer nossa carne a fim de negligenciarmos o viver no/pelo Espírito de Deus:
Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz. Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. (Rm 8:3-8)
Terceiro, Satanás usa o mundo para nos cegar para o fato de que a nossa natureza pecaminosa é a raiz do nosso pecado e tentação:
Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. (Tiago 1:13-15)
Três coisas:
Primeiro, uma vez que nossos próprios desejos e pensamentos são o campo de batalha desta guerra, devemos mortificar a nossa carne.
Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se constrangidos a viver segundo a carne. Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. (Rm 8:12-14)
A carne morta não pode ser uma carne tentadora.
Em segundo lugar, uma vez que o mundo conspira com a nossa carne contra Deus, devemos cultivar um ódio santo contra o sistema do mundo.
E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Rm 12:2)
Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; (1 João 2:15).
Terceiro, mortificando constantemente a carne e renovando nossa mente e afeições para com Deus, devemos tomar nossa posição contra o diabo:
Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo […] Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes… (Ef 6:10-11, 13-14)
Claro, tudo isso só é possível se Cristo Jesus, o Filho de Deus for a nossa Vitória e nossa esperança for naquele que esmagou a cabeça da serpente (Gn 3:15), que trouxe o julgamento contra o mundo e derrotou o seu príncipe ( João 12:31), e pelo Seu Espírito que crucifica nossa carne (Rm 8:13; 2 Pedro 1:4).
A estratégia básica para a nossa guerra: Mortificar a carne. Odiar o sistema do mundo. Resistir o diabo.
Luta feliz porque nós todos em Cristo vencemos o mundo pela fé no Filho de Deus (1 João 5:1-5).
Por Thabiti Anyabwile. Copyright © 2012 The Gospel Coalition, Inc. All rights reserved.. Website: www.thegospelcoalition.org/blogs/thabitianyabwile/. Original: Notes on spiritual warfare.
Tradução: www.voltemosaoevangelho.com. Original: Thabiti Anyabwile – Notas Sobre Batalha Espiritual
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Fonte: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/11/thabiti-anyabwile-notas-sobre-batalha-espiritual/
Parece um sonho imaginarmos atualmente um mundo de paz, justiça e amor, onde já não mais predomine a miséria, a fome, as epidemias, os vícios, as drogas, injustiças sociais, as guerras e os terríveis desastres naturais, como vulcões, enchentes, terremotos, etc.. Onde se possa conviver em paz com a natureza, sem os nocivos efeitos da poluição, que tão violentamente destroem nossas florestas, rios e mares! Como será maravilhoso vivermos a profecia de Isaías 11: 5-6, que nos fala de uma era de paz, entre homens e mesmo entre os animais, de forma que um menino os poderá guiar. Os próprios animais ferozes de hoje, naquela era serão mansos e habitarão juntos.
Sim, prezado leitor, isto pode parecer uma utopia, mas na verdade será uma realidade em épocas vindouras. O profeta Daniel teve uma importante visão da história mundial, onde se lhe revelou os quatro grandes impérios mundiais, sob o comando de homens falíveis, e, finalmente, ao concluir o último reino subdividido em dez poderes, a instauração do reino milenial messiânico, sob o governo do Rei, Messias e Filho de D-us, nosso Senhor Yeshua (Jesus) HaMashiach. (Vide Daniel 2)
O profeta Isaías nos diz: “Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos e quebram a aliança eterna. Por isso a maldição consome a terra, e os que habitam nela serão desolados; por isso serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão.” (Isaías 24: 5,6)
O próprio homem livremente escolheu e tem sustentado a decisão de viver afastado do conhecimento do verdadeiro D-us, e de Sua Palavra, as Santas Escrituras. Tem preferido os errantes caminhos do pecado e as filosofias humanas, distanciando-se cada vez mais do Criador, conforme Isaías profetizou: “Mas as vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e vosso D-us; e os vossos pecados encobrem Seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Isaías 59: 2). O apóstolo Paulo nos fala dos que andam “…entenebrecidos no entendimento, separados na vida de D-us pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração.” (Efés. 4: 18). A desobediência e a indiferença no tocante às coisas de D-us, são as principais causas da decadência de nosso planeta, de forma que só uma intervenção divina pode realmente mudar o quadro atual.
A Terra que hoje habitamos, mesmo que assolada por tudo o que o pecado produziu, ainda conserva muito de sua beleza original. Quando D-us a criou, no entanto, era um reino maravilhoso, um paraíso, bem distante do que é hoje. Há um dito popular, que os gostos não são iguais, e é verdade. No entanto perguntamos: Quem discordaria do gosto do próprio D-us? Ele é soberano e perfeito criador! Estamos seguros de que, tudo que for bom para Ele, é ótimo para nós. Consideremos pois como D-us achou o planeta que criou para o homem: “…e viu D-us que era bom.” (Gên. 1: 10). Dia a dia, ao concluir Suas obras criativas, D-us se regozijava e achava tudo o que tinha feito, realmente bom. A luz, os céus (expansão), as águas, as plantas, os astros, os peixes, as aves, os animais e enfim, o homem; tudo o Senhor concluía que estava bom. Ousaria alguém discordar do Senhor? Por fim, com homem já criado e tendo o Senhor lhe dado o domínio sobre todos os demais seres viventes, os animais em geral, nos relata o livro de Gênesis 1: 31: “E viu D-us que tudo quanto tinha feito, e eis que era tudo muito bom.” Sim leitor, muito bom! Assim era o mundo quando o Senhor o entregou, o deu ao homem “Os céus são os céus do Senhor, mas a Terra deu-a Ele aos filhos dos homens.” (Salmo 115:16). Era um jardim, um paraíso perfeito! Infelizmente o homem perdeu o domínio, entregando-o a lúcifer (Luc. 4:6). D-us estabeleceu a semana de sete dias, abençoando e santificando o sétimo e último dia, para repouso periódico do homem: o santo Sábado. “E abençoou D-us o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a Sua obra…” (Gên. 2:3).
Tendo D-us santificado e especificado o dia que o homem deveria repousar na semana, recomendou-lhe que não se esquecesse, ordenando-lhe: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu D-us; não farás nenhuma obra… e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia de sábado, e o santificou.” (Ex. 20: 8-11) E hoje? Estão os homens ainda respeitando esta ordem divina ou se esqueceram?
Com a queda do homem e sua opção pelo pecado, maldiçõesrecaíram sobre os animais (inimizade), sobre a mulher (Ampliada a dor de parto e sua sujeição total ao homem) e as pragas sobre a lavoura. A pior das conseqüências foram as mortes física e espiritual. A morte representa o pior de todos os inimigos e somente será destruída depois de se completar o Reino Milenar de Mashiach, com o juízo final e a total purificação da Terra. (Gên. 3:14-19; Rom. 5: 12 e I Cor. 15: 26)
A única esperança de redenção para o homem e o planeta, foi a promessa de um Salvador, o Senhor Yeshua (Jesus) HaMashiach, semente da mulher, que em tempos vindouros salvaria, tanto o homem quanto a própria Terra, purificando e tornando-a como era originalmente.
Na segunda vinda do Mashiach se dará a primeira ressurreição, quando todos os santos mortos desde o princípio do mundo, ressuscitarão incorruptíveis e os santos que estiverem vivos serão transformados também em imortais e incorruptíveis (I Tess. 4: 13-18 e I Cor. 15: 51-54). Estes, após o arrebatamento, ou seja, o ajuntamento nas nuvens para o encontro ou recepção do Senhor Yeshua (Jesus) nos ares, na condição de anjos, irão se assentar com o Mashiach em Seu Trono, isto é, irão reinar com o Senhor, como reis e sacerdotes sobre a Terra durante o Milênio. Os santos governarão o restante das nações, sobreviventes à grande batalha final, que se dará na vinda do Senhor (Apoc. 3: 21; batalha final, que se dará na vinda do Senhor (Apoc. 3: 21; 2: 26; 5: 9-10 e 20: 6; Daniel 7:18, 27).
O Reino Milenar é, na realidade, um período de transição da Terra, do estado caótico em que se encontra, à condição paradisíaca do Éden e, como na criação, se caracterizará pela abundância de paz, justiça e amor. Um processo de eliminação de todos os inimigos e de tudo o que a contaminou ao longo dos séculos, se desenrolará durante todo o Milênio “Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo dos seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.” (I Cor. 15: 25-26)
A restauração da Terra é prevista: “O qual convém que os céus contenha, até aos tempos da restauração de tudo, dos quais D-us falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio.” (Atos 3: 21). E ainda: “…quando, na regeneração, o Filho do homem se assentar no trono…” (Mat. 19: 28)
A batalha final, a terceira guerra mundial ou Armagedom, como se conhece, já é o início dos juízos de D-us, quando começarão a ser derrotados os inimigos de D-us: o extermínio dos governantes da Terra e seus exércitos, das nações (das quais poucos sobreviventes restarão (Isaías 24: 6), o lançamento da Besta e do Falso Profeta no Lago de Fogo e a prisão de Satanás por mil anos. “E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e Ele as regerá com vara de ferro… E vi a besta e os reis da Terra e os seus exércitos reunidos para fazerem guerra Àquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército. E a besta foi presa, e com ela o falso profeta… Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e os demais foram mortos… Vi descer do céu um anjo… Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.”
O principal objetivo da prisão de Satanás, será para não enganar e perturbar as nações durante o Milênio; nações sobreviventes do Armagedom e suas gerações. Ele terá que, junto às suas hostes malignas, ficar inativo e preso, durante os mil anos: “…para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem.” Ao final do Milênio, todavia, será solto por um pouco de tempo, e sairá a enganar as nações aqui formadas, que estão nos quatro cantos da Terra. (Apoc. 19: 5; 19: 21; 20: 1-10). Ver ainda Zac. 13: 2.
Consideremos o Reino de D-us em três fases: a) Reino Espiritual da Graça, o atual, com o Mashiach reinando em nossos corações; b) Reino Milenar do Mashiach, sobre a Terra, restauração ao paraíso edênico e; c) Reino Eternal, com a total renovação do planeta no fim do Milênio, a descida da Nova Jerusalém e a entrega do Reino ao Pai, por nosso Senhor Yeshua (Jesus) HaMashiach. “Depois virá ao fim, quando tiver entregado o reino a D-us, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e a força… E quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas então o mesmo Filho se sujeitará Àquele que todas as coisas lhe sujeitou…” (I Cor. 15: 24-27)
O Trono de Davi e a promessa de um sucessor, o Mashiach, ao Trono e ao governo, foi resultado de um firme e inquebrantável pacto feito por D-us e Davi: “Porém a tua casa o teu trono serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firmado para sempre.” Este pacto foi renovado com Salomão, seu filho. Vide II Sam. 7: 16; I Crôn. 22: 8-10; II Crôn. 7: 17-18. Note que D-us assumiu este compromisso!
A idéia de alguns, de que Yeshua (Jesus) vai levar a Kehilah (Congregação) para Céu e lá reinar, tende a anular as promessas divinas a Davi. Sabemos que D-us vai sustentar a aliança que fez, e nada, de forma alguma, mudará a Palavra do Senhor. Desta firme aliança, Ele mesmo diz: “Não quebrarei o Meu concerto, não alterarei o que saiu de meus lábios. Uma vez jurei por minha santidade, que não mentirei a Davi. A sua descendência durará para sempre, e o seu trono será como o sol perante mim. Será estabelecido para sempre como a lua; e a testemunha no céu é fiel.” (Salmo 89: 34-37).
Jeremias e Isaías falam deste reino: “Eis que vem dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e prosperará e praticará a justiça e o juízo na Terra. Porque brotará um rebento do tronco de Jessé… Do incremento deste principado e da paz não haverá fim sobre o trono de Davi e no seu reino…” (Jer. 23: 5; Isaías 11: 1 e 9: 7).
D-us ainda nos dá uma prova de veracidade e infalibilidade de Suas promessas ao afirmar: “Assim diz o Senhor: se puderes invalidar o Meu concerto do dia, e o Meu concerto da noite, de tal modo que não haja dia e noite a seu tempo, também se poderá invalidar o Meu concerto com Davi, meu servo, para que não tenha filho que reine no seu trono… Também rejeitarei a descendência de Jacó, e de Davi, Meu servo de modo que não tome da sua semente que domine sobre a semente de Abraão, Isaque e Jacó; porque removerei o seu cativeiro, e apiedar-me-ei deles” (Jer. 33: 20,21,25 e 26).
Embora as profecias afirmem o reconhecimento de Yeshua como o Messias pelos judeus religiosos na vinda do Senhor Yeshua (Jesus) e a futura participação dos mesmos no Reino Milenar, há alguns que querem, por todas as maneiras, excluir a Israel das preciosas promessas anteriormente feitas por D-us. Persistem em afirmar que tais promessas estavam na dependência da obediência do povo de Israel, ou seja, que só participariam das mesmas, se fossem obedientes. Visto que já nos dias apostólicos, uma parte dos israelitas se endureceram e passaram a rejeitar a Palavra de D-us, muitos religiosos, desconhecendo as profecias, lançam Israel totalmente fora dos planos divinos. Todavia perguntamos: É isto realmente o que as Escrituras ensinam? De forma alguma. Vejamos o que Shaul HaShaliach (Paulo) diz:
“Porque não quero irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. E assim, todo o Israel será salvo…” (Rom. 11: 25).
Fica claro, portanto, que na vinda do Senhor se encerra o tempo de salvação e a era dos gentíos, e cessa o endurecimento de Israel, ocorrendo sua aceitação do Mashiach conforme relata Zacarias 12: 10; Ezequiel 36: 24-28; Rom. 11: 26-27 e Jer. 33: 7-8.
A desobediência do povo de Israel nesta fase de endurecimento lhe traria muitas conseqüências, muitas punições, porém nada disso alteraria as promessas do reino: “A minha benignidade lhe guardarei para sempre. E o Meu concerto lhe será firme. E conservarei para sempre a sua descendência e o seu trono, como os dias do céu. Se os seus filhos deixarem a minha lei, e não andarem nos Meus juízos, se profanarem os Meus preceitos, e não guardarem os Meus mandamentos, então visitarei com vara a sua transgressão, e a sua iniquidade com açoites. Mas não retirarei totalmente dele a minha benignidade, nem faltarei a minha fidelidade. Não quebrarei o Meu concerto… não mentirei a Davi” (Salmo 89: 28-35). “O Senhor jurou a Davi com verdade, e não se desviará dela; do fruto do teu ventre porei sobre o teu trono” (Salmo 132: 11). Kefas HaShaliach, o apóstolo Pedro confirmou: “…seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi,… sendo pois ele profeta, e sabendo que D-us lhe havia prometido com juramento, que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Mashiach, para o assentar sobre o seu trono.” (Atos 2: 29-30).
Já temos visto, com fartas provas, que Yeshua (Jesus) é o Rei, que vai se assentar no Trono de Davi. O anjo confirmou à Maria: “…este será grande, e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor D-us lhe dará o trono de Davi, seu pai. E reinará eternamente na casa de Jacó, e o Seu reino não terá fim.” (Luc. 1: 31-33).
Assim que, baseados nas profecias, os apóstolos estavam seguros do estabelecimento do Reino na Terra e desconheciam totalmente esta teoria enganosa de que os fiéis iriam para o Céu. Os textos de Luc. 19:11-12; João 6:14-15 e Atos 1:6-8 provam que eles esperavam uma implantação imediata do reino do Mashiach na Terra. Todavia era mister que, por meio da pregação das Boas Notícias do Reino até os confins da Terra, as bases do Reino se expandissem por todo o planeta, e assim o Reino teria caráter mundial, e não somente local ou regional. As profecias falam que o reino seria de uma à outra extremidade da Terra. (Dan. 2:35-44; Salmos 72:8; Mat. 24:14)
Yeshua (Jesus) ascendeu aos Céus para tomar posse deste Reino e voltará para se assentar no Seu próprio trono, o trono de Sua glória. (Dan. 7: 13-14; Luc. 19: 11-12): “E quando o Filho do homem vier em Sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então se assentará no trono de Sua glória” (Mat. 25: 31). Yeshua (Jesus) hoje está assentado no trono do Pai (Apoc. 3:21). Cumprindo-se o mistério de D-us, anunciado aos santos profetas (Apoc. 10:7), os reinos terrenos Lhe serão entregues, na batalha final: “E tocou o sétimo anjo a sua trombeta e houve vozes no céu que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e de Seu Mashiach, e Ele reinará para todo sempre… e iraram-se as nações…” (Apoc. 11: 15-18) É tempo de juízo, de punir os que destruíram a Terra; tempo de arrancar o joio, ou seja, de desarraigar os ímpios da Terra e de recompensar os servos de D-us: “Mandará o Filho do homem e os Seus anjos, e eles colherão do Seu reino, tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniqüidade.” (Mat. 13: 41).
Desta destruição final, restarão poucos homens das nações, além dos remanescentes convertidos de Israel: “Por isso a maldição consome a terra; e os que habitam nela serão desolados; por isso serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão. E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vierem contra Jerusalém… Então saberão as nações, que ficarem de resto, em redor de vós…” (Isaías 24: 5; Zac. 14: 16; Ezeq. 36: 36).
Com Satanás e suas hostes desativados e presos, desaparece todo o engano religioso, cessam todos os conflitos e, finalmente, reina a paz e a justiça na Terra. “E julgará entre muitos povos… e converterão suas espadas em enxadas, e suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra a outra nação, nem aprenderão mais a guerra.” (Miq. 4: 1-2; Isaías 2: 2-4) Os remanescentes de Israel, exercerão trabalho missionário entre as nações que se formarem no Milênio, enquanto que os salvos, ou seja, a Congregação de D-us e todos os santos estarão como reis e sacerdotes, governando, com Mashiach as nações. (Zac. 8: 20-23; Apoc. 2: 26-27; 5: 9-10).
No final dos mil anos de paz Satanás será solto por um pouco de tempo; sairá a enganar os povos mas fogo do céu os consumirá. O arquiinimigo será igualmente lançado no Lago de Fogo. Então, se dará a segunda ressurreição e os mortos serão julgados diante do grande trono branco. Condenados no juízo final serão lançados no Lago de Fogo. Finalmente a própria morte, o último inimigo, será também lançada no Lago de Fogo e assim chegamos ao fim de tudo aquilo que profanava a Terra. Sim, todos os inimigos estão vencidos; é o momento da entrega do reino ao Pai. Estamos no Novo Céu e na Nova Terra. A santa cidade, a Nova Jerusalém desce então dos Céus; a morada de D-us com os homens. É vindo o olam haba (era/mundo vindouro (o Reino Eternal)! (Apoc. 20: 7-15; 21: 1-5)
Sim amigo, esta é a pura verdade sobre o Reino de D-us. Não existe um tempo de morada nos céus! O Milênio é o próximo reino mundial. A Bíblia diz que o Céu é o trono de D-us e que a Terra sim, é que nos foi dada. Os ímpios não permanecerão na Terra, mas os justos dela não serão removidos. (Salmo 37; Prov. 2: 21-22; Atos 7: 49; Salmo 115: 16).
Se desejar conhecer mais detalhes destas e outras verdades, faça contato conosco. Teremos prazer em ajudá-lo!
Fonte: http://www.israelitas.com.br/estudos/estudosVer.php?id=22
A doutrina do suposto «Juízo Investigativo» para investigar e ver se os servos de Deus têm direito à uma ressurreição, complementa uma série de erros do segmento protestante do adventismo e lança por terra grandes verdades bíblicas! Anula a conclusão da salvação na cruz, deixando para 1844 a purificação dos pecados. Sugere uma oferta constante de sangue, quando na verdade a oblação do Mashiach Yeshua (Jesus) foi uma única. Rememora os pecados do povo de Deus, que a Palavra diz “estarem esquecidos para sempre”.
“… Os que no juízo forem havidos por dignos, terão parte na ressurreição dos justos…” (Grande Conflito, pág. 420).
Não há como negar: pelos escritos de Ellen White, profetisa adventista, o objetivo deste «embuste de juízo» é determinar quem está apto para ser ressuscitado na ressurreição dos justos.
Leitor, acompanhe conosco as alarmantes contradições desta doutrina!
De acordo com os Escritos da B´rit Chadashah, Deus não vê a necessidade de um «juízo» para identificar seus servos: …“O Senhor conhece os que são seus…” (II Tim. 2:19).
A Palavra testifica que Abel, Enoque, Noé, Abraão e outros, já tinham alcançado testemunho de que agradaram a Deus. Os textos dizem claramente que o tal «juízo investigativo» jamais existirá para estes heróis da fé (Heb. 11:13,39).
“Conjuro-te pois diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos na sua vinda e no seu reino” (II Tim. 4:1).
O texto é cristalino: haverá julgamento sim, mas somente na vinda do Mashiach Yeshua (Jesus), nunca no tal «juízo».
Todavia, escreveu Ellen White:
“A obra do juízo investigativo dos pecados deve efetuar-se antes do segundo advento do Senhor” (idem, pág. 448). Que “espírito de profecia” é este, que fala contra D-us?
O texto (NT) contesta esta idéia enganosa, garantindo que, os que estão em Cristo, não necessitam de juízo algum:
“Em verdade, em verdade vos digo: Quem escuta a minha palavra e crê naquEle que me enviou, tem a vida eterna e não vem a julgamento…” (João 5:24 – Bíblia de Jerusalém)
“Portanto, não existe mais conde-nação para aqueles que estão em Cristo Jesus” (Rom. 8:1- idem) .
Como podia Yeshua (Jesus) assegurar aos Seus discípulos que estes se assentariam em 12 tronos (Mateus 19:28), se antes ainda teriam que passar por um fictício «juízo investigativo», que se iniciaria em 1844?
“Assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos…” (Hebreus 9:28).
“…havendo oferecido, para sempre um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus” (Heb. 10:12). Não se pode afirmar o contrário disto: Jesus efetuou na cruz, total purificação dos pecados e nada restou para 1844! Os pecados dos que criam eram apagados imediatamente no batismo, mediante a conversão (Atos 2:38; 3:19; I Cor. 6:11).
