21 jun 2010 
Posted by Irmãos em Cristo 
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Nossa Missão
A Renovação Luterana foi estabelecida para incentivar a renovação espiritual na Igreja Luterana e no corpo de Cristo. Nossa missão é testemunhar da pessoa e do poder do Espírito Santo com ajuda bíblica e prática e, assim, experimentar e compreender o poder do Espírito Santo.
HISTÓRIA DA RENOVAÇÃO
O movimento luterano de renovação espiritual teve início na década de 70, dentro de denominações luteranas tradicionais. O objetivo do movimento sempre foi o de renovar suas igrejas de origem, nunca o de sair delas. Entretanto, alguns grupos de membros renovados sofreram forte resistência e acabaram sendo convidados a se retirar de seu meio.
Com isso, os renovados começaram a se organizar. Na medida que o trabalho foi tomando forma, deu-se início a várias Congregações, já que a renovação estava acontecendo simultaneamente em diferentes regiões do país e continuou a acontecer até aos dias de hoje.
Atualmente, algumas dessas “novas” igrejas têm se unido e formado a Igreja Luterana da Renovação. São Congregações espalhadas por várias cidades do Brasil tais como: RS, SC, SP, ES e RO.
O MINISTÉRIO
Somos uma denominação cristã-evangélica que deseja realizar um trabalho sério e responsável, atingindo os objetivos pré-estabelecidos pelo Senhor Jesus em sua Palavra. Cremos que estes objetivos estão expressos na Bíblia Sagrada que tem pautado nosso ministério, ou seja: Mt 22:37-40 (o grande mandamento) e Mt 28:19-20 (a grande comissão) e se fundamenta em 5 pilares: Evangelização, Comunhão, Discipulado, Serviço e Adoração.
CONFISSÃO DE FÉ
A Igreja Luterana da Renovação crê que as Escrituras Sagradas, constituídas pelos livros canônicos do Velho e do Novo Testamento, são a Palavra de Deus, verbalmente inspirada e, como tal, são a única fonte e norma de fé e vida da igreja.
1. Deus Triuno – Nós cremos num Deus que existe eternamente, que revelou-se a si mesmo a nós em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. As três pessoas são iguais em natureza, poder e glória, e possuem os mesmos atributos. Há somente um Deus, não três (Dt 6:4), que é claramente revelado nas Escrituras como três pessoas distintas (Jô 14:8 e 9; At 5:3 e 9).
2. Criação, queda e salvação do homem – Cremos que o homem foi criado à imagem de Deus, mas através do pecado de Adão todos nós somos pecadores e separados de Deus. Este preparou a salvação como um dom gratuito em Cristo Jesus para todos os homens, mas somente aqueles que recebem este presente pela fé, são salvos. A salvação é obra do Espírito Santo, que toma a Palavra de Deus e aplica ao coração do homem de tal maneira que qualquer que confessar com sua boca a Jesus como Senhor e crer em seu coração que Deus o levantou dentre os mortos, será salvo (Rm 10:8 e 9).
3. A pessoa do Pai – Ao Pai é atribuída especialmente a obra da criação e conservação do mundo (Hb 11:3). Cremos que Deus criou o mundo pela palavra do seu poder, tanto os seres visíveis como invisíveis (Cl 1:16). Cremos que, diariamente, Deus provê tudo de que temos necessidade para conservar a vida por ele criada: comida, água, luz, governo, etc (At 17:27 e 28; Hb 1:3; Gn 50:20). Cremos que Deus faz isso unicamente movido por seu amor por nós (Sl 103:13; Gn 32:9 e 10).
4. A pessoa do Filho – Nós cremos que ao Filho é atribuída especialmente a obra da redenção; cremos na divindade de Cristo – Ele é verdadeiro Deus desde o princípio (Jo 1:1-5 e 14; Cl 2:9); cremos que Jesus deixou a glória do Pai e “se esvaziou a si mesmo” do direito de agir como Deus e assumiu a forma de servo (Fp 2:5-8) e nasceu de uma virgem pelo poder do Espírito Santo (Is 7:14; Mt 1:23; Lc 1:35); cremos que Jesus viveu em um estado de humilhação como um servo revestido de poder pelo Espírito Santo para realizar sinais e milagres (Mt 3:14; Mt 4:1; Mt 12:15-21; Lc 4:14; At 10:38); cremos que no seu sacrifício de vida e morte, Jesus realizou a única expiação, necessária e válida, pelo pecado (Ef 1:7-8; Cl 1:14; At 4:12; 2Co 5:21); cremos na ressurreição corporal de Jesus (Lc 24:1-7; 1Co 15:1-8 e 20); cremos na sua ascensão ao céu em seu corpo e sua presente intercessão pelos santos (At 1:9-11; Rm 3:34; Hb 7:25-26); cremos em sua vinda para Igreja em corpo glorioso e na destruição deste mundo com as suas obras (1Ts 4:13-18; 1Co 15:51-52; 2Pe 3:8-15; Lc 17:26-30; Fl 3:20-21; Hb 9:28; Ap 1:7); cremos que a alma daqueles que tem confiado em nosso Senhor Jesus Cristo para sua salvação não será julgada, mas tem a vida eterna (Jo 3:14-16; Jo 11:25-26); cremos que a alma daqueles que se perdem permanece depois da morte no sofrimento eterno (Jo 8:24; 2Ts 1:8; Hb 9:27); cremos que Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hb 13:8).
