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Este é o sexto de 10 capítulos da série Devocional Deslumbradas aos pés de Jesus.

Esta série de artigos é para preparar sua mente e coração para o que Deus ensinará por meio de sua Palavra na Conferência Fiel Mulheres 2024 nos dias 22 a 24 de março. Clique aqui para saber como garantir sua presença!

Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras. De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava. Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.

(João 8.1-11)

Já andei por muitos caminhos nesta vida. Curtos, longos, lisos e pedregosos. Mas o caminho mais difícil e distante, foi o caminho longe do Salvador.

Quando andamos por nossos próprios caminhos, podemos não notar o quão vazios são os dias, mesmo que sejam cheios de atividades. Quando seguimos nosso próprio coração, não nos damos conta de como agimos orgulhosa e egocentricamente, olhando o pecado dos outros como se ardessem nossos olhos, torcendo o nariz e virando o rosto em desprezo. 

Assim foi com a mulher adúltera (leia João 8.1-11). Pegaram-na no ato, com o marido de outra mulher. Ela estava errada, traindo, mentindo e se deixando ser usada. Era digna de desprezo e de apedrejamento.

Mas, somente ela é trazida para julgamento, mas um adultério não acontece com apenas uma das partes. É preciso duas pessoas para que o adultério seja consumado e a lei de Moisés menciona que ambos deveriam ser castigados (Levítico 20.10).

Por motivos não explicados, o homem é omitido, talvez tenha sido liberado do erro, talvez tenha fugido. Só restou a mulher e seus acusadores, os escribas e fariseus.

Estes eram acusadores não somente da mulher, mas também de Cristo. Viviam procurando motivo para condená-lo, para envergonhá-lo e prová-lo publicamente. A mulher adúltera era só mais uma tentativa de provar a Cristo. Mas, ele é quem põe à prova seus acusadores:

“Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.” João? 8?.7?????

A lei de Moisés, que tentaram aplicar na mulher sem misericórdia e justiça, através de Cristo foi paga por sua retidão e perdão. Os acusadores insistentes e cheios de autojustiça que tentaram encontrar um motivo para condenar a Jesus, saíram emudecidos, condenados por sua própria consciência.

A mulher que fora surpreendida em pecados, agora é surpreendida pela graça maravilhosa que a libertou da condenação, não só dos homens, como também eterna condenação. O destino do seu caminho era de morte, mas agora é de vida!

Eu também já andei por este caminho de morte. Estava desgarrada e perdida, mas Cristo me viu, antes que eu pudesse vê-lo. Antes que eu conseguisse esboçar qualquer palavra para ele, a sua Palavra foi eficaz em minha vida. Eu ouvi a sua voz e não pude deixar de segui-lo. O meu caminho que antes era quebrado, sem rumo e incerto, passou a ter sentido e objetivo.

A minha vida que era como a da mulher adúltera, passou a ser como a da mulher perdoada por Cristo; aquela que, no meio da multidão, não foi apedrejada, nem mais acusada.

Antes, os olhos sobre a mulher eram de desprezo e nojo. Agora os únicos olhos que a fitam, são olhos de amor e perdão. Olhos que a viram antes de ser formada (Salmo 139.16) e que a escolheu antes da fundação do mundo (Efésios 1.4).

Antes eu ouvia: “Aqui se faz, aqui se paga”. De Cristo, eu ouço: “Está pago, vá em paz e não peques mais.” Antes, eu era perdida em meus próprios caminhos, hoje sou deslumbrada nos caminhos da graça de Cristo.

Rogo ao Senhor que você também seja uma mulher deslumbrada pela graça, alcançada em seu caminho e pronta para seguir ao Senhor.

Publicado Originalmente em: https://voltemosaoevangelho.com/blog/2024/02/deslumbrada-pelo-caminho-da-graca/

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