Reflita: Se os salvos ainda tiverem que passar por este «juízo», por que o batismo para remissão dos pecados?
Paulo disse que somos salvos, e não
que seríamos após tal juízo:
“Pela graça sois salvos…”(Efé. 2:8).
“…acabei a carreira, guardei a fé, desde agora, a coroa da justiça me está guardada…” (II Tim. 4:7, 8). Paulo não sabia deste «juízo», pois se soubesse teria que ter dito assim:
“A coroa da justiça me esperará depois que eu tiver passado pelo «juízo investigativo», que se iniciará em 1844!”
“Depois de o Senhor lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à destra de Deus” (Mar. 16:19).
…pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção” (Heb. 9:11, 12 – ARA).
Os escritos da senhora White, contradizendo a Nova Aliança, dizem que Jesus na Sua ascensão, entrou no primeiro compartimento do santuário celestial e lá permaneceu até o ano de 1844. Que somente após essa data, Ele passou para o segundo compartimento, o «Santo dos Santos», para fazer o julgamento de todos os servos de D-us. O primeiro deles teria sido Abel.
Seria isto verdade? Confira os textos a seguir e veja mais esta tremenda contradição! (Heb. 9:12; 9:24; 10:12; Efé. 1:20; Col. 3:1; I Ped. 3:22; Apo. 3:21).
Os textos comprovam claramente: Yeshua desde que ascendeu ao Céu, se encontra no Santíssimo, assentado à direita de Deus, exercendo trabalho sacerdotal como nosso advogado e mediador. Não está julgando a ninguém!
Na cruz, Yeshua (Jesus) cumpriu tudo para nos salvar. Realizou um trabalho completo!
A partir do “está consumado”, Jesus concluiu e aperfeiçoou tudo (João 19:30; Mat. 27:51); abriu o véu do Templo e cancelou a todos os pecados cometidos sob a Primeira Aliança e de todos os que futuramente cressem no Seu nome (Heb. 9:15). Os que criam eram batizados e tinham seus pecados apagados no ato, portanto, nada, nada ficou para 1844!
Se desejar conhecer mais sobre este ensino, que de bíblico não tem nada, e conhecer outras grandes verdades da Palavra, entre em contato conosco. (www.israelitas.com.br)
Fonte: http://www.israelitas.com.br/estudos/estudosVer.php?id=61
O estudo das Escrituras deve obedecer a alguns critérios. O temor a Deus e a busca de entendimento pela atuação do Espírito Santo são indispensáveis. Mas há um terceiro item a ser considerado: a concordância e a coerência entre o texto e seu contexto e entre este e o resto da Bíblia. “Porque é preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali.” (Is 28:10)
Muitos erram, exatamente por estabelecerem uma doutrina sobre um versículo ou texto isolado. A passagem de João 14 é um exemplo disto. Na verdade, é impossível enterdermos este texto, sem analisarmos os versículos finais do capítulo 13. È bom lembrarmos que nos originais das Escrituras, não havia divisão de capítulos, versículos, títulos e subtítulos.
João 7:33-36 Disse-lhes Jesus: Ainda por um pouco de tempo estou convosco e depois irei para junto daquele que me enviou. 34 Haveis de procurar-me e não me achareis; também aonde eu estou, vós não podeis ir. 35 Disseram, pois, os judeus uns aos outros: Para onde irá este que não o possamos achar? Irá, porventura, para a Dispersão entre os gregos, com o fim de os ensinar? 36 Que significa, de fato, o que ele diz: Haveis de procurar-me e não me achareis; também aonde eu estou, vós não podeis ir?
João 8:21-23 De outra feita, lhes falou, dizendo: Vou retirar-me, e vós me procurareis, mas perecereis no vosso pecado; para onde eu vou vós não podeis ir. 22 Então, diziam os judeus: Terá ele, acaso, a intenção de suicidar-se? Porque diz: Para onde eu vou vós não podeis ir. 23 E prosseguiu: Vós sois cá de baixo, eu sou lá de cima; vós sois deste mundo, eu deste mundo não sou.
Nota: O homem é de baixo e recebeu de Deus a Terra que é seu lugar. O salmista eclarece: “Para fazeres justiça ao órfão e ao oprimido, a fim de que o homem, que é da terra, já não infunda terror.” (Sl 10:18). “Os céus são os céus do SENHOR, mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens.” (Sl 115:16)
João 13:33 Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco; buscar-me-eis, e o que eu disse aos judeus também agora vos digo a vós outros: para onde eu vou, vós não podeis ir. 34 Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. 35 Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros. 36 Perguntou-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Respondeu Jesus: Para onde vou, não me podes seguir agora; mais tarde, porém, me seguirás. 37 Replicou Pedro: Senhor, por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a própria vida. 38 Respondeu Jesus: Darás a vida por mim? Em verdade, em verdade te digo que jamais cantará o galo antes que me negues três vezes.
João 14:1-5 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. 2 Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. 3 E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também. 4 E vós sabeis o caminho para onde eu vou. 5 Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; como saber o caminho?
Nota: O fato dos judeus e dos díscipulos não saberem para onde Ele ia, prova que uma ida aos Céus era algo estranho e deconhecido naqueles dias. Igualmente prova que a preocupação dos discípulos não era de ir ao Céu, mas de continuar na companhia de Jesus. Por isto Jesus disse que depois, mais tarde, eles voltariam a seguí-lo. E, para consolá-los, deu-lhes o Espírito Santo, para com a Igreja permanecer até que Ele retornasse.
Filipenses 3:20 Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
Apocalipse 21:2 Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles.
Apocalipse 21:10 e me transportou, em espírito, até a uma grande e elevada montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus,
Os textos que falam de uma cidade ou pátria nos Céus, portanto, estão corretos. O que se faz necessário é entender que ninguém vai morar nesta cidade, antes que termine o Milênio e antes que ela desça dos Céus!
Nota: Portanto, Nós não vamos ao Céu para habitar na cidade. Ela descerá após o Milênio e aí então Deus estará entre nós, enxugará nossas lágrimas e habitará conosco.
Apocalipse 3:21 Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono.
Lucas 1:31-33 Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. 32 Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; 33 ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim.
Mateus 25:31 Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória;
Onde estão os tronos de Davi?
Salmo 122:1-5 Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR! 2 Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém. 3 Jerusalém está edificada como uma cidade bem sólida, 4 aonde sobem as tribos, as tribos do SENHOR, como testemunho de Israel, para darem graças ao nome do SENHOR, 5 pois ali estão os tronos do juízo, os tronos da casa de Davi.
Salmos 115:15, 16 Sede benditos do SENHOR, que fez os céus e a terra. Os céus são os céus do SENHOR; mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens.
Salmos 10:18 para fazeres justiça ao órfão e ao oprimido, a fim de que o homem, que é da terra, não prossiga mais em usar da violência.
Fonte: http://www.israelitas.com.br/estudos/estudosVer.php?id=59

O Concílio de Niceia (325) estabeleceu o ensino oficial da igreja acerca da divindade de Cristo. Restou firmado que ele é um membro da Trindade, o qual deve ser adorado. Jesus Cristo é, como se diz, de uma substância com o Pai. Não deveria haver qualquer questionamento sobre se Cristo possuía um grau de divindade inferior ao Pai.
O Concílio da Calcedônia – o quarto Concílio ecumênico da igreja – lidou especificamente com a relação entre essa segunda pessoa divina da Deidade e a pessoa humana de Jesus Cristo. O Concílio questionava: Deus se tornou humano?
Aproximadamente 370 membros se encontraram na Calcedônia em outubro de 451 a fim de elaborar uma posição cristológica coerente que, de um lado, repudiaria a heresia nestoriana (a qual defendia a existência de duas pessoas em Cristo) e, de outro, a heresia eutiquiana (a qual reduzia Cristo a uma única natureza).
O Credo da Calcedônia descreve a encarnação da Segunda Pessoa da Trindade negando que um homem haja se tornado Deus ou que Deus haja se tornado homem. Não houve confusão ou absorção entre a natureza divina de Cristo e a sua natureza humana. As duas permanecem distintas. Similarmente, a encarnação não é meramente o habitar divino de um humano nem uma conexão entre duas pessoas. Ao invés disso, o Credo assevera que há uma união real entre as naturezas divina e humana existentes em uma vida pessoal: a vida de Jesus de Nazaré.
O Concílio também manteve uma clara distinção entre os conceitos de pessoa e natureza. Nesse sentido, diz-se que Jesus possui uma natureza divina e uma natureza humana, embora sendo uma única pessoa. Jesus possuía tudo de que necessitava para ser divino e tudo de que necessitava para ser humano, embora sem pecado. A Segunda Pessoa da Trindade não assumiu uma pessoa humana (o que seria adocionismo), mas uma natureza humana.
Ao delinear claramente esses pontos precisos da teologia, o Concílio da Calcedônia não diminuiu, de qualquer maneira, o mistério da encarnação.
O Credo Niceno afirmou que Jesus Cristo foi feito homem “por nós e por nossa salvação”. Todavia, sem as verdades que foram expressas no Credo da Calcedônia, a nossa salvação seria impossível. Se Cristo não fosse plenamente humano, ou se ele não fosse plenamente divino, ele não estaria apto a servir como nosso mediador – como o Deus-homem. Ele seria ou apenas um outro homem ou o próprio. Como Anselmo afirmou em seu famoso Cur Deus Homo? (“Por que o Homem-Deus?”), uma vez que o pecado é uma afronta contra Deus, então o pagamento vindo do homem não pode satisfazê-lo. A satisfação da dívida deve vir do próprio Deus. Contudo, apenas humanos são culpados da penalidade devida em razão do pecado. Isso significa que os homens devem, mas apenas Deus pode corrigir a injustiça feita. Foi na pessoa de Jesus Cristo, que era plenamente Deus e homem, que essa satisfação foi realizada e a nossa salvação foi completamente obtida.
Por: Justin Holcomb. © Resurgence. All Rights Reserved. Original: The Creed of Chalcedon.
Tradução: www.voltemosaoevangelho.com. Original: Justin Holcomb – O Credo de Calcedônia.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
Fonte: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/12/justin-holcomb-o-credo-de-calcedonia/
Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. (Romanos 5:12)
Se rejeitamos a imputação do pecado de Adão em todos que estão nele, também temos que rejeitar a imputação da justiça de Cristo em todos que estão nele, “porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos” (Romanos 5:15).
Deus é o Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Nada do que existe tem a sua origem em si mesma ou continua a existir pela própria suficiência. Tudo e todos que existem derivam toda a sua existência de Deus, sendo completamente subordinados a Ele. Deus, por sua vez, não deriva a sua existência de nada nem ninguém acima ou anterior a ele e por isso é completamente auto-suficiente em seu ser. Por isso Deus revela o seu nome como sendo, “EU SOU O QUE SOU” (Êxodo 3.14). Deus e somente Deus verdadeiramente É, pois é eterno e imutável, não tendo princípio nem fim, mas é ele próprio o Princípio e o Fim de tudo o que existe.
Sendo assim, aquilo que as coisas são, a realidade como ela é, incluindo o conceito de justiça, é estabelecido por Deus, necessariamente existe de forma anterior ao homem, sendo o homem submetido a ela e por isso completamente impotente para determinar a forma que ela deve ser, mas somente responsável por se submeter passivamente. Por isso Paulo perguntou: “Ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?” (Romanos 9.20) O homem que a Deus replica pressupõe que existe acima de Deus uma razão, uma lógica, uma lei para a qual Deus deve satisfações, diante da qual Deus é responsável. O homem que a Deus replica é o homem que deseja destroná-lo para poder entronizar o seu próprio julgamento, a sua própria opinião. Portanto, é justo porque é assim que Deus diz que é justo. E não há qualquer razão, uma lógica, uma lei humana racionalmente estabelecer como injusto aquilo que Deus diz que é justo.
Por Frank Brito © Voltemos Ao Evangelho
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
A Bíblia ensina que, mesmo que nunca tivéssemos pecado—nunca feito algo errado—ainda seríamos contados como pecadores diante de Deus. Essa é a doutrina bíblica do pecado original.
Quando você ouve sobre pecado original, a referência é ao pecado de Adão e ao fato que Deus nos considera responsáveis por esse primeiro pecado de Adão. Somos tão culpados quanto ele foi dessa primeira desobediência—tão culpados que fomos punidos assim como ele o foi. Nascemos em delitos e pecados, sofrendo a penalidade que Deus anunciou no princípio (Gn. 2:17).
Você achará essa doutrina do pecado original em Romanos 5:12. Ali somos lembrados que quando Adão pecou, a morte veio sobre toda a raça humana. Note que esse versículo não diz que a morte virá quando todos tiverem pecado, mas que ela já veio sobre todos, porque todos pecaram. Em algum ponto no passado, todos pecaram, mesmo aqueles que não tinham nascido ainda, e assim, nascem mortos em delitos e pecados. Quando todo o mundo pecou, de forma que todos nascem mortos no pecado? A única resposta possível, a resposta de Romanos 5:12, é que todos pecaram em Adão.
Existem duas partes no pecado original. Há, em primeiro lugar, o fato que todos pecaram em Adão e são considerados culpados de seu pecado. Isso é geralmente mencionado como “culpa original” e chega a todo homem porque Adão representava todos os homens diante de Deus. Em segundo lugar, sendo já culpados, mesmo antes de nascer, todos os homens também vêm ao mundo sofrendo a punição do pecado, que é a morte eterna. Eles nascem mortos em delitos e pecados (Ef. 2:1). Essa parte do pecado original—a punição que vem sobre eles no nascimento—é mencionada como “poluição original” ou “depravação.”
A maioria das pessoas não gosta desse ensino porque parece muito injusto para elas. Mas não é injusto de forma alguma. Em muitas outras áreas de nossas vidas, aceitamos a responsabilidade pelas ações de outros sem considerar isso injusto. Quando nossos líderes políticos criam leis, somos considerados responsáveis por essas leis. Os pais são considerados responsáveis em muitos casos pelo comportamento de seus filhos. Isso é simplesmente parte da vida humana. Mas mesmo na salvação isso é verdadeiro. Não nos queixamos ou pensamos que é injusto Cristo aceitar a responsabilidade por nós e por todos os nossos pecados, como nosso Salvador. Todavia, nossa salvação vem através dele da mesma forma que o pecado veio por meio de Adão.
O pecado original é uma doutrina muito importante da Bíblia, e é da maior importância pessoal. Ela nos ensina quão completamente perdidos somos como pecadores, e nos mostra que não existe nenhuma possibilidade de salvação, exceto em Jesus Cristo. Aprendemos dessa doutrina que, mesmo que nunca cometêssemos qualquer pecado, Deus ainda estaria irado conosco e nos puniria eternamente. Isso nos deixa sem lugar para fugir, senão para a cruz de Cristo para socorro e salvação.
Você sabe que nasceu com o pecado original? Você sabe que mesmo seus bebês estão infectados com ele desde o nascimento? Você sabe que a única cura para essa “doença” horrível é a obra de Jesus Cristo? Essa é a razão da Bíblia nos chamar a crer nele, e somente nele, para a salvação.
Por Ronald Hanko
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto | monergismo.com
Fonte (original): Doctrine According to Godliness, Ronald Hanko, Reformed Free Publishing Association, pp. 112-113.
-1: Preliminares de “Há dois tipos de Bíblias, com milhares de graves diferenças de conteúdo!”
0: Alexandrinas extirpam 45 versos completos, quando comparadas às da Reforma
1: Alexandrinas anulam / enfraquecem a divindade de Cristo, quando comparadas às da Reforma
2: Alexandrinas anulam / enfraquecem o sangue de Cristo, quando comparadas às da Reforma
3: Alexandrinas anulam / enfraquecem a morte vicária de Cristo, quando comparadas às da Reforma
4: Alexandrinas anulam / enfraquecem que Cristo nasceu de uma virgem, quando comparadas às da Reforma
5: Alexandrinas anulam / enfraquecem a doutrina da Trindade, quando comparadas às da Reforma
6: Alexandrinas anulam / enfraquecem a inspiração da Bíblia, quando comparadas às da Reforma
7: Alexandrinas anulam / enfraquecem da doutrina da salvação, quando comparadas às da Reforma
8: Alexandrinas anulam / enfraquecem o jejum bíblico, quando comparadas às da Reforma
9: Alexandrinas introduzem graves contradições, quando comparadas às da Reforma
10: Alexandrinas introduzem outros graves erros, quando comparadas às da Reforma
-1) Preliminares
Em 1979, quando ainda éramos recém-salvos, começamos a nos perguntar por que havia tantos tipos de Bíblias, tão diferentes. Sem contar as dezenas de milhares de tentativas de tradução por superconfiantes professores de grego e pastores supervalorizadores da erudição e buscadores da fama (Bíblias no máximo materializadas em pequeníssima escala), sem contar as diferenças de sinônimos, sem contar as diferenças não de palavras (mas sim de formatação, de encadernação, de empacotamento mercadológico junto a concordâncias, notas, comentários, mapas e similares), observamos que mais de uma centena de traduções independentes e com palavras distintas chegaram ao amplo mercado da língua inglesa somente no século XX, e dezenas ao amplo mercado da língua portuguesa! Ultimamente, parece que, a cada ano, vários e diferentes novos textos são lançados, juntamente com dezenas ou centenas de alternativas de formatação – encadernação – empacotamento mercadológico! Começamos a nos perguntar o que realmente está por trás desse incessante frenesi de atividades de traduzir, vender, revisar, vender, atualizar, vender, modificar, vender – faturar – lucrar. Em inglês já chegaram ao ponto de ter Bíblias condensadas (o volume de palavras é 1/4 das tradicionais), Bíblias com textos unisex, Bíblias rimadas, Bíblia rap, Bíblias funk, Bíblias para gays, Bíblias com novas epístolas (como uma de Martin Luther King), Bíblias para todos os gostos! Esgotados os nomes “atualizada, moderna, para hoje, nova”, etc., terão que partir para nomes e descrições tais como “novíssima, super-nova, ultra-hiper-moderna”, etc. A milionária propaganda de lançamento de cada uma dessas Bíblias dá a entender que só a partir de agora, com tais maravilhas, compreenderemos plenamente a Palavra de Deus e evangelizaremos. Perguntamo-nos: neste torvelinho, será que há uma firme tendência invisível e má (além das visíveis e carnais conseqüências previsíveis da cobiça por dinheiro, poder, fama e reconhecimento)? Começamos a comparar, perguntar, ler (por exemplo, os livros de D.O. Fuller, Dean Burgon, Edward Hills, W. Pickering, D.A. Waite, etc.), pesquisar e estudar, sempre orando e pedindo que fosse somente o Espírito Santo de Deus que nos ensinasse e iluminasse nosso discernimento. As duas primeiras coisas que percebemos (e que aqui queremos compartilhar) são algo que muitos já têm percebido muito melhor que nós, mas que a propaganda e a pressão dos grandes grupos cuidadosamente esconde de nós, as “massas”:
1) Basicamente, há apenas dois tipos de Bíblias. E
2) As Bíblias de cada um desses dois tipos têm milhares de graves diferenças em relação às Bíblias do outro tipo.
Isto é:
– De um lado, temos aquelas que chamaremos de “Bíblias do tipo daquelas da Reforma”, ou, mais brevemente, “Bíblias da Reforma”, Bíblias fiéis usadas incessantemente, através de todos os séculos, por salvos fiéis (isto exclui os reais romanistas, desde Constantino). Elas foram traduzidas o mais fiel – literal – formalmente possível, e isto a partir do texto básico encontrado em cerca de 95% dos milhares de manuscritos nas línguas originais (que sobreviveram ao tempo e chegaram até o advento da Imprensa e da Reforma, e a nós); manuscritos que basicamente concordam maravilhosamente entre si. Tais Bíblias incluem, entre muitas outras, as:
· Peshita (em Siríaco, traduzida ao redor do ano 150 d.C.);
· Latina Antiga, dos Valdenses (do Vale de Vaudois, Norte da Itália, aos pés dos Alpes, traduzida ao redor do ano 157 d.C.);
· Todas as Bíblias traduzidas com base e a partir da edição consolidada [terceira] da primeira impressão [em tipos móveis] jamais feita do Novo Testamento grego (por Erasmo, em 1522), elas foram as Bíblias usadas por Deus para trazer a Reforma (séculos XVI e XVII) e trazer as grandes expansão, purificação e reavivamento do verdadeiro evangelho (séculos XVIII e XIX). Estas Bíblias incluem as de:
o Tyndale 1526 (consultamos cópia na Internet, sem data);
o Genebra 1588 (consultamos cópia na Internet, sem data);
o King James Bible (Authorized Version) de 1611 (consultamos edição de 1769);
o Valera 1569, 1602 TR, 1999 (consultamos);
o Lutero 1545 (o irmão Waldemar Janzen consultou por nós a edição 1912, revisada em 1998, na Suíça, pela TBS – Trinitarian Bible Society);
o Almeida 1681/1753 (consultamos cópia de 1819) e suas legítimas herdeiras:
§ “Almeida Revista e Reformada” (1847);
§ “Almeida Revista e Correcta” (1875);
§ “Almeida Revista e Corrigida”. A edição 1894 (para Portugal) foi 100% TR, mas as revisões de 1898 (para o Brasil), 1948, 1956, 1995 talvez já introduziram 0.1%, 1.5%, 1.8% e 2% do TC, respectivamente.
§ “ACF – Almeida Corrigida e revisada, Fiel ao texto original” (1995). Entre as Bíblias atualmente sendo impressas, a ACF é a única 100% legítima herdeira da Almeida original, pois se baseia nos mesmos textos em hebraico e grego, e usa o mesmo fiel método de tradução formal – literal.