5. A pessoa do Espírito Santo – Nós cremos que ao Espírito Santo é atribuída especialmente a obra da Santificação; cremos que o Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade, e que regenera cada crente, operando arrependimento genuíno e uma fé salvadora em Cristo como Salvador (1Co 12:3; Jo 3:5-8; 1Co 6:11); cremos que cada crente nascido de novo é automaticamente habitado pelo Espírito Santo e capacitado para trabalhar em obediência a Jesus como Senhor (Rm 8:9-11); cremos que Jesus Cristo que subiu aos céus, prometeu batizar (revestir de poder, ungir, encher) cada cristão nascido de novo com o poder e os dons do Espírito Santo para que o Corpo de Cristo na terra possa estar equipado para realizar o ministério sobrenatural de Jesus (Mt 3:11; Lc 24:49; At 1:5-8; Lc 11:13; Jo 14:12; 1Co 12:4-11; At 2:38-39).
6. Satanás, os anjos e os demônios – Cremos na existência de Satanás como um ser real, pessoal, mas espiritual (Mt 4:10). Cremos que ele é o príncipe deste mundo (Jo 14:30) e que será julgado e, por fim, lançado no lago que arde com fogo e enxofre (Ap 20:7-10). Cremos nos demônios como anjos caídos causadores de muitos males para a vida das pessoas (Lc 8:27). Cremos nos anjos de Deus como ministradores enviados para serviço (Hb 1:13-14).
7. Cremos que o Novo Testamento ensina sobre a autoridade do crente sobre as enfermidades e os demônios (Mc 16:17-18). Da mesma forma que o Senhor Jesus e os apóstolos lidaram com a doença e o mal, os crentes são chamados a realizarem as mesmas obras (At 10:38 e 16:16-18).
8. Cremos na necessidade de cada cristão ter uma experiência pessoal com Jesus Cristo como Senhor e Salvador, em adição a ter um correto conhecimento em sua mente da doutrina da salvação (Jo 3:3-8; Jo 17:3).
9. Cremos na Igreja como um Corpo em funcionamento, com cada membro ministrando com os dons e graças dados por Deus ao invés de uma organização com pessoas filiadas, a maior parte das quais são meros espectadores assistindo a uns poucos profissionais (Rm 12:6; Ap 1:5-6; Ef 4:11-16; 1Co 14:26-40; 1Pe 2:9).
10. Cremos na necessidade de a Igreja tornar-se santificada, santa, separada do mundo, demonstrando caráter e a vida de Jesus como luz em um mundo em trevas (Ef 5:25-27; 1Co 1:15-16; 1Ts 5:23; 1Co 6:11; 2Co 3:18).
11. Cremos na existência de uma só Igreja, santa e universal, que é o “Corpo de Cristo”, do qual Jesus Cristo é o cabeça, ao qual pertencem todos os cristãos verdadeiros (Ef 1:22-33; Ef 2:19-22; Ef 3:15; Ef 4:15-16; Hb 12:22-23).
12. Cremos que a Igreja visível é o conjunto de todos aqueles que se reúnem em um mesmo lugar para ouvir e praticar a Palavra de Deus, confessam a fé cristã e administram os sacramentos (Batismo e Santa Ceia), entre os quais, além dos verdadeiros cristãos, há também hipócritas (1Co 1:2; Mt 18:17-20; Mt 13:24-30; Mt 13:36-43).
13. Batismo com água – Definição: É a aplicação de água a uma pessoa como cerimônia religiosa colocando-a sob aliança com Deus. É um meio de graça pelo qual a obra do calvário é aplicada a vida da pessoa, identificando-a com Cristo e produzindo remissão de pecados (Rm 6:4; At 2:38; At 22:16).
a) O Novo Testamento ensina que o batismo com água é requerido para todos quantos desejam seguir a Cristo (Mt 28:19).
b) O Batismo deve ser feito em nome do Pai, Filho e Espírito Santo (Mt 28:18-20).
c) O Batismo deve ser um ato público, realizado pela Igreja através de sua liderança estabelecida, e que sua validade e eficácia não depende do local que é feito (rio, piscina, tanque, dentro do templo), nem da quantidade de água usada, nem da forma como é feito.