– De outro lado, temos aquelas que chamaremos de “Bíblias do tipo alexandrino”, ou, mais brevemente, “Bíblias alexandrinas”, que só recentemente se introduziram sorrateiramente entre os “protestantes”, e que basicamente são baseadas somente em dois dos pouquíssimos manuscritos alexandrinos (estes dois manuscritos, Aleph (Sinaiticus) e B (Vaticanus), são os mais corrompidos de todos os milhares de manuscritos da Bíblia nas línguas originais; todos os manuscritos alexandrinos diferem bastante entre si e não totalizam sequer 0.5% dos manuscritos que chegaram aos nossos dias):
· ARA – Almeida Revista e Atualizada – 1976;
· AR – Almeida Revisada … Melhores Textos – 1995;
· NIV – New International Version – 1986;
· NVI – Nova Versão Internacional – 1994, 2001;
· BLH – Bíblia na Linguagem de Hoje – 1988;
· BBN – Bíblia Boa Nova – 1993 (foi o irmão (Nome de autor omitido a seu pedido) infalibilidade de toda a Bíblia, etc.!!! Aviso de Hélio) que a consultou por nós);
· BV – Bíblia Viva – 1993 (O Mais Importante é o Amor);
· Bíblia Alfalit – 1996;
· CEV = Contemporary English Version;
· NASB – New American Standard Bible – 1977;
· TNM – Tradução Novo Mundo – 1967 [dos Testemunhas de Jeová];
· e todas as Bíblias romanistas-ecumênicas: Bíblia de Jerusalém-1992; Vulgata de Jerônimo, traduções do Padre Antônio Pereira de Figueiredo, Padre Matos Soares, Padre Humberto Rhoden, Padres Capuchinhos, Monges Beneditinos, Vozes, Pastoral, TEB – Tradução Ecumênica da Bíblia, TOB – Traduction Oecuménique de la Bible, etc.
Notemos que, em todo o mundo, até 1881 (e, no Brasil, até 1956), não havia uma, sequer uma Bíblia impressa que fosse significativamente diferente e concorrente das Bíblias da Reforma, e fosse usada por igrejas “protestantes” em número mais que desprezível. Só a partir daquela data é que Bíblias alexandrinas sorrateiramente realmente começaram a se infiltrar nas igrejas “protestantes”.
Também notemos que algumas Bíblias usam o nome Almeida enganosamente (como feio golpe de marketing?…): “Almeida Revisada de acordo com os Melhores textos” (1967, sempre baseada em texto e método de tradução diferentes daqueles de Almeida), “Almeida Revista e Atualizada” (1956, idem) e “Almeida Edição Contemporânea” (1992, que algumas vezes usa texto nas línguas originais diferente daquele de Almeida ).
Com a percepção de que há estes dois tão diferentes tipos de Bíblia, ficamos inquietos com as seguintes perguntas:
Por que as propagandas e as capas das Bíblias alexandrinas não são honestas? Por que as propagandas e capas não nos esclarecem mais ou menos assim:
“Esta Bíblia, mesmo que digamos que é herdeira daquela de Almeida, realmente não se identifica com a Bíblia que ele traduziu. A nossa é uma tradução de Texto Crítico (em grego e hebraico) que, comparado com o Texto Tradicional usado por Almeida:
– dele difere em torno de 10.000 das cerca de 140.000 palavras do NT (7 porcento do NT! 1 em cada 14 palavras!);
– extirpa ou de outra forma (através de colchetes, notas de rodapé, etc.) destrói ou enfraquece a fé perfeita em 45 versos inteiros e 147 versos quase inteiros;
– muitas, muitas vezes omite / destrói / enfraquece: a ênfase no sangue de Cristo; que Ele morreu vicariamente (sofrendo a pena em nosso lugar); que nasceu de uma virgem; que é 100% o Deus Altíssimo;
– muitas, muitas vezes omite / destrói / enfraquece as doutrinas da Trindade, da inspiração da Bíblia, da salvação segura e só pela fé no Cristo da Bíblia, da necessidade e poder do jejum bíblico, introduz gravíssimas contradições e outros erros, etc.”
Por que as propagandas e capas das Bíblias alexandrinas escondem isto?!?!?!… Sim, por que?
Nossos propósitos, querido irmão leitor desta página, provêm do amor a Deus, à Sua verdade e aos seus filhos, e é tão somente objetiva + fidedigna + amorosamente abrir os olhos, alertar os crentes (que tal permitam) para fatos não muito divulgados, assim ajudando-os a não serem iludidos, antes decidirem esclarecida e responsavelmente, como o quiserem. (Mas lembrando que prestarão contas a Deus).
Se alguém conscientemente preferir aquilo contra o que alertamos, se alguém não quiser ler / aceitar nosso alerta, a solução é extremamente simples, basta que não o leia! Basta usar o botão “delete” e apagar este texto, talvez até mesmo antes de o ler todo! Siga em frente com suas preferências!
Obviamente, se alguém provar que o conteúdo do que dissemos é frontalmente contra toda a Bíblia (tomada o mais literalmente possível, no seu contexto, para crentes do NT) ou é incontroversamente falso, retiraremos o que dissemos e pediremos perdão.
Procuraremos responder a todas as sinceras dúvidas e a todas as sinceras e fundamentadas objeções baseadas no princípio de “Sola Scriptura”, mas não costumamos responder eventuais ataques pessoais ou expressões de mera opinião do tipo “não tenho argumentos da Bíblia e dos fatos históricos, mas simplesmente idolatro os tradutores da minha Bíblia, meus pastores, denominação, professores e seminário, e não aceito sequer examinar nenhum desses alertas”.
Se o que dissemos (alerta sincero, amoroso e defendendo Deus e Sua Palavra) contrariar frontalmente e for proibido por algum dos artigos de fé oficiais bem explicitados e pelas regras oficiais bem explicitadas deste grupo de cristãos debate e edificação doutrinária pela Interne t… Bem, não nos apercebemos disto, portanto não nos levem a mal.
Colchetes: Antes de passarmos à exposição dos tipos de problemas das Bíblias alexandrinas, queremos alertar para aquilo que os colchetes “[” e “]” das Bíblias alexandrinas realmente significam e acarretam, em termos práticos. Podem os eruditos dizer o que quiserem, mas, na prática, a mensagem de cada colchete é: “Olhem, incluímos entre colchetes ‘[‘ e ‘]’ este trecho aqui nesta Bíblia, mas fizemos esta inclusão ardilosamente, somente por questões de marketing, isto é, para podermos faturar vendendo nossas Bíblias sem chocar aos que consideramos fanáticos-xiitas ou simplórios-ingênuos. Se tivéssemos a integridade e hombridade de simples e radicalmente omitir tais palavras da Bíblia que vendemos, poderíamos sofrer alguma reação, e isto seria ruim para nossos negócios… Mas fique bem claro, para todos nós os sabichões e iluminados que entendemos o significado dos colchetes, que nós não cremos definitiva e piamente nestas palavras entre colchetes. Sim, sabemos que tais palavras estão no texto grego impresso a partir de 1522 e usado na Reforma como base para TODAS as traduções para TODAS as igrejas ‘protestantes’ de TODOS os países e línguas. Sim, sabemos que, em português, a Bíblia da Reforma foi aquela traduzida por Almeida e primeiro publicada em 1681 e 1753. Sim, sabemos que ela e suas fiéis filhas legítimas (suas fiéis atualizações para as mudanças ortográficas e de uso de algumas poucas palavras da nossa língua), também sempre tiveram estas palavras. Sim, sabemos que estas Bíblias da Reforma têm salvo e abençoado inúmeras vidas… Mas, mesmo assim, escolhemos não seguramente crer que estas palavras foram escritas pela mão de quem escreveu o manuscrito original, escolhemos não seguramente crer que são inspiradas, não seguramente são palavras de Deus. Por isso, adotamos como base da nossa Bíblia um texto grego direta ou indiretamente herdeiro daquele que foi pela primeira vez impresso por Westcott e Hort em 1881, e que omite as palavras em questão. Cremos que Deus não quis ou não teve o poder para preservar bem a sua Palavra, e que, por excesso de piedade, crentes falsários introduziram as palavras que pusemos entre colchetes, portanto cremos que elas são falsificações”.
Josias Macedo Baraúna Jr., Bacharel em Teologia, Diretor do Instituto Teológico-Filosófico Latino-Americano, bem disse, em justo tom irônico: “Colocar um texto entre colchetes na Bíblia significa: ‘Eu não acredito que isto faça parte do texto original, embora pertença ao texto que foi usado durante 18-19 séculos. Trata-se de um acréscimo, segundo minha mente ultraprivilegiada e meus conceitos acadêmicos de divindade e de sociologia, já que um texto bíblico é produto do desenvolvimento de um povo e de uma sociedade, que a gente chama depra facilitar os nossos irmãozinhos fracos que ainda crêem nisso. E é por causa deles que deixamos em colchetes, pois não queremos escandalizar, mas o nosso desejo era retirar da Bíblia esses acréscimos, pois no texto que os Drs. Westcott e Hort elaboraram, não existem, e quem vai contrariar estas sumidades, nossos deuses da crítica textual!’ ” (os grifos são nossos).
Passemos à exposição dos principais tipos de graves problemas das Bíblias alexandrinas.
0- Bíblia do tipo alexandrino anula / enfraquece 45 versos completos, quando comparada às Bíblias do tipo da Reforma
0.1) 16 versos são inteiramente omitidos do texto principal da NIV 1986, com tentativas de desculpas em notas de rodapé que só lançam ainda mais dúvidas!
(consultamos e referimo-nos à NIV, “The Holy Bible, New International Version”, Fifth printing – September 1986, Library of Congress Catalog Card Number 78-69799, Published by The Zondervan Corporation)
Mat 17:21 “Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.”
Mat 18:11 “Porque o Filho do homem veio salvar o que se tinha perdido.”
Mat 23:14 “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo.”
Mar 7:16 “Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.”
Mar 9:44 “Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.”
Mar 9:46 Idem a Mar 9:44.
Mar 11:26 “Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas.”
Mar 15:28 “E cumprindo-se a escritura que diz: E com os malfeitores foi contado.”
Luc 17:36 “Dois estarão no campo; um será tomado, o outro será deixado.”
Luc 23:17 “E era-lhe necessário soltar-lhes um pela festa.”
Joã 5:3b-4 ” … esperando o movimento da água. 4 Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse.”
Ato 8:37 “E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.”
Ato 15:34 “Mas pareceu bem a Silas ficar ali.”
Ato 24:6b,7 ” … e conforme a nossa lei o quisemos julgar. 7 Mas, sobrevindo o tribuno Lísias, no-lo tirou de entre as mãos com grande violência,”
Ato 28:29 “E, havendo ele dito estas palavras, partiram os judeus, tendo entre si grande contenda.”
Rom 16:24 “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém.”
Se a NIV (New International Version) for usada, é muito provável que estes 16 versos (completamente erradicados do texto principal) jamais serão lidos nas leituras pela igreja em uníssono, nem em outros tipos de leituras!… Para todos os fins práticos, foram completamente extirpados!… Como poderão ser conhecidos e cridos?…
Agora:
a) Compare sua Bíblia, nos versos acima, um por um.
b) Lembre que, em termos práticos, colchetes [] significam que os editores não crêem que as palavras entre eles sejam inspiradas por Deus. Portanto, colchetes e notas de rodapé desabonadoras destroem os versos, equivalem à pura e simples extirpação deles.
c) Movido somente pelo Espírito Santo de Deus, faça suas conclusões e tome suas decisões.
d) Você pergunta quando teremos em português uma “maravilha” semelhante à NIV (New International Version), tendo suas mesmas “honestidade intelectual, erudição deslumbrante e coragem moral” de, com cara-lisa, simplesmente omitir do corpo principal os 16 versos acima citados? Tenha paciência, logo deveremos chegar ao atual nível da NIV. O Brasil está seguindo os mesmos caminhos da Inglaterra e dos Estados Unidos (em termos de liberalismo, modernismo e outras ondas teológicas, talvez estejamos atrasados 30 ou 40 anos. Mas estamos diminuindo a diferença …). Nesses países, primeiramente as editoras, logo depois grande parte dos professores e seminários, finalmente grande parte das igrejas começaram por abandonar as traduções dos textos grego e hebraico usados na Reforma e por adotar as traduções do texto de Westcott-Hort e seus sucessores, ademais colocando estes 16 versos (e muitas, muitas outras palavras) entre colchetes [] e com notas de rodapé semeadoras de dúvidas. Só depois de muitos anos é que tiraram radicalmente os 16 versos (e muitas, muitas outras palavras) do corpo principal da Bíblia. Portanto, tenha paciência, logo chegaremos a ter Bíblias totalmente como a NIV. Depois, certamente chegaremos a Bíblias com ainda mais versos e palavras descartadas ou mudadas. Afinal, estamos vivendo os dias da igreja de Laodicéia.
0.2) 29 versos inteiros são anulados / enfraquecidos através de colchetes e/ou de notas de rodapé
Mat 12:47 “E disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, que querem falar-te.”
Mat 16:3 “E, pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis discernir a face do céu, e não conheceis os sinais dos tempos?”
Mat 21:44 “E, quem cair sobre esta pedra, despedaçar-se- á; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó.”
Mar 16:9-20 “9 E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. 10 E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes, e chorando. 11 E, ouvindo eles que vivia, e que tinha sido visto por ela, não o creram. 12 E depois manifestou-se de outra forma a dois deles, que iam de caminho para o campo. 13 E, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram. 14 Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados à mesa, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado. 15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. 16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. 17 E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; 18 Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. 19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. 20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.” – Nota no próprio texto principal da NIV-1986 pág. 760, ó quão traiçoeiramente distorcedora e semeadora de dúvidas: “Os mais confiáveis manuscritos antigos, e outras testemunhas antigas, não têm Mar 16:9-20”. Aqui, a NIV-1986 anulou / enfraqueceu a ressurreição, a grande comissão, e os sinais dados por Cristo aos seus discípulos!… Mas note: a) De 1800 manuscritos contendo o Evangelho de Marcos, em grego, só os 2 piores manuscritos de todo o mundo (Aleph [Sinaiticus] e B [Vaticanus]) e o 304 não têm a passagem! (não contamos o 2386, mero filhote de Aleph, séculos depois). (Mesmo assim, os 2 manuscritos mais evidente e escandalosamente rasurados de todo o mundo, Aleph e B, tão tremendamente contraditórios cada um em si mesmo e um do outro, têm seus únicos vazios e rastos deixados neste exato trecho e do seu exato tamanho! (“Gato escondido, com rabo de fora!”). Seus testemunhos não contam! Ver fotos e explicações em http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-PreservacaoTT/SinaiticusPag29Mark16-9-20-Helio.htm e em http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-PreservacaoTT/VaticanusPag1303Marcos16-9-20-Helio.htm). b) A passagem está em todos os cerca de 2000 lecionários gregos sobreviventes, todos os cerca de 1000 manuscritos sírios exceto um, todos os cerca de 8000 manuscritos em latim exceto um, todos os manuscritos cópticos exceto um, está em todas as versões antigas (a partir de cerca de 150 d.C.), no Diatessaron, em escritos de Taciano (bem antes de 199 d.C.), de Irineu (202 d.C.) e de inúmeros “pais da Igreja”. c) Decisivo: Deus não falhou ao preservar o texto em todas as Bíblias fiéis dos salvos fiéis, incluindo a Peshita (150 d.C.), a Latina Antiga dos Valdenses (157 d.C.), as Bíblias traduzidas e impressas após a terceira edição da primeira impressão do Novo Testamento grego, por Erasmo (1522), etc. Note que até 1881 não havia sequer uma Bíblia concorrente impressa e usada entre os “protestantes”.
Luc 22:43-44 “43 E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia. 44 E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão.”
Joã 7:53-8:11 “53 E cada um foi para sua casa. 1 Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras. 2 E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. 3 E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; 4 E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. 5 E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? 6 Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando- se, escrevia com o dedo na terra. 7 E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. 8 E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. 9 Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. 10 E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? 11 E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.”
0.3) Outras sérias omissões / anulações / enfraquecimentos de palavras, ou sérios solapamentos da fé, em algumas outras Bíblias do tipo alexandrino
– Mais 3 versos inteiros: Luc 22:20, 24:12; 24:40.
– Mais 147 versos quase inteiros: Ver livro NVI / NIV / TC — Porque Continuamos com as Bíblias Tradicionais — Hélio et al. Lembre que o Texto Crítico impresso por Westcott-Hort e adotado no século XX é o texto ancestral da NIV-1986 e de todas as Bíblias alexandrinas, e que tal TC W-H tem mais de 6000 palavras omitidas, 2000 adicionadas e 2000 adulteradas, contando-se somente no Novo Testamento, totalizando mais de 10.000 perversões das cerca de 140.000 santas palavras do Novo Testamento em grego!!!… 7% do Novo Testamento!!!… 1 em cada 14 palavras !!!…
0.4) Conclusão parcial
Você não acha que a anulação / enfraquecimento desses 16+29 = 45 versos completos, mais 147 versos semi-completos, mais milhares de palavras do NT que estão em todas as Bíblias da Reforma, é algo de inexcedível gravidade?!… Que é que você pode imaginar mais grave que isto?!…
Obviamente, tudo indica que os tradutores das Bíblias Alexandrinas não crêem e não dão a mínima importância à ordem de Deus em Deut 4:2 e à terrificante advertência de Apoc 22:18-19:
“Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que eu vos mando.” (Deuteronômio 4:2)
“18 Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; 19 E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro.” (Apocalipse 22:18-19)
É vital que você cheque esses 16+29 = 45 versos na Bíblia que você está usando ou pensando em usar, para verificar se essas palavras, versos ou passagens foram com “intrepidez moral, honestidade intelectual e deslumbrante eruditismo” omitidas, ou foram traiçoeiramente postas em dúvida por colchetes ou notas de rodapé, ou foram perfidamente traduzidas de forma distorcida. Imploramos e suplicamos que faça estas checagens em todos os versos que citarmos.
Uma vez mais nós o convidamos a imitar os crentes de Beréia: “Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.” (Atos 17:11)
Há muitos outros versos grave, inaceitavelmente adulterados pelas Bíblias alexandrinas, mas estes bastam: Deus sabe que, depois de ter lido este alerta, você nunca mais poderá dizer: “eu não sabia, nunca fui avisado de nada disto.”
1- Bíblias do tipo alexandrino anulam / enfraquecem a divindade de Cristo, quando comparadas às Bíblias do tipo da Reforma
Miquéias 5:2:
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma que consultamos, todas elas têm as mesmas palavras (ou seus perfeitos sinônimos):
– Almeida 1681/1753, 1819 = ” ‘E tu, Bethlehem Ephrata, es tu pequena, para estar entre os milhares de Juda? de ty me sahirá, o que será Senhoreador em Israel: e cujas SAHIDAS saõ desd’antigo, desdos dias da eternidade.’ ” (a partir daqui, para facilitar nossa digitação sua leitura, reescreveremos na grafia atual cada palavra dessas 3 Almeida’s).
– ACFiel 1995 = ” ‘E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas SAÍDAS são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.’ ”
– KingJames 1611, 1769 = “But thou, Bethlehem Ephratah, though thou be little among the thousands of Judah, yet out of thee shall he come forth unto me that is to be ruler in Israel; whose GOINGS FORTH have been from of old, from everlasting.”
– Diodati 1649 = “MA di te, o Betlehem Efrata, benchè tu sii il minimo de’ migliai di Giuda, mi uscirà colui che sarà il Signore in Israele; le cui USCITE sono ab antico, da’ tempi eterni.”
– ReinaValera 1569, 1602TR, 1999 = “Mas tú, Belén Efrata, pequeña para ser en los millares de Judá, de ti me saldrá el que será Señor en Israel; y sus SALIDAS son desde el principio, desde los días de los siglos.”
As alexandrinas TNovoMundo (dos TJeová), NIV-1986 (em inglês) e NVI-2001 (em português) aqui se equivalem ao adulterarem “SAÍDAS” {04163 mowtsaÆah}, das Bíblias da Reforma, para “ORIGENS”, reduzindo Cristo a um ser originado, criado! Quem foi originado não pode ser Deus! (E esta adulteração é propositada e consciente, ver rodapés da NIV e NVI, que reconhecem que o hebraico é “saídas”!):
– TNovoMundo = “E tu, Belém Efrata, pequena demais para chegar a estar entre as milhares de Judá, de ti me sairá o que há de tornar-se governante em Israel, cuja ORIGEM é desde os tempos primitivos, desde os dias do tempo indefinido”.
– NIV-1986 (nós traduzimos do inglês) = “Mas tu, Belém Efrata, embora sejas pequena entre as clãs de Judá, de ti me virá aquele que governará sobre Israel, cujas ORIGENS são de antigamente, dos tempos antigos”.
– NVI-2001 = “Mas tu, Belém-Efrata, embora pequena entre as clãs (*) de Judá, de ti virá para mim aquele que será o governador sobre Israel. Suas ORIGENS (**) estão no passado distante, em tempos antigos (***)”.
João 9:35
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “Ouviu Jesus que o haviam lançado fora, e achando-o, disse-lhe: Crês tu no Filho de DEUS?”
– ACFiel = “Jesus ouviu que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: Crês tu no Filho de DEUS?”
– KingJames = “Jesus heard that they had cast him out; and when he had found him, he said unto him, Dost thou believe on the Son of GOD?”
– Diodati = “Gesù udì che l’aveano cacciato fuori; e trovatolo, gli disse: Credi tu nel Figliuol di DIO?”
– ReinaValera = “Oyó Jesús que le habían echado fuera; y hallándole, le dijo: ¿Crees tú en el Hijo de DIOS?”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas que consultamos, todas elas diferem das B. da Reforma por, como a dos TJeová, adulterarem “DEUS”, das Bíblias da Reforma, para “HOMEM”. Note que sempre que, em todo NT, Cristo requer que os homens creiam no FILHO, sempre usa o título “Filho de DEUS”, não “Filho do HOMEM”. E, das 88 ocorrências de “Filho do HOMEM” no Novo Testamento, só 1 (isto é, João 3:14-15) relaciona-se com crer (mas o verso seguinte também traz crer no Filho de DEUS).
– ARAtualizada-1976 = ARevisadaMelhores-1995 = “Soube Jesus que o haviam expulsado; e achando-o perguntou- lhe: Crês tu no filho do HOMEM?”
– NVI-1994 = Nova Versão Internacional = “Jesus ouviu que o haviam expulsado e, ao encontrá-lo, disse: “Você crê no filho do HOMEM?”
– BLH-1988 = “Jesus ficou sabendo que tinham expulsado o homem da sinagoga. Foi procurá-lo e, quando o encontrou, perguntou: – Você crê no Filho do HOMEM?”
– BBoaNova-1993 = “Jesus soube depois que tinham expulsado o homem da casa de oração. Procurou-o e disse-lhe: “Tu acreditas no Filho do HOMEM?”
– BViva-1993 = “Quando Jesus soube o que tinha acontecido, procurou o homem e lhe disse: ‘Você crê no MESSIAS?'”
– TNovoMundo-1967 = “Jesus ouviu que o tinham lançado fora, e, achando-o, disse-lhe: ‘Depositas fé no filho do HOMEM?'”
– NIV-1986 = “Jesus heard that they had thrown him out, and when he found him, he said, “Do you believe in the Son of MAN?””
– ContemporaryEnglishVersion = “When Jesus heard what had happened, he went and found the man. Then Jesus asked, “Do you have faith in the Son of MAN?””
– NewAmericanStandard-1977 = “Jesus heard that they had {*} put him out, and finding him, He said, “Do you believe in the {**} Son of MAN?””
Lembre que algumas Bíblias alexandrinas têm a “honestidade” (ou descaramento) de adulterar o trecho diretamente no texto principal, outras o fazem traiçoeiramente (para não perder compradores) através de colchetes [] ou de notas de rodapé [em termos práticos, tanto tais colchetes como tais notas injetam veneno, implicando que as palavras não merecem fé!].
Atos 9:5-6
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = ” “E ele disse: Quem és Senhor? E disse O SENHOR: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. DURO COISA TE É DAR COICES CONTRA OS AGUILHÕES. E ELE TREMENDO, E ATÔNITO, DISSE: **SENHOR**, QUE QUERES QUE EU FAÇA? E O SENHOR LHE DISSE: Levanta-te, e entra na cidade, e dir-se-te-á ali o que fazer te convém “.”
– ACFiel = ” “E ele disse: Quem és, Senhor? E disse O SENHOR: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. DURO É PARA TI RECALCITRAR CONTRA OS AGUILHÕES. E ELE, TREMENDO E ATÔNITO, DISSE: **SENHOR**, QUE QUERES QUE EU FAÇA? E DISSE-LHE O SENHOR: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer”.”
– KingJames = “5 And he said, Who art thou, Lord? And the Lord said, I am Jesus whom thou persecutest: it is hard for thee to kick against the pricks. 6 And he trembling and astonished said, Lord, what wilt thou have me to do? And the Lord said unto him, Arise, and go into the city, and it shall be told thee what thou must do.”
– Diodati = “5 Ed egli disse: Chi sei, Signore? E il Signore disse: Io son Gesù, il qual tu perseguiti; egli ti è duro di ricalcitrar contro agli stimoli. 6 Ed egli, tutto tremante, e spaventato, disse: Signore, che vuoi tu ch’io faccia? E il Signore gli disse: Levati, ed entra nella città, e ti sarà detto ciò che ti convien fare.”
– ReinaValera = “5 Y él dijo: ¿Quién eres, Señor? Y él Señor dijo: YO SOY Jesus el Nazareno a quien tú persigues; dura cosa te es dar coces contra el aguijón. 6 El, temblando y temeroso, dijo: ¿Señor, qué quieres que haga? Y el Señor le dice: Levántate y entra en la ciudad, y se te dirá lo que te conviene hacer.”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas consultadas, aqui equivalem à dos TJeová, omitem/destroem as 27 palavras que negritamos, portanto enfraquecem que Cristo é o SENHOR, enfraquecem que Cristo é o Deus, que a salvação vem da aceitação de Cristo como único e total SENHOR E DEUS, e que Lhe devemos imediata e total obediência!
– ARAtualizada = – ARevisadaMelhores = “5 Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; 6 mas levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te cumpre fazer.”
– NVI = ” Saulo perguntou: ‘Quem és tu, Senhor?’ Ele respondeu: ‘Eu sou Jesus, a quem você persegue. Levante-se, entre na cidade; alguém lhe dirá o que você deve fazer.’ ”
– BLH = “- Quem é o senhor? – perguntou ele. A voz respondeu: – Eu sou Jesus, aquele que você persegue. Mas levante-se, entre na cidade, e ali dirão a você o que deve fazer.”
– BBoaNova = “5 E ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A voz respondeu-lhe: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues! 6 Levanta-te, entra na cidade, e lá te dirão o que deves fazer.”
– BViva = “‘Quem é que está falando, Senhor?’ perguntou Saulo. E a voz respondeu: ‘Eu sou Jesus, aquele que você está perseguindo! 6Agora levante-se, entre na cidade, e lá espere minhas próximas instruções’.”
– TNovoMundo = “5 Ele disse: ‘Quem és Senhor?’ Ele disse: ‘Eu sou Jesus, a quem tu persegues.6 Não obstante, levanta-te e entra na cidade, e ser-te-á dito o que tens de fazer.'”
– NIV = “5 “Who are you, Lord?” Saul asked. 6 “I am Jesus, whom you are persecuting,” he replied. “Now get up and go into the city, and you will be told what you must do.””
– ContemporaryEnglishVersion = “5 “Who are you?” Saul asked. “I am Jesus,” the Lord answered. “I am the one you are so cruel to. 6 Now get up and go into the city, where you will be told what to do.””
– NewAmericanStandard = “5 And he said, “Who are You, Lord?” And He said, “I am Jesus whom you are persecuting, 6 but get up and enter the city, and {*} it will be told you what you must do.””
Atos 20:28
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “Portanto atentai por vós outros, e por todo o rebanho, sobre que o Espírito Santo por bispos vos tem posto, para apascentardes a igreja de Deus, a qual alançou com SEU PRÓPRIO SANGUE.”
– ACFiel = “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com SEU PRÓPRIO SANGUE”.
– KingJames = “Take heed therefore unto yourselves, and to all the flock, over the which the Holy Ghost hath made you overseers, to feed the church of God, which he hath purchased with his own blood.”
– Diodati = “Attendete dunque a voi stessi, ed a tutta la greggia, nella quale lo Spirito Santo vi ha costituiti vescovi, per pascer la chiesa di Dio, la quale egli ha acquistata col proprio sangue.”
– ReinaValera = “Por tanto mirad por vosotros y por todo el rebaño en que el Espíritu Santo os ha puesto por obispos, para apacentar la Iglesia de Dios, la cual ganó por su sangre.”
Os manuscritos alexandrinos e o TC adulteram “DEUS” {Theou} para “SENHOR” {Kuriou}! E adulteram “com O SANGUE DE SI PRÓPRIO ” {dia tou idiou haimatos} para “com SANGUE DE O SEU PRÓPRIO [filho]” {dia tou haimatos tou idiou}. Algumas Bíblias alexandrinas pecam ainda mais, adulterando a palavra “SANGUE”, resultando em “com A MORTE SACRIFICIAL DO SEU PRÓPRIO [filho]”. Ao todo, extirpam uma das maiores provas da divindade de Cristo! Sim, pois o pronome em “de Si próprio” se refere a “Deus”, portanto o sangue que nos resgatou foi o sangue de o Deus, portanto Cristo é o Deus!
Veja, por exemplo:
– TNovoMundo = “Prestai atenção a vós mesmos e a todo o rebanho, entre o qual o espírito santo vos designou superintendentes para pastorear a congregação de Deus, que ele comprou com O SANGUE DO SEU PRÓPRIO [Filho]”
– RSV = “Olhai por vós mesmos e todo o rebanho no qual o Espírito Santo vos tem feito superintendentes, para cuidares pela igreja de Deus, a qual ele obteve com o SANGUE DO SEU PRÓPRIO FILHO.” Note como, aqui, a RSV já está pior até mesmo que a Bíblia dos TJeová!
– Os rodapé da NIV e NVI “só” trocam “DEUS” para “SENHOR”. Mas com isto, mesmo que de outro modo, também escondem que o sangue de Cristo é o sangue de “o Deus”, portanto escondem que Cristo é “o Deus”.
Rom 14:10, 12
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “(10) Mas tu, por que julgas a teu irmão? ou tu também, por que desprezas a teu irmão? Porque todos havemos de ser apresentados ante o tribunal de CRISTO. … (12) De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”.
– ACFiel = “(10) Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de CRISTO. … (12) De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”.
– KingJames = “10 But why dost thou judge thy brother? or why dost thou set at nought thy brother? for we shall all stand before the judgment seat of CHRIST. … 12 So then every one of us shall give account of himself to God.”
– Diodati = “(10)Or tu, perchè giudichi il tuo fratello? ovvero tu ancora, perchè sprezzi il tuo fratello? poichè tutti abbiamo a comparire davanti al tribunal di CRISTO. (12) Così adunque ciascun di noi renderà ragion di sè stesso a Dio.”
– ReinaValera = “10 Mas tú ¿por qué juzgas a tu hermano? O tú también, ¿por qué menosprecias a tu hermano? Porque todos estaremos delante del tribunal del CRISTO. … 12 De manera que, cada uno de nosotros dará a Dios razón de sí.”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas consultadas, aqui equivalem à dos TJeová, adulteram”TRIBUNAL DE CRISTO” para “TRIBUNAL DE DEUS”, destruindo uma grande prova de que Cristo é o Deus, o mesmo Deus do verso 12! Lembremos que Cristo é o juiz dos julgamentos de todos os homens (João 5:22): é juiz dos crentes (para galardoamento) e dos perdidos (para eterno sofrimento)!
– ARAtualizada = ARevisadaMelhores = “10 Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de DEUS. 12 Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.”
– NVI = “(10) Portanto, você, por que julga seu irmão? Ou por que despreza seu irmão? Pois todos compareceremos diante do tribunal de DEUS. … (12) Assim, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus.”
– BLH = “(10) Portanto, por que é que você, que só come verduras e legumes, condena o seu irmão? E, você, que come de tudo, por que despreza o seu irmão? Pois todos nós estaremos diante de DEUS para sermos julgados por ele. (12) Assim, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus.”
– BBoaNova = “10 Sendo assim, por que julgas tu o teu irmão ou por que o desprezas? Temos todos de nos apresentar diante de DEUS para sermos julgados por ele. … 12 Portanto, cada um de nós terá de dar contas de si mesmo diante de Deus”
– BViva = “10 Vocês não têm nenhum direito de censurar um irmão ou olhar com desprezo para ele. Lembre-se de que cada um de nós comparecerá individualmente perante o tribunal de DEUS. 12 Sim, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.”
– TNovoMundo = “10 Mas, por que julgas tu o teu irmão? Ou, por que menosprezas também o teu irmão? Porque nós todos ficaremos postados diante da cadeira de juiz de DEUS; 12 Assim, pois, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus.”
– NIV = “10You, then, why do you judge your brother? Or why do you look down on your brother? For we will all stand before GOD’S judgment seat. 12So then, each of us will give an account of himself to God.”
– ContemporaryEnglishVersion = “10Why do you criticize other followers of the Lord? Why do you look down on them? The day is coming when GOD will judge all of us. 12And so, each of us must give an account to God for what we do.”
– NewAmericanStandard = “10 But you, why do you judge your brother? Or you again, why do you {*} regard your brother with contempt? For {**} we will all stand before the judgment seat of GOD. 12 So then {***} each one of us will give an account of himself to God.”
1Tm 3:16
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “E sem dúvida nenhuma, grande é o Mistério da piedade: DEUS foi manifestado em a carne, foi justificado em Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, e recebido arriba em glória.”
– ACFiel = “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: DEUS se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.”
– KingJames = “And without controversy great is the mystery of godliness: GOD was manifest in the flesh, justified in the Spirit, seen of angels, preached unto the Gentiles, believed on in the world, received up into glory.”
– Diodati = “E senza veruna contradizione, grande è il misterio della pietà: IDDIO è stato manifestato in carne, è stato giustificato in Ispirito, è apparito agli angeli, è stato predicato a’ Gentili, è stato creduto nel mondo, è stato elevato in gloria.”
– ReinaValera = “Y sin falta, grande es el misterio de la piedad: DIOS se ha manifestado en carne; ha sido justificado con el Espíritu; ha sido visto de los Angeles; ha sido predicado a los gentiles; ha sido creído en el mundo; ha sido recibido en gloria.”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas consultadas, aqui equivalem à dos TJeová, adulteram a palavra “DEUS” para “ELE” ou para “AQUELE QUE”, amputam uma das maiores provas da divindade de Cristo! E ficam ridículos e sem lógica: Qual o grande sinal no primeiro elemento desta sêxtupla lista de grandes sinais (1- se manifestou em carne; … ; 6- foi recebido acima na glória), se a cláusula se tornou “AQUELE QUE se manifestou na carne” ou “ELE apareceu em um corpo”? Porventura não se manifestam todos homens na carne, isto é, num corpo? Que sinal há nisto?!
– ARAtualizada = ARevisadaMelhores = ” E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: AQUELE QUE se manifestou em carne, foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, e recebido acima na glória.”
– NVI = “Além de todo questionamento, o mistério da piedade é grande: ELE apareceu em um corpo, foi vindicado pelo Espírito, foi visto pelos anjos, foi pregado entre as nações, foi crido no mundo, foi tomado acima na glória.”
– BLH = “Sem nenhuma dúvida, é grandiosa a verdade revelada da nossa religião. Essa verdade é a seguinte: “ELE se tornou um ser humano, foi aprovado pelo Espírito de Deus, foi visto pelos anjos, foi anunciado entre as nações, foi aceito com fé por muitos no mundo inteiro e foi levado para a glória.”
– BBoaNova = “O mistério da fé que nós proclamamos é realmente grande: ELE fez-se homem, foi proclamado justo pelo Espírito, foi contemplado pelos anjos, foi anunciado aos não-judeus, foi aceite com fé pela humanidade e foi glorificado por Deus.”
– BViva = “É bem verdade que o modo de levar uma vida piedosa não é coisa fácil. Mas a solução está em CRISTO, que veio à terra como homem, demonstrou que era imaculado e puro em Espírito, foi servido pelos anjos, proclamado entre as nações, aceito pelos homens em toda parte e recebido novamente em sua Glória lá no céu.” Nenhum manuscrito diz assim.
– TNovoMundo = “Deveras, o segredo sagrado desta devoção piedosa é admitidamente grande: ‘ELE foi manifestado em carne, foi declarado justo em espírito, apareceu a anjos, foi pregado entre nações, foi crido no mundo, foi recebido acima em glória.'”
– NIV = “Beyond all question, the mystery of godliness is great: HE {*} appeared in a body, {**} was vindicated by the Spirit, was seen by angels, was preached among the nations, was believed on in the world, was taken up in glory.”
– ContemporaryEnglishVersion = “Here is the great mystery of our religion: CHRIST {*} came as a human. The Spirit proved that he pleased God, and he was seen by angels. Christ was preached to the nations. People in this world put their faith in him, and he was taken up to glory.” Nenhum manuscrito diz assim.
– NewAmericanStandard = “By common confession, great is {*} the mystery of godliness: HE WHO was {**} revealed in the flesh, Was {***} vindicated in the Spirit, {****} Seen by angels, (5} Proclaimed among the nations, {*****} Believed on in the world, {******} Taken up in glory.”
Heb 2:11
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “Porque assim o que santifica, como os que são santificados, TODOS SÃO **DE UM**: por cuja causa se não envergonha de os chamar irmãos”.
– ACFiel = “Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, SÃO TODOS **DE UM**; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos”.
– KingJames = “For both he that sanctifieth and they who are sanctified ARE ALL OF ONE: for which cause he is not ashamed to call them brethren,”
– Diodati = “Perciocchè, e colui che santifica, e coloro che son santificati son tutti d’uno; per la qual cagione egli non si vergogna di chiamarli fratelli, dicendo:”
– ReinaValera = “Porque el que santifica y los que son santificados de uno son todos; por lo cual no se avergüenza de llamarlos hermanos,”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas consultadas, aqui equivalem à dos TJeová, adulteram “SÃO TODOS DE UM” para algo tal como: “TÊM TODOS UMA MESMA **ORIGEM**”, ou “**[PROVÊM]** TODOS DE UM SÓ”, ou equivalente. Portanto, reduzem Cristo a um ser proveniente, derivado, criado, que não pode ser o pleno e real Deus! Quem foi originado não pode ser o Deus!
– RSV = “Porque aquele que santifica e aqueles que são santificados TÊM TODOS UMA MESMA **ORIGEM**. Eis porque ele não está envergonhado de chamá-los irmãos.”
– ARAtualizada = ARevisadaMelhores = “Pois tanto o que santifica como os que são santificados, VÊM TODOS DE UM SÓ; por esta causa ele não se envergonha de lhes chamar irmãos,”
– NVI = “Ora, tanto o que santifica quanto os que são santificados **PROVÊM** DE UM SÓ. Por isso, Jesus não se envergonha de chamá-los irmãos.”
– BLH = “Jesus purifica as pessoas dos seus pecados; e todos, tanto ele como os que são purificados, TÊM O MESMO PAI. É por isso que Jesus não se envergonha de chamá-los de irmãos.” Nenhum manuscrito diz assim.
– BBoaNova = “De facto, tanto Jesus, que perdoa aos homens os seus pecados, como aqueles que são por ele perdoados, TÊM TODOS O MESMO PAI. É por isso que Jesus não se envergonha de lhes chamar irmãos.”
– BViva = “Nós que fomos santificados por Jesus, TEMOS AGORA O MESMO PAI que Ele. É por isto que Jesus não Se envergonha de nos chamar seus irmãos.” Nenhum manuscrito diz assim.
– TNovoMundo = “Porque tanto aquele que santifica como os que estão sendo santificados **[PROVÊM]** TODOS DE UM SÓ, e por esta causa ele não se envergonha de chamá-los ‘irmãos’ ”
– NIV = “Both the one who makes men holy and those who are made holy ARE OF THE SAME FAMILY. So Jesus is not ashamed to call them brothers.” Nenhum manuscrito diz assim.
– ContemporaryEnglishVersion = “Jesus and the people he makes holy ALL BELONG TO THE SAME FAMILY. That is why he isn’t ashamed to call them his brothers and sisters.” Nenhum manuscrito diz assim.
– NewAmericanStandard = “11 For both He who {*} sanctifies and those who {**} are sanctified ARE ALL {***} FROM ONE FATHER; for which reason He is not ashamed to call them {****} brethren,” Nenhum manuscrito diz assim.
Agora (observando que algumas Bíblias Alexandrinas extirpam / destroem / adulteram palavras quer diretamente, ou através de colchetes [], ou de notas de rodapé), realmente lhe suplicamos e imploramos que compare sua (s) Bíblia (s) nos versos acima, um por um. (E se, nas últimas décadas, algumas Bíblias dos “protestantes” têm se tornado muito diferente daquelas da Reforma e, em muitos pontos, iguais à Bíblia dos Testemunhas de Jeová, não fique zangado contra quem somente tenta lhe alertar que o inimigo invadiu nosso arraial. Mas pondere muito bem o que fará:
Há muitos outros versos grave, inaceitavelmente adulterados pelas Bíblias alexandrinas, mas estes bastam: Deus sabe que, depois de ter lido este alerta, você nunca mais poderá dizer: “eu não sabia, nunca fui avisado de nada disto.”
Qual tipo de Bíblia honrou mais a divindade de Cristo, nessas passagens? Quem ganhou com as adulterações?
2- Bíblias do tipo alexandrino anulam / enfraquecem o sangue de Cristo, quando comparadas às Bíblias do tipo da Reforma
Col 1:14:
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma que consultamos, todas elas têm as mesmas palavras (ou seus perfeitos sinônimos):
– Almeida 1681/1753, 1819 = “Em o qual temos a redenção POR SEU SANGUE, a saber, a remissão dos pecados:”
– ACFiel 1995 = “Em quem temos a redenção PELO SEU SANGUE, a saber, a remissão dos pecados:”
– KingJames 1611, 1769 = “In whom we have redemption through his blood, even the forgiveness of sins:”
– Diodati 1649 = “In cui abbiamo la redenzione per lo suo sangue, la remission de’ peccati.”
– ReinaValera 1569, 1602TR, 1999 = “en el cual tenemos redención por su sangre, la remisión de pecados.”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas que consultamos, todas elas diferem das B. da Reforma por, como a dos TJeová, omitirem/destruírem as 3 palavras “PELO SEU SANGUE” das Bíblias da Reforma, portanto extirpam o sangue de Cristo e que a redenção, a remissão dos nossos pecados, é “PELO SEU **SANGUE**”, o sangue de Cristo!!!
– ARAtualizada-1976 = “no qual temos a redenção, a remissão dos pecados”
– ARevisadaMelhores-1995 = “em quem temos a redenção, a saber, a remissão dos pecados;”
– NVI-1994 = “em quem temos a redenção,* a saber, o perdão dos pecados”
– BLH-1988 = “É ele quem nos liberta, e é por meio dele que os nossos pecados são perdoados.”
– BBoaNova-1993 = “O Filho liberta-nos e perdoa-nos os pecados”
– BViva-1993 = “que comprou a nossa liberdade com o Seu sangue, e nos perdoou todos os nossos pecados”
– TNovoMundo-1967 = “mediante quem temos o nosso livramento por meio de resgate, o perdão dos nossos pecados”
– BJerusalém-1992 = “no qual temos a redenção — a remissão dos pecados”
– NIV-1986 = “in whom we have redemption, {*} the forgiveness of sins.”
– ContemporaryEnglishVersion = “who forgives our sins and sets us free.”
– NewAmericanStandard-1977 = “{*} in whom we have redemption, the forgiveness of sins.”
Há muitos outros versos grave, inaceitavelmente adulterados pelas Bíblias alexandrinas, mas estes bastam: Deus sabe que, depois de ter lido este alerta, você nunca mais poderá dizer: “eu não sabia, nunca fui avisado de nada disto.”