d) Nem todos os cristãos praticam o batismo com água da mesma forma. As formas mais comuns são aspersão ou derramamento e imersão. A forma não é fundamental e, sim, o ato do batismo. O importante é a pessoa ser batizada. Discutir formas de batismo é o mesmo que dar mais valor ao recipiente do que ao conteúdo.
e) Em decorrência de vivermos cercados de seitas e religiões repletas de crendices, superstições, feitiçarias, espiritismo e idolatrias, as pessoas que se convertem vindas desse meio, para serem membros, devem renunciar qualquer batismo recebido ali e serem, então, batizadas com o batismo cristão (At 19:1-5, 18-20). Além disso, em 1Co 10:14-22 somos advertidos a respeito do altar onde os sacrifícios são oferecidos e o comprometimento com o altar onde são oferecidos.
f) As crianças, filhos dos cristãos, estão aptas para o batismo. Batizamos as crianças pelas seguintes razões:
f.1) O Batismo é um meio de graça para a vida das crianças, é o meio pelo qual a obra do calvário é aplicada à vida das crianças (Rm 6:4; Cl 2:11; At 2:38; At 22:16).
f.2) Não existe nenhuma proibição bíblica para a prática do batismo infantil. Se essa prática fosse condenada, com certeza, teríamos vários esclarecimentos sobre isso.
f.3) O Novo Testamento nos mostra que famílias inteiras foram batizadas (At 16:15; At 16:33-34; At 18:8; 1Co 1:16).
f.4) A Grande Comissão deixada por Cristo se estende também às crianças (Mt 28:19-20):
* As crianças fazem parte das nações.
* Um discípulo é feito através do batismo e do ensino (Pv 22:6).
f.5) O Batismo infantil tipifica a circuncisão do Antigo Testamento.
* A circuncisão era o ato ou rito iniciatório para alguém fazer parte do povo de Deus no Antigo Testamento, era o sinal da Aliança (Cl 2:11-12).
* Se Deus não deixou de fora as crianças na Antiga Aliança, por que as deixaria na Nova?
f.6) As crianças podem crer (Mc 16:16)
* Se afirmarmos que as crianças não podem crer, estamos condenando todas as crianças. Não é este o ensino do Novo Testamento (Mt 19:13-15; Mt 18:5-6; Mt 21:14-17).
* Jesus afirmou que as crianças podem crer nele e que delas é o reino dos céus. Como poderia o reino dos céus ser de alguém que não crê? Se as crianças podem crer, podem ser batizadas.
f.7) A História da Igreja prova que o batismo infantil era praticado pelos cristãos primitivos.
* Hermas (Rm 16:14)
* Irineu (97 AD)
* Justino Mártir (138 AD)
* Orígenes (185 AD)
* Cipriano (250 AD)
* Agostinho, Pelágio, Jerônimo, Crisóstomo, todos estes testificaram da prática do batismo infantil e isto, muito antes de existir o catolicismo romano como tal.
f.8) O Batismo infantil tem influência espiritual divina sobre a criança.
* Ele a identifica com Cristo
* Ele dá legalidade para Cristo atuar na sua vida (direito legal)
* É o sinal da Aliança
f.9) A autoridade espiritual sobre os filhos são os pais
* Quando Deus estabeleceu a Aliança da circuncisão, ele fez com os pais (Gn 17:9-14).
f.10) Aqueles que não batizam crianças, normalmente as apresentam ou dedicam. Discordamos desta prática pelas seguintes razões:
* É uma prática judaica relacionada à saída do povo de Israel do Egito, quando da morte dos primogênitos (Lc 2:22-24; Ex 13:2, 12-15).
* Contemplava somente os primogênitos homens.
* Era segundo a lei de Moisés.
* Exigia sacrifícios de rolas e pombinhos.
* Não se repete em parte alguma do Novo Testamento com cristãos, pois não é cristianismo e sim judaísmo.
*Aqueles que não batizam seus filhos devem esperar, portanto, que eles cresçam e possam manifestar sua fé, batizando-se.
14. Santa Ceia:
a) Cremos que a Santa Ceia é mais do que uma ceia “em memória” (lembrança), mas como Paulo afirma em 1Co 10:16, é a “comunhão” ou “participação” no corpo e sangue de Cristo, com, em e sob os elementos do pão e do vinho, presença real.
b) Cremos que uma participação digna da Santa Ceia requer conhecimento básico do sentido e propósito deste ato, tanto quanto um coração arrependido (1Co 11:27-29).
c) Chamamos bem-vindos a todos aqueles que confessam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, e que em seus corações crêem que Deus o ressuscitou dos mortos (Rm 10:9-10) a participar conosco da Ceia, porque ela é a “Mesa do Senhor”. Este é o sinal de nossa aceitação de todos os verdadeiros crentes como membros do mesmo corpo, a Igreja.
Em breve estaremos publicando estudos que visam mostrar o que o Espírito Santo está fazendo entre os luteranos ao redor do mundo.?
Site: http://www.ilna.org.br/