3- Bíblias do tipo alexandrino anulam / enfraquecem a morte vicária de Cristo, quando comparadas às Bíblias do tipo da Reforma
1Co 5:7:
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma que consultamos, todas elas têm as mesmas palavras (ou seus perfeitos sinônimos):
– Almeida 1681/1753, 1819 = “Alimpai pois o velho fermento, para que sejais nova massa, como estais sem fermento. Porque Cristo nossa páscoa foi sacrificado POR NÓS.”
– ACFiel 1995 = “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado POR NÓS.”
– KingJames 1611, 1769 = “Purge out therefore the old leaven, that ye may be a new lump, as ye are unleavened. For even Christ our passover is sacrificed FOR US”
– Diodati 1649 = “Purgate adunque il vecchio lievito, acciocchè siate nuova pasta, secondo che siete senza lievito; poichè la nostra pasqua, cioè Cristo, è stata immolata PER NOI.”
– ReinaValera 1569, 1602TR, 1999 = “Limpiad pues la vieja levadura, para que seáis nueva masa, como sois sin levadura; porque nuestra Pascua, Cristo, es sacrificada POR NOSOTROS.”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas que consultamos, todas elas diferem das B. da Reforma por, como a dos TJeová, omitirem/destruírem as 2 palavras “POR NÓS” das Bíblias da Reforma. Extirpam que Cristo foi sacrificado “por nós”, isto é, “para nosso benefício” **E** “em nosso lugar”!
– ARAtualizada-1976 = ARevisadaMelhores-1995 = “Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado. ”
– NVI-1994 = “Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova sem fermento, como realmente são. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado.”
– BLH-1988 = “Joguem fora o velho fermento do pecado para ficarem completamente puros. Aí vocês serão como nova massa sem fermento, como sei que de fato são agora. Porque a nossa Festa da Páscoa está pronta, agora que Cristo, o nosso cordeiro da Páscoa, já foi sacrificado.”
– BBoaNova-1993 = “Deitem fora o fermento velho, a fim de se tornarem massa para um novo pão. Com efeito, vocês são o pão sem fermento da festa da Páscoa, uma vez que Cristo, nosso Cordeiro pascal, já foi morto.”
– BViva-1993 = “Extirpem esse câncer maligno — esse mau indivíduo — do meio de vocês, a fim de que possam permanecer puros. Cristo, o Cordeiro de Deus, foi imolado por nós.”
– TNovoMundo-1967 = “Retirai o fermento velho, para que sejais massa nova, conforme estiverdes livres do levedo. Pois, deveras, Cristo, a nossa páscoa, já tem sido sacrificado.”
– BJerusalém-1992 = “Purificai-vos do velho fermento para serdes nova massa, já que sois sem fermento. Pois nossa páscoa, Cristo, foi imolada.”
– NIV-1986 = “7Get rid of the old yeast that you may be a new batch without yeast–as you really are. For Christ, our Passover lamb, has been sacrificed.”
– ContemporaryEnglishVersion = “Get rid of the old yeast! Then you will be like fresh bread made without yeast, and that is what you are. Our Passover lamb is Christ, who has already been sacrificed.”
– NewAmericanStandard-1977 = “Clean out the old leaven so that you may be a new lump, just as you are in fact unleavened. For Christ our {*} Passover also has been sacrificed.”
1Pe 4:1:
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “Ora pois já que Cristo padeceu POR NÓS em a carne, vós também vos armai com este mesmo pensamento, a saber que aquele que padeceu em a carne, já cessou do pecado.”
– ACFiel = “Ora, pois, já que Cristo padeceu POR NÓS na carne, armai-vos também vós com este pensamento, que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado”.
– KingJames = “Forasmuch then as Christ hath suffered FOR US in the flesh, arm yourselves likewise with the same mind: for he that hath suffered in the flesh hath ceased from sin;”
– Diodati = “POI dunque che Cristo ha sofferto PER NOI in carne, ancor voi armatevi del medesimo pensiero, che chi ha sofferto in carne, ha cessato dal peccato;”
– ReinaValera = “Pues que el Cristo ha padecido POR NOSOTROS en la carne, vosotros también estad armados del mismo pensamiento; que el que ha padecido en la carne, cesó de pecado;”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas consultadas, aqui equivalem à dos TJeová, novamente omitem/destroem as 2 palavras “POR NÓS”. Extirpam que Cristo padeceu (até o ponto de dar a vida derramando Seu sangue) “por nós”, isto é, “para nosso benefício” **E** “em nosso lugar”!
– ARAtualizada = “Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento; pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado”,
– NVI = “Portanto, uma vez que Cristo sofreu corporalmente,* armem-se também do mesmo pensamento, pois aquele que sofreu em seu corpo* rompeu com o pecado.”
– BLH = “Por isso, assim como Cristo sofreu no seu corpo, vocês também devem estar prontos para sofrer como ele sofreu. Porque aquele que sofre no corpo deixa de ser dominado pelo pecado”
– ARevisadaMelhores = “Ora, pois, já que Cristo padeceu na carne, armai-vos também vós deste mesmo pensamento; porque aquele que padeceu na carne já cessou do pecado.”
– BBoaNova = “Ora, se Cristo sofreu fisicamente, também vocês devem estar dispostos ao mesmo, pois aquele que sofre no seu corpo, rompeu com o pecado.”
– BViva = “Uma vez que Cristo sofreu e suportou a dor, vocês devem ter a mesma atitude que Ele; devem estar prontos a sofrer também. Lembrem-se: quando os seus corpos sofrem, o pecado perde o seu poder,”
– TNovoMundo = “Portanto, visto que Cristo sofreu na carne, armai-vos também da mesma disposição mental; porque aquele que tem sofrido na carne tem desistido doS pecadoS;”
– BJerusalém = “Pois que Cristo sofreu na carne, deveis também vós munir-vos desta convicção: aquele que sofreu na carne rompeu com o pecado.”
– NIV = “Therefore, since Christ suffered in his body, arm yourselves also with the same attitude, because he who has suffered in his body is done with sin.”
– ContemporaryEnglishVersion = “Christ suffered here on earth. Now you must be ready to suffer as he did, because suffering shows that you have stopped sinning.”
– NewAmericanStandard = “Therefore, since {*} Christ has {**} suffered in the flesh, {***} arm yourselves also with the same purpose, because {****} he who has suffered in the flesh has ceased from sin,”
Há muitos outros versos grave, inaceitavelmente adulterados pelas Bíblias alexandrinas, mas estes bastam: Deus sabe que, depois de ter lido este alerta, você nunca mais poderá dizer: “eu não sabia, nunca fui avisado de nada disto.”
4- Bíblias do tipo alexandrino anulam / enfraquecem que Cristo nasceu de uma virgem, quando comparadas às Bíblias do tipo da Reforma
Isa 7:14:
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma que consultamos, todas elas têm as mesmas palavras (ou seus perfeitos sinônimos):
– Almeida 1681/1753, 1819 = “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal; eis que uma VIRGEM conceberá, e parirá um filho, e seu nome chamará EMANUEL”.
– ACFiel 1995 = “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a VIRGEM conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.”
– KingJames 1611, 1769 = “Therefore the Lord himself shall give you a sign; Behold, a VIRGIN shall conceive, and bear a son, and shall call his name Immanuel.”
– Diodati 1649 = “Perciò, il Signore stesso vi darà un segno: Ecco, la VERGINE concepirà, e partorirà un Figliuolo; e tu chiamerai il suo nome Emmanuele.”
– ReinaValera 1569, 1602TR, 1999 = “Por tanto, el mismo Señor os dará señal: He aquí que la VIRGEN concebirá, y Dará A LUZ UN hijo, y llamará su nombre Emmanuel.”
Veja algumas Bíblias alexandrinas:
– RSV (Revised Standard Version)=: “Therefore the Lord himself will give you a sign. Behold, a YOUNG WOMAN shall conceive and bear a son, and shall call his name Imman’u-el.” (“Portanto, O próprio Senhor vos dará um sinal: Vejam, uma JOVEM MULHER conceberá e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel”). Tradutores da RSV, não nos façam rir: Ora, que grande “sinal” seria este? Quantas fornicárias e prostitutas bem jovens existem? A todo ano há menininhas de 10, 11, 12 anos perdendo a virgindade, muitas engravidando, algumas dando uma nova vida à luz! Esta falsa Bíblia, e suas imitadoras alexandrinas, abrem brecha para Maria ser uma fornicária e prostituta, e Jesus ser um filho ilegítimo, um filho de uma prostituta, um desonrado bastardo!
– NVI (Nueva Versión Internacional, en Español) (com suas notas de rodapé aparentemente eruditas mas solapando a fé nas palavras, é o deleite dos seminários e professores atenienses [sempre em busca de novidades], pseudo fundamentalistas e pseudo-eruditos, eruditólatras) = “Por eso, el Señor mismo les dará una señal: La JOVEN concebirá y dará a luz un hijo, y lo llamará Emanuel.” Mesmos negros pecados da RSV.
– BLH (horrível paráfrase) = “Pois o Senhor mesmo lhes dará um sinal: a JOVEM que está grávida dará à luz um filho e porá nele o nome de Emanuel”. Mesmos negros pecados da RSV. Venenoso rodapé da BLH: “A palavra hebraica aqui traduzida por ‘jovem’ não é o termo que quer dizer ‘virgem’, porém se refere a uma jovem com idade de se casar, seja virgem ou não …”. Ora, isto é falso, tanto assim que foi o Espírito Santo (que nunca erra nem falha 1 letra sequer!) que, em Mat 1:23, traduziu Isa 7:14 usando a palavra grega {3933 parthenos}que só significa ‘virgem’! Ademais, o hebraico {5959 æalmah} é usado 6 vezes no VT, e sempre referindo-se a jovens e imaculadas VIRGENS: Gên 24:43; Êxo 2:8; Sal 68:25; Cant 1:3; 6:8; Prov 30:19. Ver comentários bons e sadios.
– BBoaNova (horrível paráfrase) = “Pois bem, é o próprio Senhor que vos vai dar um sinal: a JOVEM MULHER está grávida e vai dar à luz um filho e pôr-lhe-á o nome de Emanuel, ‘Deus connosco.'” Mesmos negros pecados da RSV. Venenosa nota de rodapé da BNN: “Jovem mulher: provavelmente trata-se da jovem mulher de Acaz, futura mãe do rei Ezequias. A tradução grega dos Setenta, a Septuaginta, usa a palavra virgem que será retomada por Mat 1:23. …” Note a hipocrisia destes falsos tradutores mencionando a Septuaginta mas evitando o termo “virgem”! Em todas as outras situações eles adotariam o mito da Septuaginta, por que não o fizeram aqui?!
– BJerusalém (do idólatra Romanismo que tanto crentes matou, põe os apócrifos como se fossem inspirados, tem terríveis notas pseudo-eruditas, só é tolerada por crentes muito ecumênicos e eruditólatras): “Pois sabei que o Senhor mesmo vos dará um sinal: Eis que a JOVEM concebeu e dará à luz um filho e por-lhe-á o nome de Emanuel.” Mesmos negros pecados da RSV.
– TNovoMundo = “Portanto, o próprio Jeová vos dará um sinal: Eis que a própria DONZELA ficará realmente grávida e dará à luz um filho, e ela há de chamá-lo pelo nome de Emanuel”. Nossos dicionários nos dizem que, nos recentes tempos em que a TNovoMundo foi traduzida, “donzela” só significa “virgem”. Portanto, a Bíblia dos TJ é aqui mais fiel que as Bíblias usadas por muitos pastores e evangélicos e até [pseudo-] fundamentalistas: a RSV, a NVI em espanhol, a BLH, a BBoaNova, a BJerusalém, etc. Que vergonha são tais crentes!
Luc 1:34:
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “E disse Maria ao anjo: como se fará isto? porquanto VARÃO NÃO CONHEÇO.”
– ACFiel = “E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que NÃO CONHEÇO HOMEM ALGUM?”.
– KingJames = “Then said Mary unto the angel, How shall this be, seeing I KNOW NOT A MAN?”
– Diodati = “E Maria disse all’angelo: Come avverrà questo, poichè io non conosco uomo?”
– ReinaValera = “Entonces María dijo al ángel: ¿Cómo será esto? Porque no conozco varón.”
Veja algumas Bíblias alexandrinas:
– RSV = “How shall this be, since I HAVE NO HUSBAND?” (“Como será isto, uma vez que eu não tenho marido?”) Não são as palavras que Deus usou. Ademais, deixam margem para Maria não ser virgem, pois quantas mulheres sem marido fornicam e prostituem-se!… Portanto, esta Bíblia abre brecha para Maria ser fornicária e prostituta, Jesus ser filho ilegítimo, filho de pai desconhecido, filho de uma prostituta, ser um desonrado bastardo!
– ARAtualizada = “Então disse Maria ao anjo: ‘Como será isto, pois NÃO TENHO RELAÇÕES COM HOMEM ALGUM?'” Bonitinhas, mas não são as palavras que Deus usou.
– BLH = “Isto não é possível, pois EU SOU VIRGEM.” Bonitinhas, mas não são as palavras que Deus usou. Ademais, por que é que, quando DEUS em Is 7:14 declarou que o Cristo nasceria de uma VIRGEM, muitas Bíblias alexandrinas envergonham-se da palavra “virgem” e a mudam para “jovem”; mas, quando uma simples MULHER (que falava por si mesma e poderia estar mentindo) diz “não conheço homem”, essas Bíblias alexandrinas mudam para “eu sou VIRGEM”??… Por que??…
– BBoaNova = “Maria perguntou então ao anjo: ‘Como é que isso pode ser, se EU SOU VIRGEM?'” Mesmos negros pecados da BLH.
– BViva = “Maria perguntou ao anjo: ‘Mas como posso ter um filho? EU SOU UMA VIRGEM.'” Mesmos negros pecados da BLH.
– TNovoMundo = “Maria, porém, disse ao anjo: ‘Como se há de dar isso, visto que NÃO TENHO RELAÇÕES COM UM HOMEM?'”. Bonitinhas, mas não são as palavras que Deus usou.
Há muitos outros versos grave, inaceitavelmente adulterados pelas Bíblias alexandrinas, mas estes bastam: Deus sabe que, depois de ter lido este alerta, você nunca mais poderá dizer: “eu não sabia, nunca fui avisado de nada disto.”
5- Bíblias do tipo alexandrino anulam / enfraquecem a doutrina da Trindade, quando comparadas às Bíblias do tipo da Reforma
1Jo 5:7-8:
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma que consultamos, todas elas têm as mesmas palavras (ou seus perfeitos sinônimos):
– Almeida 1681/1753, 1819 = “Porque três são os que testificam NO CÉU, **O PAI, A PALAVRA, E O ESPÍRITO SANTO: E ESTES TRÊS SÃO UM**. E TRÊS SÃO OS QUE TESTIFICAM NA TERRA, o Espírito, e a Água, e o Sangue: e estes três convem em um”.
– ACFiel 1995 = “Porque três são os que testificam NO CÉU: **O PAI, A PALAVRA, E O ESPÍRITO SANTO; E ESTES TRÊS SÃO UM**. E TRÊS SÃO OS QUE TESTIFICAM NA TERRA: o Espírito, e a água e o sangue; e estes três concordam num”
– KingJames 1611, 1769 = “7 For there are three that bear record in heaven, the Father, the Word, and the Holy Ghost: and these three are one. 8 And there are three that bear witness in earth, the Spirit, and the water, and the blood: and these three agree in one.”
– Diodati 1649 = “7 Perciocchè tre son quelli che testimoniano nel cielo: il Padre, e la Parola, e lo Spirito Santo; e questi tre sono una stessa cosa. 8 Tre ancora son quelli che testimoniano sopra la terra: lo Spirito, e l’acqua, e il sangue; e questi tre si riferiscono a quell’una cosa.”
– ReinaValera 1569, 1602TR, 1999 = “7 Porque tres son los que dan testimonio del cielo: el Padre, la Palabra y el Espíritu Santo; y estos tres son uno. 8 También son tres los que dan testimonio en la tierra, el Espíritu, y el agua, y la sangre; y estos tres concuerdan en uno.”
Quanto às 22 Bíblias alexandrinas que consultamos: (a) Algumas têm a “honestidade” (isto é, descaramento) de extirpar diretamente no texto principal as 23 palavras que negritamos e que estão nas Bíblias da Reforma; outras aniquilam o trecho traiçoeiramente (para não perder compradores) através de: destrutivos colchetes [] ou destrutivas notas de rodapé [em termos práticos, tais colchetes e notas injetam veneno, implicando que as palavras não merecem fé!]. De qualquer desses 3 modos, as Bíblias alexandrinas anulam / enfraquecem a mais explícita e uma das mais fortes provas da doutrina da TRINDADE! (b) Quem quiser maiores detalhes deve ler o excelente livro (exclusivamente dedicado à defesa destes 2 versos) “The History of the Debate Over 1 John 5:7-8”, Michael Maynard, Comma Publications, 444 pags., 1995. (c) Pelo menos aqui, todas estas 22 Bíblias alexandrinas são farinha do mesmo saco e equivalem à dos TJeová, posto que traduzem o mesmo texto adulterado, o TC (quem será tão cego a ponto de não reconhecer que é o Texto Crítico que pende para o lado de favorecer o erro e agradar ao Diabo???).
– ARAtualizada-1976 = “7 E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. 8 Porque três são os que dão testemunho: o Espírito, e a água, e o sangue; e estes três concordam.”
– NVI-1994 = “(7) Há três que dão testemunho: (8) o* Espírito, a água e o sangue; e os três são unânimes.”,
– BLH-1988 = “Há três testemunhas: o Espírito, a água e o sangue. E os três estão de pleno acordo”.
– ARevisadaMelhores-1995 = “… Porque três são os que dão testemunho: o Espírito, e a água, e o sangue; e os três concordam.”
– BBoaNova-1993 = “(7) Há, pois, três COISAS que dão testemunho: (8) o Espírito, a água e o sangue, e as três estão de acordo.”
– BViva-1993 = “Portanto, temos estes três testemunhos: a voz do Espírito Santo nos nossos corações, a voz do céu no batismo de Cristo, e a voz antes de Ele morrer. E todos eles dizem a mesma coisa: que Jesus Cristo é o Filho de Deus.”
– TNovoMundo-1967 = “Porque são três os que dão testemunho: o espírito, e a água, e o sangue, e os três estão de acordo.”
– BJerusalém-1992 = “Porque três são os que testemunham: o Espírito, a água e o sangue, e os três tendem ao mesmo fim.”
– NIV-1986 = “7 For there are three that testify: 8 the {*} Spirit, the water and the blood; and the three are in agreement.”
– ContemporaryEnglishVersion = “7 In fact, there are three who tell about it. 8 They are the Spirit, the water, and the blood, and they all agree.”
– NewAmericanStandard-1977 = “7 For there are {*} three that testify: 8 {**}the Spirit and the water and the blood; and the three are in agreement.”
Há muitos outros versos grave, inaceitavelmente adulterados pelas Bíblias alexandrinas, mas estes bastam: Deus sabe que, depois de ter lido este alerta, você nunca mais poderá dizer: “eu não sabia, nunca fui avisado de nada disto.”
6- Bíblias do tipo alexandrino anulam / enfraquecem a inspiração da Bíblia, quando comparadas às Bíblias do tipo da Reforma
Luc 4:4:
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma que consultamos, todas elas têm as mesmas palavras (ou seus perfeitos sinônimos):
– Almeida 1681/1753, 1819 = “E Jesus lhe respondeu, dizendo: Escrito está, que não com só pão viverá o homem, MAS COM TODA A PALAVRA DE DEUS.”
– ACFiel 1995 = “E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, MAS DE TODA A PALAVRA DE DEUS.”
– KingJames 1611, 1769 = “And Jesus answered him, saying, It is written, That man shall not live by bread alone, but by every word of God.”
– Diodati 1649 = “E Gesù gli rispose, dicendo: Egli è scritto: L’uomo non vive di pan solo, ma d’ogni parola di Dio.”
– ReinaValera 1569, 1602TR, 1999 = “Y Jesús respondiéndole, dijo: Escrito está: Que no con pan sólo vivirá el hombre, mas con toda palabra de Dios.”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas que consultamos, todas elas diferem das B. da Reforma por, como a dos TJeová, omitirem/destruírem as 7 palavras “MAS DE TODA A PALAVRA DE DEUS” que estão nas Bíblias da Reforma. Extirpam, pelo menos aqui, que viveremos de CADA uma e de TODAS as palavras da Bíblia, e que todas e cada uma delas são inspiradas por Deus! (Ao invés de afirmar a inspiração divina e a suprema importância da Bíblia, até parece que Jesus está ensinando que o homem também precisa de hambúrguer, catchup, maionese, etc., além de pão puro!…).
– ARAtualizada-1976 = “Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem.”
– NVI-1994 = “Jesus respondeu: “Está escrito: ‘Nem só de pão viverá o homem’ “.*”
– BLH-1988 = “As Escrituras Sagradas afirmam que o ser humano não vive só de pão — respondeu Jesus.”
– ARevisadaMelhores-1995 = “Jesus, porém, lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem.”
– BBoaNova-1993 = “– Mas Jesus respondeu: ‘a sagrada Escritura diz: Não se vive só de pão’.”
– BViva-1993 = ”’ Mas Jesus respondeu: “está nas Escrituras: ‘outras coisas da vida são muito mais importante do que o pão’ “.”’
– TNovoMundo-1967 = “Está escrito ‘O homem não deve viver só de pão’”.
– BJerusalém-1992 = “Replicou-lhe Jesus: está escrito: ‘Não só de pão vive o homem’.”
– NIV-1986 = “Jesus answered, “It is written: ‘Man does not live on bread alone.’ {*} “”
– ContemporaryEnglishVersion = “Jesus answered, “The Scriptures say, `No one can live only on food.’ “‘”
– NewAmericanStandard-1977 = “And Jesus answered him, “It is written, ‘{*} MAN SHALL NOT LIVE ON BREAD ALONE.'””
Há muitos outros versos grave, inaceitavelmente adulterados pelas Bíblias alexandrinas, mas estes bastam: Deus sabe que, depois de ter lido este alerta, você nunca mais poderá dizer: “eu não sabia, nunca fui avisado de nada disto.”
7- Bíblias do tipo alexandrino anulam / enfraquecem da doutrina da salvação, quando comparadas às Bíblias do tipo da Reforma
Mat 20:16:
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma que consultamos, todas elas têm as mesmas palavras (ou seus perfeitos sinônimos):
– Almeida 1681/1753, 1819 = “Assim serão os derradeiros primeiros; e os primeiros derradeiros: PORQUE MUITOS SÃO CHAMADOS, PORÉM POUCOS ESCOLHIDOS.”
– ACFiel 1995 = “Assim os derradeiros serão primeiros, e os primeiros derradeiros; PORQUE MUITOS SÃO CHAMADOS, MAS POUCOS ESCOLHIDOS.”
– KingJames 1611, 1769 = “So the last shall be first, and the first last: for many be called, but few chosen.”
– Diodati 1649 = “Così, gli ultimi saranno primi, e i primi ultimi; perciocchè molti son chiamati, ma pochi eletti.”
– ReinaValera 1569, 1602TR, 1999 = “Así los primeros serán postreros, y los postreros primeros; porque muchos son llamados, mas pocos escogidos.”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas que consultamos, todas elas diferem das B. da Reforma por, como a dos TJeová, omitirem/destruírem as 7 palavras “PORQUE MUITOS SÃO CHAMADOS, MAS POUCOS ESCOLHIDOS” que estão nas Bíblias da Reforma. (Aqui, enfraquecem importantíssima parte da doutrina da salvação. Mais especificamente, as doutrinas do chamamento e da eleição).
– ARAtualizada-1976 = “Assim. Os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos [porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos]” COLCHETES DESTROEM TUDO.
– NVI-1994 = “Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos”.
– BLH-1988 = “E Jesus terminou dizendo: — Assim, aqueles que são os primeiros serão os últimos, e os últimos serão os primeiros.”
– ARevisadaMelhores-1995 = “Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos.”
– BBoaNova-1993 = “– Jesus concluiu: ‘Os últimos virão a ser os primeiros, e os primeiros, os últimos.'”
– BViva-1993 = “E assim é que os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos.”
– TNovoMundo-1967 = “Deste modo, os últimos serão os primeiros, e os primeiros, últimos.”
– BJerusalém-1992 = “Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos.”
– NIV-1986 = “”So the last will be first, and the first will be last.””
– ContemporaryEnglishVersion = “Jesus then said, “So it is. Everyone who is now first will be last, and everyone who is last will be first.””
– NewAmericanStandard-1977 = “”So {*} the last shall be first, and the first last.””
Mar 2:17:
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “E ouvindo-o Jesus, disse-lhes: os sãos não necessitam de Médico, senão os que estão doentes: eu não vim a chamar aos justos, senão aos pecadores À CONVERSÃO.”.
– ACFiel = “E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores AO ARREPENDIMENTO”.
– KingJames = “When Jesus heard it, he saith unto them, They that are whole have no need of the physician, but they that are sick: I came not to call the righteous, but sinners to repentance.”
– Diodati = “E Gesù, udito ciò, disse loro: I sani non hanno bisogno di medico, ma i malati; io non son venuto per chiamare i giusti, anzi i peccatori, a penitenza.”
– ReinaValera = “Y oyéndolo Jesús, les dice: Los sanos no tienen necesidad de médico, sino los que tienen mal. No he venido a llamar a los justos, sino a los pecadores a enmienda.”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas consultadas, aqui equivalem à dos TJeová, omitem/destroem as 2 palavras “AO ARREPENDIMENTO”, a necessidade de arrependimento. (Arrependimento é indispensável à salvação, esta não existe sem aquele. Quem tem interesse em falsas conversões, sem arrependimento? Quem, senão …)
– ARAtualizada = “Tendo Jesus ouvido isto, respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, e, sim, os doentes: não vim chamar justos, e, sim, pecadores”.
– NVI = “Ouvindo isso, Jesus lhes disse: “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim para chamar justos, mas pecadores”.”
– BLH = “Jesus ouviu a pergunta e disse aos professores da Lei: — Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Eu vim para chamar os pecadores e não os bons.”
– ARevisadaMelhores = “Jesus, porém, ouvindo isso, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos; eu não vim chamar justos, mas pecadores.”
– BBoaNova = “Jesus ouviu-os e respondeu-lhes: “Não são os que têm saúde que precisam de medico, mas sim os doentes. Ora eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.”
– BViva = “Quando Jesus soube o que eles estavam falando, disse-lhes: ‘os doentes é que precisam de médico, e não os que gozam saúde! Eu não vim dizer aos bons que se arrependam, e sim aos maus’.”
– TNovoMundo = “Ao ouvir isso, Jesus disse-lhes: “Os fortes não precisam de médico, mas sim os enfermos. Não vim chamar os que são justos, mas os pecadores.”
– BJerusalém = “Ouvindo isso, Jesus lhes disse: ‘não são os que têm saúde que precisam de médico, mas os doentes. Eu não vim chamar justos, mas pecadores.'”
– NIV = “On hearing this, Jesus said to them, “It is not the healthy who need a doctor, but the sick. I have not come to call the righteous, but sinners.””
– ContemporaryEnglishVersion = “Jesus heard them and answered, “Healthy people don’t need a doctor, but sick people do. I didn’t come to invite good people to be my followers. I came to invite sinners.””
– NewAmericanStandard = “And hearing this, Jesus said to them, ” {*} It is not those who are healthy who need a physician, but those who are sick; I did not come to call the righteous, but sinners.””
Joã 3:15:
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “Para que todo aquele que nele crer, NÃO PEREÇA, mas tenha a vida eterna.”
– ACFiel = “Para que todo aquele que nele crê NÃO PEREÇA, mas tenha a vida eterna.”
– KingJames = “That whosoever believeth in him should not perish, but have eternal life.”
– Diodati = “acciocchè chiunque crede in lui non perisca, ma abbia vita eterna.”
– ReinaValera = “para que todo aquel que en él creyere, no se pierda, sino que tenga vida eterna.”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas consultadas, aqui equivalem à dos TJeová, omitem/destroem as 2 palavras “NÃO PEREÇA”, o fato que todo aquele que não chegar a ser convertido e crer, perecerá (irá para o eterno sofrimento nas chamas do Inferno)!
– ARAtualizada = “Para que todo o que nele crê tenha a vida eterna.”
– NVI = “para que todo o que nele crer tenha vida eterna.*”
– BLH = “para que todo o que nele crer tenha a vida eterna.”
– ARevisadaMelhores = “Para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna.”
– BBoaNova = “para que todo aquele que acreditar nele tenha a vida eterna.”
– BViva = “Para que todo aquele que crer em Mim, tenha a vida eterna.”
– TNovoMundo = “Para que todo o que nele crê tenha a vida eterna.”
– BJerusalém = “a fim de que todo aquele que crer tenha nele vida eterna.”
– NIV = “that everyone who believes in him may have eternal life. {*} ”
– ContemporaryEnglishVersion = “Then everyone who has faith in the Son of Man will have eternal life.” Nenhum manuscrito diz assim.
– NewAmericanStandard = “so that whoever {*} believes will {**} in Him have eternal life.” Nenhum manuscrito diz assim.
Joã 6:47:
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “Em verdade, em verdade vos digo, que aquele que crê EM MIM tem vida eterna.”
– ACFiel = “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê EM MIM tem a vida eterna.”
– KingJames = “Verily, verily, I say unto you, He that believeth ON ME hath everlasting life.”
– Diodati = “In verità, in verità, io vi dico: Chi crede IN ME ha vita eterna.”
– ReinaValera = “De cierto, de cierto os digo: El que cree EN MÍ, tiene vida eterna.”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas consultadas, aqui equivalem à dos TJeová, omitem/destroem as 2 palavras “EM MIM”, que temos que crer em CRISTO (crer total e somente NELE, crer literalmente e de todo coração em tudo que a Bíblia diz sobre ELE. Bastaria “crer”? Crer em qualquer alguém ou qualquer algo?… Fé em fé? Crer em crer? De modo algum!)
– ARAtualizada = ARevisadaMelhores = “Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê tem a vida eterna.”
– NVI = “Asseguro-lhes que aquele que crê tem a vida eterna”.
– BLH = “– Eu afirmo que quem crê em mim tem a vida eterna.”
– BBoaNova = “Reparem em no que vos digo: aquele que acredita EM MIM tem a vida eterna”. Partindo do TC e acrescentando (!) “em mim”, por acaso ficaram corretos como o TR; “acredita” é fraco (para muitas pessoas, parece implicar apenas acreditar na existência); “reparem em no que vos digo” está muito longe de ser tradução.
– BViva = “Eu digo isto a vocês sinceramente — todo aquele que crê EM MIM, já tem a vida eterna!” Partindo do TC e acrescentando (!) “em mim”, por acaso ficaram corretos como o TR; “Eu digo isto a vocês sinceramente” está longe de ser tradução.
– TNovoMundo = “Eu vos digo em toda verdade: Quem crê, tem vida eterna.”
– BJerusalém = “Em verdade, em verdade, vos digo: aquele que crê tem a vida eterna.”
– NIV = “I tell you the truth, he who believes has everlasting life.”
– ContemporaryEnglishVersion = “I tell you for certain that everyone who has faith IN ME has eternal life.” Partindo do TC e acrescentando (!) “in me”, por acaso ficaram corretos como o TR; “I tell you for certain” está muito longe de ser tradução.
– NewAmericanStandard = “Truly, truly, I say to you, he who believes {*} has eternal life.”
Atos 8:37:
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “E PHILIPE DISSE: SE CRÊS DE TODO CORAÇÃO, LÍCITO É. E RESPONDENDO ELE, DISSE: CREIO QUE JESUS CRISTO É O FILHO DE DEUS.”
– ACFiel = “E DISSE FILIPE: É LÍCITO, SE CRÊS DE TODO O CORAÇÃO. E, RESPONDENDO ELE, DISSE: CREIO QUE JESUS CRISTO É O FILHO DE DEUS.”.
– KingJames = “And Philip said, If thou believest with all thine heart, thou mayest. And he answered and said, I believe that Jesus Christ is the Son of God.”
– Diodati = “E Filippo disse: Se tu credi con tutto il cuore, egli è lecito. Ed egli, rispondendo, disse: Io credo che Gesù Cristo è il Figliuol di Dio.”
– ReinaValera = “Y Felipe dijo: Si crees de todo corazón, bien puedes. Y respondiendo él, dijo: Creo que Jesus, el Cristo, es Hijo de Dios.”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas consultadas, aqui equivalem à dos TJeová, omitem/destroem as 24 palavras que negritamos, portanto que só é lícito batizar quem já foi salvo (por crer Cristo, Sua divindade, tudo que disse de Si!). Contra os colchetes e notas de rodapé, ambos semeadores somente de dúvidas, lembre que o verso foi citado por Irineu (ano 202 d.C.), Cipriano (248), e muitos outros dos chamados Pais da Igreja; O verso está em TODOS os manuscritos sobreviventes da Antiga Latina (tradução feita em 157 d.C., não confundir com a Vulgata de Jerônimo), está em vários códices (como o E, do ano 8** d.C.), está em vários manuscritos minúsculos (como o 4), etc. Decisivo: Deus não falhou ao preservar o texto em TODAS as Bíblias dos salvos fiéis, de 1522 a 1881 = 359 anos!
– ARAtualizada = ARevisadaMelhores = “[E disse Felipe: é lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.]” COLCHETES DESTROEM TUDO.
– BLH = BBoaNova = TNovoMundo = BJerusalém = NVI = NIV = ContemporaryEnglishVersion = VERSÍCULO “honestamente” (descaradamente) AMPUTADO DO TEXTO PRINCIPAL. A ContemporayEnglishVersion usa, adicionalmente, o truque sujo de tomar o verso 36 e o dividir e renumerar valendo pois 2 versos, para disfarçar a amputação.
– BViva = “[*] ‘O Senhor pode’, respondeu Felipe, ‘se o senhor crê de todo o seu coração’.” FALTA BOA PARTE DO VERSO, E NOTA DE RODAPÉ DESTRÓI O RESTANTE.
– NewAmericanStandard = “{*} And Philip said, “If you believe with all your heart, you may.” And he answered and said, “I believe that Jesus Christ is the Son of God.”]” COLCHETES E NOTAS DE RODAPÉ DESTROEM TUDO.
Atos 9:5-6:
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “E ele disse: Quem és Senhor? E disse O SENHOR: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. DURA COISA TE É DAR COICES CONTRA OS AGUILHÕES. E ELE TREMENDO, E ATÔNITO DISSE: **SENHOR**, QUE QUERES QUE FAÇA? E O SENHOR LHE DISSE: Levanta-te, e entra na cidade, e dir-se-te-á ali o que fazer te convém .”
– ACFiel = “E ele disse: Quem és, Senhor? E disse O SENHOR: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. DURO É PARA TI RECALCITRAR CONTRA OS AGUILHÕES. E ELE, TREMENDO E ATÔNITO, DISSE: **SENHOR**, QUE QUERES QUE EU FAÇA? E DISSE-LHE O SENHOR: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.”
– KingJames = “5 And he said, Who art thou, Lord? And the Lord said, I am Jesus whom thou persecutest: it is hard for thee to kick against the pricks. 6 And he trembling and astonished said, Lord, what wilt thou have me to do? And the Lord said unto him, Arise, and go into the city, and it shall be told thee what thou must do.”
– Diodati = “5 Ed egli disse: Chi sei, Signore? E il Signore disse: Io son Gesù, il qual tu perseguiti; egli ti è duro di ricalcitrar contro agli stimoli. 6 Ed egli, tutto tremante, e spaventato, disse: Signore, che vuoi tu ch’io faccia? E il Signore gli disse: Levati, ed entra nella città, e ti sarà detto ciò che ti convien fare.”
– ReinaValera = “5 Y él dijo: ¿Quién eres, Señor? Y él Señor dijo: YO SOY Jesus el Nazareno a quien tú persigues; dura cosa te es dar coces contra el aguijón. 6 El, temblando y temeroso, dijo: ¿Señor, qué quieres que haga? Y el Señor le dice: Levántate y entra en la ciudad, y se te dirá lo que te conviene hacer.”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas consultadas, aqui equivalem à dos TJeová, omitem/destroem as 25 palavras que negritamos, portanto que a salvação vem da aceitação de Cristo como único e total Senhor e Deus, e que Lhe devemos imediata e total obediência!
– ARAtualizada = ARevisadaMelhores = “Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; 6mas levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te cumpre fazer.”
– NVI = ” ‘Quem és tu, Senhor?’ Ele respondeu: ‘Eu sou Jesus, a quem você persegue. (6) Levante-se, entre na cidade; alguém lhe dirá o que você deve fazer’.”,
– BLH = “– Quem é o senhor? — perguntou ele. A mesma voz respondeu: — Eu sou Jesus, aquele que você persegue. Mas levante-se, entre na cidade, e ali dirão o que você deve fazer.”
– BBoaNova = “E ele perguntou: ‘Quem és tu, Senhor?’ A voz respondeu-lhe: ‘Eu sou Jesus, a quem tu persegues! (6) Levanta-te, entra na cidade, e lá te dirão o que deves fazer.'”
– BViva = “‘Quem é que está falando, Senhor?’ perguntou Saulo. E a voz respondeu: ‘Eu sou Jesus, aquele que você está perseguindo! Agora levante-se, entre na cidade, e lá espere minhas próximas instruções’.”
– TNovoMundo = “Ele disse: “Quem és, Senhor?” Ele disse “Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Não obstante, levanta-te e entra na cidade, e ser-te-á dito o que tens de fazer.”
– BJerusalém = “Ele perguntou: ‘Quem és, Senhor?’ E a resposta: ‘Eu sou Jesus, a quem tu estás perseguindo. Mas levanta-te, entra na cidade, e te dirão o que deves fazer’.”
– NIV = “5”Who are you, Lord?” Saul asked. 6″I am Jesus, whom you are persecuting,” he replied. “Now get up and go into the city, and you will be told what you must do.””
– ContemporaryEnglishVersion = “5”Who are you?” Saul asked.”I am Jesus,” the Lord answered. “I am the one you are so cruel to. 6Now get up and go into the city, where you will be told what to do.””
– NewAmericanStandard = “5 And he said, “Who are You, Lord?” And He said, “I am Jesus whom you are persecuting, 6 but get up and enter the city, and {*} it will be told you what you must do.” ”
Rom 8:1:
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “Assim que agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, QUE NÃO ANDAM SEGUNDO A CARNE, MAS SEGUNDO O ESPÍRITO.”
– ACFiel = “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, QUE NÃO ANDAM SEGUNDO A CARNE, MAS SEGUNDO O ESPÍRITO.”
– KingJames = “There is therefore now no condemnation to them which are in Christ Jesus, who walk not after the flesh, but after the Spirit.”
– Diodati = “ORA dunque non vi è alcuna condannazione per coloro che sono in Cristo Gesù, i quali non camminano secondo la carne, ma secondo lo Spirito.”
– ReinaValera = “Así que ahora, ninguna condenación hay para los que están en el Ungido, Jesús, que no andan conforme a la carne, sino conforme al Espíritu.”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas consultadas, aqui equivalem à dos TJeová, omitem/destroem as 10 palavras que negritamos, portanto omitem/destroem que há, sim, condenação (quanto à comunhão, correção, galardão, o ser usado por Deus, etc.; não quanto à salvação eterna!) para o salvo que andar segundo a carne (Compare Atos 5:1-10; 1Co 3:12,15; 5:9-10; Gál 5:16-18; 1Jo 3:20-21; 5:16)!
– ARAtualizada = “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.”,
– NVI = “Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus,*”
– BLH = “Agora já não há nenhuma condenação para os que estão unidos com Cristo Jesus.”
– ARevisadaMelhores = “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.”
– BBoaNova = “Mas agora não há condenação para os que estão unidos a Jesus Cristo.” Além da amputação, note a palavra “unidos”, formando a expressão “estão unidos a Jesus Cristo”, caracteristicamente romanista!
– BViva = “Portanto, não há nenhuma condenação aguardando aqueles que pertencem a Cristo Jesus.”
– TNovoMundo = “Portanto, os em união com Cristo Jesus não têm nenhuma condenação”.
– BJerusalém = “Portanto, não existe mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus.”
– NIV = “Therefore, there is now no condemnation for those who are in Christ Jesus, {*} ”
– ContemporaryEnglishVersion = “If you belong to Christ Jesus, you won’t be punished.”
– NewAmericanStandard = “Therefore there is now no {*} condemnation for those who are {**} in {***} Christ Jesus.”
1Pe 2:2:
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, PARA QUE POR ELE VADES CRESCENDO.”
– ACFiel = “Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, PARA QUE POR ELE VADES CRESCENDO.”
– KingJames = “As newborn babes, desire the sincere milk of the word, that ye may grow thereby:”
– Diodati = “come fanciulli pur ora nati, appetite il latte puro della parola, acciocchè per esso cresciate.”
– ReinaValera = “desead, como niños recién nacidos, la leche racional, y que es sin engaño, para que por ella crezcáis en salud,”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas consultadas, aqui equivalem à dos TJeová, pois, mesmo que se dirigindo aos que já são eleitos (1:2) e redimidos (1:18) e de novo nascidos (1:23), adicionam que o crescimento é “PARA SALVAÇÃO” {eis sôtêrian}, favorecendo o ensino herético que salvação vem por um processo gradual de crescimento!
– ARAtualizada = ARevisadaMelhores = “desejai como meninos recém-nascidos, o puro leite espiritual, a fim de por ele crescerdes PARA A SALVAÇÃO,”
– NVI = “Como crianças recém-nascidas, desejem intensamente o leite espiritual puro, para que por meio dele cresçam PARA A SALVAÇÃO”,
– BLH = “Sejam como criancinhas recém-nascidas, desejando sempre o puro leite espiritual, para que, bebendo dele, CRESÇAM E SEJAM SALVOS”.
– BBoaNova = “Como crianças recém-nascidas, desejem o leite espiritual e puro PARA COM ELE CRESCEREM PARA A SALVAÇÃO, se é que já saborearam como o Senhor é bom.”
– BViva = “Se vocês já experimentaram a retidão e a bondade do Senhor, clamem por mais, como um bebê chora por leite. Comam a Palavra de Deus — leiam-na, pensem nela, e cresçam fortes no Senhor.” Os versos 2 e 3 estão misturados. Ademais, como as suas palavras são diferentes daquelas escolhidas por Deus!
– TNovoMundo = “[e] como crianças recém nascidas, ansiai o leite não adulterado pertencente à palavra, PARA QUE, POR INTERMÉDIO DELA, CRESÇAIS PARA A SALVAÇÃO,”.
– BJerusalém = “desejai, como crianças recém-nascidas, o leite não adulterado da palavra, A FIM DE QUE POR ELE CRESÇAIS PARA A SALVAÇÃO,”
– NIV = “Like newborn babies, crave pure spiritual milk, so that by it you may grow up IN YOUR SALVATION,”
– ContemporaryEnglishVersion = ” {*} {**} like newborn babies, long for the {***} pure milk of the word, so that by it you may {****} grow in respect TO SALVATION,”
– NewAmericanStandard = “Be like newborn babies who are thirsty for the pure spiritual milk that will help you grow and BE SAVED”
2Pe 2:17:
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “Estes são fontes sem água, nuvens levadas do redomoinho de vento: para os quais a escuridão das trevas ETERNAMENTE se reserva.”
– ACFiel = “Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas ETERNAMENTE se reserva.”
– KingJames = “These are wells without water, clouds that are carried with a tempest; to whom the mist of darkness is reserved for ever.”
– Diodati = “17 Costoro sono fonti senz’acqua nuvole sospinte dalla tempesta, ai quali è riservata la caligine delle tenebre infernali PER SEMPRE.”
– ReinaValera = “Estos son fuentes sin agua, y nubes traídas de torbellino de viento; para los cuales está guardada eternalmente la oscuridad de las tinieblas.”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas consultadas, aqui equivalem à dos TJeová, omitem/destroem a palavra “ETERNAMENTE”, portanto extirpam/destroem que a condenação nas trevas é eterna! (Sem cessar de existir e de sofrer consciente e terrivelmente, por toda a eternidade, nas chamas do Inferno).
– ARAtualizada = “Esses tais são como fonte sem água, como névoas impelidas por temporal. Para eles está reservada a negridão das trevas”,
– NVI = “Estes homens são fontes sem água e névoas impelidas pela tempestade. A escuridão das trevas lhes está reservada,”
– BLH = “Esses homens são como poços sem água e como nuvens levadas pelo vento. Deus escolheu para eles um lugar na mais profunda escuridão.”
– ARevisadaMelhores = “Estes são fontes sem água, névoas levadas por uma tempestade, para os quais está reservado o negrume das trevas.”
– BBoaNova = “Esses homens são como fontes sem água e como nuvens levadas pela tempestade. Deus reservou-lhes um lugar nas trevas mais escuras.”
– BViva = “Estes homens são tão inúteis quanto fontes d`água que secaram, prometendo muito e não dando nada; são inconstantes como nuvens levadas por ventos tempestuosos. Estão condenados aos abismos ETERNOS das trevas.” Partindo do TC e acrescentando (!) “eternos”, por acaso ficaram corretos como o TR; mas tudo está muito longe de ser tradução.
– TNovoMundo = “Estes são fontes sem água e brumas impelidas por uma tempestade violenta, e para eles tem sido reservado o negrume da escuridão.”
– BJerusalém = “Esses homens são como fontes sem água e nuvens levadas por um vento tempestuoso; a eles está reservada a escuridão das trevas.”
– NIV = “These men are springs without water and mists driven by a storm. Blackest darkness is reserved for them.”
– ContemporaryEnglishVersion = “These people are like dried up water holes and clouds blown by a windstorm. The darkest part of hell is waiting for them.”
– NewAmericanStandard = “These are {*} springs without water and mists driven by a storm, {**} for whom the black darkness has been reserved.”
Há muitos outros versos grave, inaceitavelmente adulterados pelas Bíblias alexandrinas, mas estes bastam: Deus sabe que, depois de ter lido este alerta, você nunca mais poderá dizer: “eu não sabia, nunca fui avisado de nada disto.”
8- Bíblias do tipo alexandrino anulam / enfraquecem o jejum bíblico, quando comparadas às Bíblias do tipo da Reforma
Mat 17:21:
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma que consultamos, todas elas têm as mesmas palavras (ou seus perfeitos sinônimos):
– Almeida 1681/1753, 1819 = “Mas este gênero não sai, senão por oração E JEJUM”.
– ACFiel 1995 = “Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração E PELO JEJUM”.
– KingJames 1611, 1769 = “Howbeit this kind goeth not out but by prayer and fasting.”
– Diodati 1649 = “Or questa generazione di demoni non esce fuori, se non per orazione, e per digiuno.”
– ReinaValera 1569, 1602TR, 1999 = “Mas este linaje de demonios no sale sino por oración y ayuno.”
Das 22 Bíblias alexandrinas que consultamos, algumas extirpam as 3 palavras “E PELO JEJUM”, as demais extirpam todo o verso. Portanto, pelo menos aqui, todas elas anulam / enfraquecem o piedoso jejuar como parte indispensável da arma contra certos demônios. Quem teria interesse nisto, senão …?! (ver Efé 6:12).
– RSV =: VERSÍCULO “honestamente” (descaradamente) AMPUTADO DO TEXTO PRINCIPAL!!!. Iguala-se à TNovoMundo, dos TJ!
– ARAtualizada-1976 = “[mas esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum]”. COLCHETES DESTROEM TUDO.
– NVI-1994 = “Mas esta espécie não sai senão por meio de oração e jejum”.{*}” NOTA DE RODAPÉ DESTRÓI TUDO.
– BLH-1988 = BJerusalém-1982 = TNovoMundo-1967 = NIV-1986 = ContemporaryEnglishVersion = VERSÍCULO “honestamente” (descaradamente) AMPUTADO DO TEXTO PRINCIPAL!!!
– ARevisadaMelhores-1995 = “[mas esta casta de demônios não se expulsa senão à força de oração e de jejum.]” COLCHETES DESTROEM TUDO.
– BBoaNova-1993 = “Mas este gênero de espíritos só sai por meio de oração e do jejum”. NOTA DE RODAPÉ DESTRÓI TUDO.
– BViva-1993 = “Porém esta espécie de demônio não sairá enquanto vocês não tiverem orado e feito jejum”. NOTA DE RODAPÉ DESTRÓI TUDO.
– NewAmericanStandard-1977 = “[ {*} “But this kind does not go out except by prayer and fasting.”]” COLCHETES E NOTA DE RODAPÉ DESTROEM TUDO.
Mar 9:29:
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “E disse-lhes: este gênero com nada pode sair, senão com oração E JEJUM”.
– ACFiel = “E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração E JEJUM”.
– KingJames = “And he said unto them, This kind can come forth by nothing, but by prayer and fasting.”
– Diodati = “Ed egli disse loro: Questa generazion di demoni non esce per alcun altro modo, che per orazione, e per digiuno.”
– ReinaValera = “Y les dijo: Este género con nada puede salir, sino con oración y ayuno.”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas consultadas, aqui equivalem à dos TJeová, omitem/destroem as 2 palavras “E JEJUM”, portanto anulam / enfraquecem o piedoso jejuar como parte indispensável da arma contra certos demônios. (O Diabo é o único com interesse nisso (Efé 6:2), portanto …).
– ARAtualizada = “Respondeu-lhes: Esta casta não pode sair senão por meio de oração [e jejum]”. Colchetes destroem as palavras “E JEJUM”.
– NVI = “Ele respondeu: “Essa espécie só sai pela oração e jejum”.*” NOTA DE RODAPÉ DESTRÓI A FÉ ABSOLUTA NAS PALAVRAS “E JEJUM”.
– BLH = “– Este tipo de espírito só pode ser expulso com oração — respondeu Jesus.”
– ARevisadaMelhores = “Respondeu-lhes: Esta casta não sai de modo algum, salvo à força de oração [e jejum].” Colchetes destroem as palavras “E JEJUM”.
– BBoaNova = “E ele respondeu: ‘Aquele gênero de espíritos só sai por meio da oração.’ ”
– BViva = “Jesus respondeu: ‘Casos como este exigem oração’.”
– TNovoMundo = “E ele lhes disse: ‘Esta espécie não pode sair exceto por oração’.”
– BJerusalém = “Ele respondeu: ‘Essa espécie não pode sair a não ser com oração’.”
– NIV = “He replied, “This kind can come out only by prayer. {*} “”
– ContemporaryEnglishVersion = “Jesus answered, “Only prayer can force out that kind of demon.””
– NewAmericanStandard = “And He said to them, “This kind cannot come out by anything but prayer.””
At 10:30-31; 1Co 7:5; 2Co 6:5; 2Co 11:27:
Choque-se, também, comparando as Bíblias alexandrinas ante as da Reforma (citaremos a Almeida Corrigida Fiel), nestes 5 versículos:
30 E disse Cornélio: Há quatro dias estava eu EM JEJUM até esta hora, orando em minha casa à hora nona. 31 E eis que diante de mim se apresentou um homem com vestes resplandecentes, e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvida, e as tuas esmolas estão em memória diante de Deus. (Atos 10:30-31)
Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes AO JEJUM e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência. (1 Coríntios 7:5)
Nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, NOS JEJUNS, (2 Coríntios 6:5)
Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, EM JEJUM muitas vezes, em frio e nudez. (2 Coríntios 11:27)
Há muitos outros versos grave, inaceitavelmente adulterados pelas Bíblias alexandrinas, mas estes bastam: Deus sabe que, depois de ter lido este alerta, você nunca mais poderá dizer: “eu não sabia, nunca fui avisado de nada disto.”
9- Bíblias do tipo alexandrino introduzem graves contradições, quando comparadas às Bíblias do tipo da Reforma
Mat 27:34:
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma que consultamos, todas elas têm as mesmas palavras (ou seus perfeitos sinônimos):
– Almeida 1681/1753, 1819 = “Deram-lhe a beber VINAGRE misturado com fel; e gostando-o, não o quis beber”. (gostar, aqui, significa provar o gosto).
– ACFiel 1995 = “Deram-lhe a beber VINAGRE misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber”.
– KingJames 1611, 1769 = “They gave him vinegar to drink mingled with gall: and when he had tasted thereof, he would not drink.”
– Diodati 1649 = “gli diedero a bere dell’aceto mescolato con fiele; ma egli avendolo gustato, non volle berne.”
– ReinaValera 1569, 1602TR, 1999 = “le dieron a beber vinagre mezclado con hiel; y gustándolo, no quiso beberlo.”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas que consultamos, todas elas diferem das B. da Reforma por, como a dos TJeová, adulterarem “VINAGRE” para “VINHO”, criando gravíssima contradição frontal contra Sal 69:21! (onde o Espírito Santo de Deus, que nunca erra nem falha sequer 1 letra, profetizou: “Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber VINAGRE.”)
– ARAtualizada-1976 = ARevisadaMelhores-1995 = “deram-lhe a beber VINHO misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber.”
– NVI-1994 = “Ali lhe deram para beber VINHO misturado com fel; mas, depois de prová-lo, recusou-se a beber.”
– BLH-1988 = “Ali deram VINHO misturado com fel para Jesus beber. Mas, depois que o provou, ele não quis beber.”
– BBoaNova-1993 = “– Deram a Jesus VINHO misturado com fel, para ele beber, mas ele, depois de provar, não o quis.”
– BViva-1993 = “onde os soldados deram VINHO NARCOTIZANTE para Ele beber; mas quando Ele o experimentou, rejeitou-o.”
– TNovoMundo-1967 = “Deram-lhe a beber VINHO misturado com fel; mas ele, depois de prová-lo, recusou-se a beber.”
– NIV-1986 = “There they offered Jesus WINE to drink, mixed with gall; but after tasting it, he refused to drink it.”
– ContemporaryEnglishVersion = “There they gave Jesus some WINE mixed with a drug to ease the pain. But when Jesus tasted what it was, he refused to drink it.”
– NewAmericanStandard-1977 = “{*} they gave Him {**} WINE to drink mixed with gall; and after tasting it, He was unwilling to drink.”
Mar 1:2-3
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “Como está escrito EM OS PROFETAS: Eis que eu envio meu Anjo diante de tua face, que preparará teu caminho diante de ti. (3) Voz do que clama em o deserto: Aparelhai o caminho do Senhor, endereçae suas veredas”.
– ACFiel = “Como está escrito NOS PROFETAS: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti. (3) Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas”.
– KingJames = “2 As it is written in the prophets, Behold, I send my messenger before thy face, which shall prepare thy way before thee. 3 The voice of one crying in the wilderness, Prepare ye the way of the Lord, make his paths straight.”
– Diodati = “2 Secondo ch’egli è scritto ne’ profeti: Ecco, io mando il mio Angelo davanti alla tua faccia, il qual preparerà la tua via d’innanzi a te. 3 Vi è una voce d’uno che grida nel deserto: Acconciate la via del Signore, addirizzate i suoi sentieri.”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas consultadas, aqui equivalem à dos TJeová, adulteram “NOS PROFETAS” [note os plurais] para “NA PROFECIA DE ISAÍAS”, criando gravíssima contradição, pois a citação é de dois profetas e não de apenas um: o que está escrito no verso 3 é o Espírito Santo citando o que inspirou em Isaías 40:3 (“Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Jeová; endireitai no ermo vereda a nosso Deus.”), enquanto que aquilo escrito no verso 2 é o Espírito Santo citando o que inspirou em MALAQUIAS 3:1 (“Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis que ele vem, diz o Jeová dos Exércitos.”)! O Espírito Santo de Deus é infalível e não poderia ter se enganado ou atrapalhado ou mentido, em Mar 1:2-3!
– ARAtualizada = ARevisadaMelhores = “Conforme está escrito NO PROFETA ISAÍAS: Eis que envio ante a tua face o meu mensageiro, que há de preparar o teu caminho; 3 voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas;”
– NVI: ”’ Conforme está escrito NO PROFETA ISAÍAS: ”Enviarei à tua frente o meu mensageiro; ele preparará o teu caminho”*– ”voz do que clama no deserto:* ‘Preparem o caminho para o Senhor, endireitem as veredas para ele’ ” * ”’.
– BLH = “(2) como O PROFETA ISAÍAS tinha escrito. Ele escreveu o seguinte: “Deus disse: Eu enviarei o meu mensageiro adiante de você para preparar o seu caminho.” (3) E o profeta escreveu também: “Alguém está gritando no deserto: Preparem o caminho para o Senhor passar! Abram estradas retas para ele!””
– BBoaNova = “2 tal como tinha escrito ISAÍAS, PROFETA de Deus: Enviarei o meu mensageiro à tua frente, para te preparar o caminho”
– BViva = “No livro escrito PELO PROFETA ISAÍAS, Deus anunciou que enviaria o seu Filho à terra, e que um mensageiro especial viria primeiro, a fim de preparar o mundo para a chegada dEle.”
– TNovoMundo = “Conforme está escrito EM ISAÍAS, O PROFETA: “(Eis que envio o meu mensageiro diante da tua face, o qual preparará o teu caminho;) (3) Eis que alguém está clamando no ermo: ‘Preparai o caminho de Jeová, fazei retas as suas estradas’ “.
– NIV = “2 It is written in ISAIAH THE PROPHET: “I will send my messenger ahead of you, who will prepare your way” {*} — 3 “a voice of one calling in the desert, ‘Prepare the way for the Lord, make straight paths for him.’ ” {**} ”
– ContemporaryEnglishVersion = “2 It began just as God had said in the book written by ISAIAH THE PROPHET, “I am sending my messenger to get the way ready for you. 3 In the desert someone is shouting, `Get the road ready for the Lord! Make a straight path for him.’ “”
– NewAmericanStandard = “2 {*} As it is written in ISAIAH THE PROPHET: ” {**} BEHOLD, I SEND MY MESSENGER AHEAD OF YOU, WHO WILL PREPARE YOUR WAY; 3 THE VOICE OF ONE CRYING IN THE WILDERNESS, ‘MAKE READY THE WAY OF THE LORD, MAKE HIS PATHS STRAIGHT.'””
2Ts 2:8
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “E entonces será manifestado aquele injusto, ao qual o Senhor DESFARÁ, pelo Espírito de sua boca, e o aniquilará pelo aparecimento de sua vinda”.
– ACFiel = “E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor DESFARÁ pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda”.
– KingJames = “And then shall that Wicked be revealed, whom the Lord shall consume with the spirit of his mouth, and shall destroy with the brightness of his coming:”
– Diodati = “Ed allora sarà manifestato quell’empio, il quale il Signore distruggerà per lo spirito della sua bocca, e ridurrà al niente per l’apparizion del suo avvenimento. ”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas consultadas, aqui equivalem à dos TJeová, adulteram “DESFARÁ” (ou “destruirá”) para “MATARÁ”, criando gravíssima contradição frontal contra Apo 19:20 e 20:10! Em Apo 19:20 o anticristo é lançado VIVO no Lago de Fogo (“E a BESTA foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados VIVOS no lago de fogo que arde com enxofre.”). Em Apo 20:10 o anticristo, mesmo tendo estado 1000 anos queimando no Lago de Fogo, ainda não morreu nem deixou de existir (“E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde ESTÁ a BESTA e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.”).
– ARAtualizada = ARevisadaMelhores = “e então será revelado esse iníquo, a quem o Senhor Jesus MATARÁ como o sopro de sua boca e destruirá com a manifestação da sua vinda;”
– NVI = “Então será revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus MATARÁ com o sopro de sua boca e destruirá pela manifestação de sua vinda.”
– BLH = “Então o Perverso aparecerá, e o Senhor Jesus, quando vier, o MATARÁ com um sopro e o destruirá com a sua gloriosa presença.”
– BBoaNova = “Então aparecerá o rebelde e o Senhor Jesus o VENCERÁ com o sopro da sua boca e o dominará com o esplendor da sua vinda.”
– BViva = “E então aparecerá esse iníquo, a quem o Senhor Jesus QUEIMARÁ com o sopro da sua boca, e o destruirá com sua presença quando voltar.” Nenhum manuscrito diz assim.
– TNovoMundo = “Então, deveras, será revelado aquele que é contra a lei, a quem o Senhor Jesus ELIMINARÁ com o espírito de sua boca, e REDUZIRÁ A NADA pela manifestação de sua presença.” Distorcido para ensinar aniquilamento no sentido de redução ao nada absoluto, choca-se frontalmente contra Apo 20:10 e outros versos.
– ContemporaryEnglishVersion = “Then he will appear, but the Lord Jesus will KILL him simply by breathing on him. He will be completely destroyed by the Lord’s glorious return.”
– NewAmericanStandard = “Then that lawless one {*} will be revealed whom the Lord will SLAY {**} with the breath of His mouth and bring to an end by the {3} appearance of His coming;”
Contraste as Bíblias alexandrinas contra da Reforma, também em:
Mateus 5:22 (lembre que Jesus irou-se, mas com motivo).
Lucas 4:44 contra Mateus 4:23 + Marcos 1:39.
Lucas 23:45 contra impossibilidade de eclipse solar na lua cheia (Páscoa).
Marcos 6:22 contra Mateus 14:6.
Mateus 19:17 contra Marcos 10:18 + Lucas 18:9.
Atos 19:16 (“ambos” os 7 filhos?!).
Mateus 10:10 contra Marcos 6:8.
Mateus 27:49 contra João 19:34.
(quantas contradições graves, introduzidas pelas Bíblias alexandrinas!)
Há muitos outros versos grave, inaceitavelmente adulterados pelas Bíblias alexandrinas, mas estes bastam: Deus sabe que, depois de ter lido este alerta, você nunca mais poderá dizer: “eu não sabia, nunca fui avisado de nada disto.”
10- Bíblias do tipo alexandrino introduzem outros graves erros, quando comparadas às Bíblias do tipo da Reforma
Mat 1:25
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma que consultamos, todas elas têm as mesmas palavras (ou seus perfeitos sinônimos):
– Almeida 1681/1753, 1819 = “E não a conheceu até que pariu a este seu filho O PRIMOGÊNITO, e pôs-lhe por nome Jesus.”
– ACFiel 1995 = “E não a conheceu até que deu à luz seu filho, O PRIMOGÊNITO; e pôs-lhe por nome Jesus.”
– KingJames 1611, 1769 = “And knew her not till she had brought forth HER FIRSTBORN son: and he called his name Jesus.”
– Diodati 1649 = “Ma egli non la conobbe, finchè ebbe partorito il suo figliuol primogenito. Ed ella gli pose nome Gesù.”
– ReinaValera 1569, 1602TR, 1999 = “Y no la conoció hasta que dio a luz a su hijo Primogénito; y llamó su nombre Jesus”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas consultadas, aqui equivalem à dos TJeová, extirpam / destroem as 2 palavras “O PRIMOGÊNITO”, isto é, que Jesus foi o primeiro entre os vários filhos gerados pelo ventre de Maria (quem será tão cego a ponto de não reconhecer que é o Texto Crítico que pende para o lado de favorecer o erro e agradar ao Diabo através da adoração à Maria como se ela tivesse sido eternamente virgem???).
– ARAtualizada 1976 = “Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus.”
– NVI-1994 = “Mas não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus.”
– BLH-1988 = “Porém não teve relações com ela até que a criança nasceu. E José pôs no menino o nome de Jesus.”
– ARevisadaMelhores-1995 = “E não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, e pôs-lhe o nome de Jesus.”
– BBoaNova-1993 = “E sem ter relações conjugais com ela, Maria deu à luz o menino, a quem José pôs o nome de Jesus.”
– BViva-1993 = “Porém ela permaneceu virgem até seu filho nascer; e José deu-Lhe o nome de ‘Jesus’.”
– TNovoMundo-1967 = “Mas não teve relações com ela até ter dado à luz um filho; e deu-lhe o nome de Jesus.”
– NIV-1986 = “But he had no union with her until she gave birth to a son. And he gave him the name Jesus.”
– ContemporaryEnglishVersion = “But they did not sleep together before her baby was born. Then Joseph named him Jesus.”
– NewAmericanStandard-1977 = “{*} but kept her a virgin until she {**} gave birth to a Son; and {***} he called His name Jesus.”
1Co 6:20
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “Porque CAROS fostes comprados: glorificai pois a Deus em vosso corpo, E EM VOSSO ESPÍRITO, OS QUAIS SÃO DE DEUS.”
– ACFiel = “Porque fostes comprados por BOM preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, E NO VOSSO ESPÍRITO, OS QUAIS PERTENCEM A DEUS.”
– KingJames = “For ye are bought with a price: therefore glorify God in your body, and in your spirit, which are God’s.”
– Diodati = “Poichè siete stati comperati con prezzo; glorificate adunque Iddio col vostro corpo, e col vostro spirito, i quali sono di Dio.”
– ReinaValera = “Porque comprados sois por (gran) precio; glorificad, pues, (y traed) a Dios en vuestro cuerpo y en vuestro espíritu, los cuales son de Dios.”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas consultadas, aqui equivalem à dos TJeová, adulteram e extirpam algumas das revelações de Deus mais preciosas e confortadoras às nossas almas! A saber, que o Espírito Santo nos ordena glorificar a Deus não só no nosso corpo, como também “E NO VOSSO ESPÍRITO, OS QUAIS PERTENCEM A DEUS.”!
– ARAtualizada = ARevisadaMelhores = “Porque fostes comprados por preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo.”
– NVI: “Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o corpo de vocês.”
– BLH = “pois ele os comprou e pagou o preço. Portanto, usem o seu corpo para a glória dele.”
– BBoaNova = “Deus resgatou-vos por elevado preço. Dêem, pois, glória a Deus com o vosso corpo.”
– BViva = “Porque Deus comprou vocês por preço elevado. Portanto, usem todas as partes do seu corpo para render glória a Deus, porque o corpo Lhe pertence.”
– TNovoMundo = “Pois fostes comprados por um preço. Acima de tudo, glorificai a Deus no corpo de vós [em conjunto].”
– NIV = “you were bought at a price. Therefore honor God with your body.”
– ContemporaryEnglishVersion = “God paid a great price for you. So use your body to honor God.”
– NewAmericanStandard = “For {*} you have been bought with a price: therefore glorify God in {**} your body.”
1Tm 6:5 (Ao final, responda: Qual, dos dois tipos de Bíblia [da Reforma e alexandrinas] favorece o Diabo e o erro?)
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “Perversas contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja ganância: APARTA-TE DOS TAIS”. (“ganância”, aqui, tem o sentido de “ganho”).
– ACFiel = “Contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; APARTA-TE DOS TAIS”.
– KingJames = “Perverse disputings of men of corrupt minds, and destitute of the truth, supposing that gain is godliness: from such withdraw thyself.”
– Diodati = “vane disputazioni d’uomini corrotti della mente e privi della verità, che stimano la pietà esser guadagno; ritratti da tali.”
– ReinaValera = “porfías de hombres corruptos de entendimiento y privados de la verdad, que tienen la piedad por fuente de ganancia; apártate de los tales.”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas consultadas, aqui equivalem à dos TJeová, extirpam / destroem que temos ordem de nos SEPARAR , nos APARTAR de todos que ensinam ou se exercitam em praticar qualquer coisa que conflite com a Palavra de Deus.
– ARAtualizada = ARevisadaMelhores = “disputas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade é fonte de lucro;”
– NVI: “e atritos constantes entre homens de mente corrompida, privados da verdade, os quais pensam que a piedade é fonte de lucro.”
– BLH = “e discussões sem fim, como costumam fazer as pessoas que perderam o juízo e não têm mais a verdade. Essa gente pensa que a religião é um meio de enriquecer.”
– BBoaNova = “e as discussões inúteis de gente de entendimento corrompido e que anda longe da verdade. Eles pensam que a religião é um negócio.”
– BViva = “Estes que vivem discutindo, cujas mentes estão pervertidas pelo pecado, não sabem dizer a verdade: para eles o Evangelho é simplesmente um meio de ganhar dinheiro. Afaste-se deles.”
– TNovoMundo = “Disputas violentas sobre ninharias, da parte de homens corrompidos na mente e espoliados da verdade, pensando que a devoção piedosa é meio de ganho.”
– NIV = “and constant friction between men of corrupt mind, who have been robbed of the truth and who think that godliness is a means to financial gain.”
– ContemporaryEnglishVersion = “and nasty quarrels. They have wicked minds and have missed out on the truth.
These people think religion is supposed to make you rich.”
– NewAmericanStandard = “and constant friction between {*} men of depraved mind and deprived of the truth, who {**} suppose that godliness is a means of gain.”
Apo 11:17
Exemplos das 12 Bíblias da Reforma consultadas:
– Almeida 1681/1753, 1819 = “Dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todopoderoso, Que é, e Que era, E QUE HÁ DE VIR, de que tomaste tua grande potência, e reinaste.”
– ACFiel = “Dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, E QUE HÁS DE VIR, que tomaste o teu grande poder, e reinaste.”
– KingJames = “Saying, We give thee thanks, O Lord God Almighty, which art, and wast, and art to come; because thou hast taken to thee thy great power, and hast reigned.”
– Diodati = “Noi ti ringraziamo, o Signore Iddio onnipotente, che sei, che eri, e che hai da venire; che tu hai presa in mano la tua gran potenza, e ti sei messo a regnare.”
– ReinaValera = “diciendo: Te damos gracias, Señor Dios Todopoderoso, que eres y que eras y que has de venir, porque has tomado tu grande potencia, y has reinado.”
Exemplos das 22 Bíblias alexandrinas consultadas, aqui equivalem à dos TJeová, extirpam / destroem uma das revelações de Deus mais preciosas e confortadoras às nossas almas, a saber, que Cristo há de vir 2a. vez!
– ARAtualizada = ARevisadaMelhores = “dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, porque tens tomado o teu grande poder, e começaste a reinar.”
– NVI: “dizendo: ‘Graças te damos, Senhor Deus Todo-poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu grande poder e começaste a reinar.'”
– BLH = “dizendo: – Ó Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que eras! Nós te damos graças porque tu tens usado o teu grande poder e começaste a reinar.”
– BBoaNova = “dizendo: “Nós te damos graças, Senhor Deus todo-poderoso, tu que és e que eras, porque recebeste o teu grande poder e começaste a reinar!”
– BViva = “Nós Lhe agradecemos, Senhor Deus Todo-poderoso, que é, e que era, porque agora o Senhor entrou na posse do seu grande poder e começou a reinar.”
– TNovoMundo = “Dizendo: ‘Agradecemos-te, Jeová Deus, o Todo poderoso, aquele que é e que era, porque assumiste o teu grande poder e começaste a reinar.'”
– NIV = “saying: “We give thanks to you, Lord God Almighty, the One who is and who was, because you have taken your great power and have begun to reign.”
– ContemporaryEnglishVersion = “They said, “Lord God All-Powerful, you are and you were, and we thank you. You used your great power and started ruling.”
– NewAmericanStandard = “saying, “We give You thanks, {*} O Lord God, the Almighty, who are and who were, because You have taken Your great power and have begun to {**} reign.”
Há muitos outros versos grave, inaceitavelmente adulterados pelas Bíblias alexandrinas, mas estes bastam: Deus sabe que, depois de ter lido este alerta, você nunca mais poderá dizer: “eu não sabia, nunca fui avisado de nada disto.”
Aos interessados, recomendamos que leiam o excelente livro de David Cloud http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-Traducoes/VersoesModernasDaBiblia-Cloud-Livro.zip (69 Kb). Depois, leiam “NVI /NIV /TC – Porque Continuamos com as Almeidas Tradicionais (Almeida C. Fiel e A. R. Corrigida)”, outro título sendo “NVI /NIV / TC – 1609+ Ultrajes à Palavra de Deus”. Embora trate mais especificamente das NIV e NVI (expondo e analisando 1609 trechos da Bíblia adulterados por elas / TC), a maior parte do que expõe também se aplica a todas as Bíblias alexandrinas. Uma versão eletrônica está disponível em http://solascriptura-tt.org/Bibliologia-Traducoes/Bibliologia-Traducoes/NVI-PqContBibTrad-Completo.zip (138 Kb).
Organizado por Hélio e Valdenira de Menezes Silva, Outubro.2002
Com a valiosas sugestões, revisão e outras ajudas pelos irmãos (Nome de autor omitido a seu pedido) e Waldemar Janzen.
[Por que os “altos escalões” dos seminários, da AIBREB – Associação das Igrejas Batistas Regulares do Brasil, e associações estaduais (APIBRE, AIBRECE, etc.) das Igrejas Batistas Regulares, ao invés de estudarem + agradecerem + aprofundarem + divulgarem alertas como este, os temem tanto e tentam a todo custo proibir que se os façam ante todos os membros de suas igrejas batistas regulares?!?! Hélio, 2011]
(retorne a http://solascriptura-tt.org/ Bibliologia-Traducoes/
retorne a http:// solascriptura-tt.org/ )
Fonte: http://www.solascriptura-tt.org/Bibliologia-Traducoes/Ha2TiposBibGravDiferenc.htm
A. Eliú é estimulado a entrar na discussão (32:1-5).
1. Há uma pausa no debate porque os amigos evidentemente sentem a inutilidade de responder a Jó, e este terminou sua defesa.
2. É nos apresentado Eliú, que não tinha sido mencionado anteriormente no livro, mas que, obviamente, ouviu a conversa entre Jó e seus amigos.
3. Em consideração à idade avançada dos três amigos e de Jó, Eliú tem permanecido calado, mas agora sua ira se acendeu contra todos os quatro.
a. Sua ira contra Jó foi porque Jó estava mais interessado em justificar-se do que em afirmar a justiça de Deus (v. 2).
b. Sua ira contra os amigos foi porque eles tinham condenado Jó quando não tinham uma resposta para o dilema dele (vs. 3, 5).
B. Eliú explica sua intervenção na discussão (32:6-14).
1. Ele tinha-se contido para não entrar na discussão até que a “idade” tivesse falado, mas tinha ficado óbvio que idade não garante sabedoria (vs. 6-9).
2. Ele tinha ouvido atentamente as palavras dos amigos, mas eles não tinham convencido Jó e ele os alerta do erro em afirmar que somente Deus poderia responder a Jó (vs. 10-13).
3. Eliú não usará os argumentos ineficazes deles (v. 14).
C. Eliú declara sua ansiedade por falar (32:15-22).
1. Ele nota o silêncio dos amigos e então afirma: “…declararei minha opinião” (vs. 15-17).
2. Ele compara sua ansiedade por falar com a pressão do vinho que está fermentando e não tem como liberar os gases produzidos (vs. 18-20).
3. Ele exprime sua intenção de não mostrar nenhuma parcialidade, nem de lisonjear (vs. 21-22).
D. Eliú anima Jó a ouvir e responder, se puder (33:1-7).
1. Ele afirma a veracidade do que está dizendo (vs. 1-3).
2. Ele também recorda a Jó sua simples humanidade para com ele, indicando que não o aterrorizará ou o pressionará, como Jó acusou Deus de fazer (vs. 5-7; veja 9:34; 13:21; 23:15).
E. Eliú cita as declarações de Jó (33:8-11).
F. Eliú responde aos clamores de Jó (33:12-30).
1. Parece que Eliú primeiramente castiga Jó porque ele havia sugerido que Deus precisava explicar seus atos; Deus não precisa prestar contas ao homem (vs. 12-13).
2. Eliú afirma, contudo, que Deus de fato fala ao homem com o propósito de instruí-lo (vs. 14-18).
3. Eliú sugere que Deus também usa a dor para castigar e ensinar os homens (vs. 19-30).
a. A aflição de um homem é descrita. A descrição realmente se ajusta ao caso de Jó muito bem (vs. 19-22).
b. Deus mostra sua graça revelando ao homem aflito a razão de seu sofrimento e preservando o homem da morte (vs. 23-26).
c. O homem castigado por Deus e arrependido confessará seus pecados, ao reconhecer a misericórdia de Deus (vs. 27-28).
G. Eliú encoraja novamente Jó a ouvi-lo e a respondê-lo se puder (33:31-33).
A. Eliú apela aos seus ouvintes para que raciocinem com ele (vs. 1-4).
B. Eliú cita as queixas de Jó (vs. 5-9).
1. Jó afirmou sua inocência e acusou Deus de injustiça (vs. 5-6).
2. Eliú mantém que, por suas palavras, Jó juntou-se à companhia dos ímpios (vs. 7-9).
C. Eliú afirma a justiça de Deus (vs. 10-30).
1. É impensável que o Todo-Poderoso cometesse iniquidade; ele recompensa os homens de acordo com suas obras (vs. 10-12).
2. Deus age, de fato, maliciosamente? Se Deus agisse egoistamente, pensando somente em si, o homem pereceria rapidamente porque o homem depende em todos os momentos da bondade de Deus (vs. 13-15).
3. Eliú indica a inconveniência de questionar a justiça de Deus (vs. 16-18).
4. Deus não mostra parcialidade; o rico e o pobre são ambos sua criação (vs. 19-20).
5. Eliú declara que os ímpios não estão escondidos de Deus e que ele os aniquila (21-28). Ele também tem compaixão dos aflitos.
6. Ninguém é capaz de resistir ao seu julgamento (vs. 29-30).
D. Deus não está sujeito ao homem. Parece que Eliú está tentando fazer com que Jó veja que Deus não tem que se comportar segundo os termos dos homens (vs. 31-33).
E. Eliú acusa Jó de impiedade (vs. 34-37).
1. Eliú afirma que tem o apoio dos sábios em sua apreciação da conduta de Jó (vs. 34-35).
2. Eliú acredita que Jó tem falado como ímpio e deverá ser punido como tal (vs. 36).
3. Ele acusa Jó de rebelião e irreverência para com Deus (vs. 37; veja 27:2).
Por que Eliú esperou para entrar na discussão entre Jó e seus amigos?
Por que Eliú está irritado com Jó e com os amigos também?
Que ilustração Eliú usa descrevendo sua ansiedade em dizer sua opinião?
Eliú cita Jó duas vezes. Qual ponto Jó está tentando responder em cada caso?
Que diferença há entre o conceito dos amigos referente a dor e sofrimento, e o de Eliú?
Como Eliú ilustra a justiça e imparcialidade de Deus em 34:16-30?
De que pecado Eliú acusa Jó no fim de seu segundo discurso? Ele está certo? Jó pecou desse modo?
A. Eliú cita as queixas de Jó (35:1-3).
1. A citação no versículo 2 (“Maior é a minha justiça do que a de Deus?”) não parece ser uma citação real de Jó, mas antes a percepção de Eliú da opinião de Jó.
2. Enquanto a citação no versículo 3 também não parece ser uma citação palavra por palavra, ela parece conter o sentido das palavras de Jó em 9:28-31.
B. Eliú replica às alegações de Jó (35:4-8).
1. A referência a “amigos” (v. 4) provavelmente significa outros com a atitude de Jó , antes que seus três amigos Elifaz, Bildade e Zofar.
2. Ele chama a atenção de Jó para o fato de que um Deus transcendente não é afetado (ajudado ou atingido) nem pela justiça do homem nem pela impiedade (vs. 5-7).
3. Eliú não parece estar dizendo que Deus é indiferente ao comportamento do homem (veja 36:5-15).
4. Outros homens são afetados pelo comportamento de um homem (v. 8).
C. Eliú explica porque Deus deixa de aliviar algum sofrimento (35:9-13).
1. Os oprimidos clamam (v. 9), mas Deus não responde (v. 12).
2. Eliú sugere que a razão porque Deus não responde é porque aqueles que clamam freqüentemente o fazem sem intenção de reconhecer a soberania de Deus ou glorificá-lo, pois são muito orgulhosos (vs. 10-12).
D. Eliú repreende Jó (35:14-16).
1. Eliú observa Jó dizer que apresentou seu caso e não pode encontrar Deus para ouvi-lo. Eliú aconselha-o a ser paciente, porque Deus conhece sua situação e agirá (v. 14).
2. Jó disse que ansiava por um encontro face a face com Deus para apresentar seu caso (por exemplo, 23:3-5).
3. Eliú afirma que Jó, porque Deus não agiu rapidamente, entregou-se a conversa vã e tola (vs. 15-16).
A. Eliú reafirma a justiça de Deus (36:1-15).
1. Eliú roga paciência de Jó porque tem mais o que dizer (vs. 1-4). Se Eliú estiver falando de si mesmo no versículo 4, como parece provável, sua arrogância é um tanto irresistível (contudo, veja 37:16 que fala de Deus).
2. Eliú apoia sua afirmação da justiça de Deus descrevendo-a.
a. Ele exalta os justos e deserda os ímpios (vs. 6-7).
b. Se os justos de fato sofrem, sua dor é disciplinar por natureza. Se eles gozarem de prosperidade ou perecerem no futuro, depende deles receberem adequadamente o castigo de Deus (vs. 8-12; observe o mesmo argumento em 33:14-30).
3. Eliú descreve aqueles que não se converterão de seu pecado e retrata o seu fim (vs. 13-15).
a. Observe a similaridade entre o discurso de Eliú aqui e o de Elifaz (cap. 15).
b. “Prostitutos cultuais” é provavelmente uma referência a prostitutos masculinos do templo. É também provável que estes indivíduos fossem homossexuais (veja 1 Reis 14:24; Deuteronômio 23:17).
B. Eliú acautela Jó (36:16-25).
1. Eliú aplica os princípios que acaba de notar a Jó como uma explicação para o sofrimento contínuo de Jó (vs. 16-17).
2. Ele adverte Jó para que sua precipitação não faça com que Deus o destrua subitamente, lembrando que ele, Jó, não poderia impedir tal julgamento (vs. 18-19).
3. Eliú admoesta Jó a escolher suportar seu sofrimento do que voltar-se, em seu desencorajamento, para a iniqüidade (vs. 20-21).
4. Eliú continua advertindo Jó, asseverando implicitamente que ninguém tem direito a ensinar ou admoestar Deus (vs. 22-23).
5. A resposta adequada do homem a Deus é magnificá-lo (vs. 24-25).
C. Eliú ilustra a grandeza e o poder de Deus (36:26 – 37:13).
1. Eliú chama a atenção de Jó para a obra de Deus na natureza, particularmente para o seu domínio do tempo (nuvens, trovão, neve, chuva, vento, etc.).
a. Ele menciona diversos propósitos por trás dos atos de Deus: julgamento ou correção (36:31; 37:13); provisão de alimento (36:31); misericórdia (37:13).
b. Por diversas das suas afirmações (por exemplo, 36:29; 37:5, 7), torna-se aparente que o propósito de Eliú é impressionar Jó com a impotência do homem comparada com o poder de Deus.
2. Em minha opinião, Eliú sustenta belamente e com sucesso sua proposição, “Deus é grande” (36:26).
D. Eliú desafia Jó (37:14-24).
1. Ligado com a parte anterior, Eliú faz a Jó um número de perguntas destinadas ou a mostrar sua incapacidade para entender os atos de Deus ou a impotência de Jó diante de Deus (vs. 14-18).
2. Eliú, com uma ponta de zombaria, pergunta a Jó o que os homens deveriam dizer a Deus. Ele então, afirma que, para os homens falarem ignorantemente seria convidar a destruição, algo que Eliú não deseja fazer (vs. 19-20).
3. Eliú fala da inacessibilidade a Deus, mas afirma que o homem pode confiar em que ele seja justo e que, como resultado, os homens o reverenciem.
4. Eliú afirma que Deus não olha aqueles que são “sábios em seu próprio entendimento”. Pode ser que Eliú fez esta afirmação tendo Jó em mente.
Qual queixa de Jó Eliú cita (35:3)?
No sentido mais restrito, Deus é afetado pela justiça ou pela impiedade do homem? Por quê sim, ou por quê não?
O que Eliú pensa que seja a razão por que Deus deixa de aliviar o sofrimento de alguns homens apesar de seus clamores?
O que Eliú sugere que seja a razão pela qual pessoas justas às vezes sofrem?
Por que Jó não é próspero de novo, de acordo com Eliú?
Qual parece ser o ponto de Eliú em 36:26 – 37:13?
Discuta a resposta de Eliú referente ao sofrimento de Jó, comparado-a com os sofrimentos dos amigos. É sua explanação algo diferente? Na sua opinião, Eliú está mais perto da verdade?
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QUEM SOMOS
Calvin Gardner,
pastor missionário batista enviado ao Brasil pelo Templo Batista em Wooster(EUA). Não somos afiliados com nenhuma convenção, associação ou confraternidade organizada.
Cremos que a independência da igreja é parte da natureza de uma igreja neo-testamentária. Estou sendo enviado por essa igreja para cumprir a minha vocação que Deus me deu. Essa vocação é de organizar igrejas batistas.
Sabemos pelos exemplos do Novo Testamento que a organização de igrejas é feita quando Deus ajunta o Seu povo numa localidade pela autoridade de uma das Suas igrejas. O Seu povo é chamado fora dos seus pecados pela pregação da Palavra de Deus.
Portanto, pregamos o Evangelho a todos orando que Deus possa atingir Seu povo com a mensagem de Cristo e chama-o ao arrependimento e a fé no Senhor Jesus Cristo.
Cremos que Deus tem um povo amado que está perdido e espalhado em todo lugar. Quando a Palavra é pregada, esses amados ouvirão a voz do seu Pastor, virão a Ele e O seguirão (João 10.27). Nosso trabalho então é de arrebanhar estes numa congregação neo-testamentária já com seu pastor particular.
Disponho de uma página com estudos novos frequentamente autualizada. (http://www.PalavraPrudente.com.br/novidades.html)
Site: http://palavraprudente.com.br/
Instituto Bíblico Beréia
Somos o Instituto Bíblico Beréia, uma Obra Missionária, com sede no Rio de Janeiro/Brasil que, com a colaboração de Obreiros Cristãos, investe nas áreas de Cursos Bíblicos, Programas de Rádio e Aconselhamento Cristão.
Nosso objetivo, à semelhança dos Bereianos de Atos capitulo 17 verso 11, é examinarmos as Escrituras com seriedade a fim de percebermos os desígnios de Deus compreendendo melhor Sua Pessoa, Atuação e Programa para a humanidade.
Periodicamente colocaremos notícias e atualidades do IBBeréia e sua equipe de obreiros.
Bem vindo ao Instituto Bíblico Beréia.
Você está ansioso para estudar as Escrituras Sagradas com seriedade e entusiasmo? Quer descobrir as verdades divinas reveladas sem depender somente das interpretações de outros?
Estamos colocando ao seu alcance a possibilidade de um estudo pessoal da Bíblia. Compreendê-la e utilizá-la de modo eficaz é possível! Mas é necessário ir além de uma simples leitura eventual.
Se você está realmente determinado a entendê-la e satisfazer sua fome e sede de conhecer a Deus e sua Palavra, esse é o endereço correto.
Para isso é necessário interesse, disciplina e sinceridade ao se aproximar da Eterna Palavra de Deus.
Contamos com mais de 10 anos de experiência na aplicação de Cursos Bíblicos por Correspondência e possuímos cerca de 12 mil alunos de diversos estados do Brasil e de alguns países do exterior.
Ao longo desses anos temos constatado que a Bíblia é realmente “viva e eficaz”. Muitos de nossos alunos têm encontrado, através de suas páginas, o único caminho que leva a Deus, a saber, Jesus Cristo. Outros têm chegado a uma melhor compreensão dos “Princípios Elementares da Fé Cristã”, nela contidos. E, ainda outros, têm se tornado homens e mulheres mais úteis no serviço cristão fazendo uso da instrumentalidade de nossos cursos.
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